Poder viajar é óptimo, mas viajar e aliar essa experiência a um aproximação maior à geografia cultural dos lugares é ainda melhor. Mas como conseguir isto? A verdade é que há muito que procuramos abrir o nosso leque de experiências culturais nos destinos que visitamos, pesquisando opções como voluntariado, ajuda ao desenvolvimento ou alojamentos com famílias locais. Às vezes pequenas acções que nos parecem valer pouco, transformam momentaneamente o nosso coração e enchem de alegria o coração e a vida de alguém. Nessa busca por algo diferente e que possa enriquecer as nossas viagens, descobrimos que é possível aprender idiomas em destinos de sonho, tal como chinês em Pequim, Japonês em Tóquio, francês em Paris, ou Alemão em Berlim. Mas o inglês continua a ser, na maior parte do planeta, a língua privilegiada para a comunicação universal. Sendo assim, porque não começar por aí?
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Que tal aprender inglês em Nova Iorque, Chicago, Dublin ou Londres? África do Sul também é uma possibilidade já que há escolas na Cidade do Cabo. Há todo um mundo novo para descobrir. Como já conhecíamos estas cidades e países, resolvemos pesquisar um pouco mais sobre locais mais “fora da caixa” onde se pode aprender idiomas. E eis quando algo de completamente novo surgiu…
Que tal aprender (ou aperfeiçoar) inglês no Hawai? Humm… ficámos entusiasmados, confesso. Pesquisámos um pouco mais e a opção do Alasca (toda a gente sabe que sou apaixonada por glaciares) pareceu-nos ainda mais irresistível. Mas depois surgiu a hipótese da Austrália e Nova Zelândia! Já nos imaginávamos a fazer um itinerário pelo mundo para aperfeiçoar o inglês. A hipótese de aprender idiomas em destinos de sonho parece-nos cada vez mais tentadora.
Viajar pelo mundo é fácil e, apesar da frase parecer um cliché, a verdade é que o é cada vez mais. É fácil deslocarmo-nos em transporte rápido e seguro a grandes distâncias. É cada vez mais rápido e eficiente alcançar diferentes lugares do globo. É cada vez mais barato viajar curtas e médias distâncias (e às vezes até longas). Viajar é cada vez mais fácil e isso torna-se evidente para todos.
Mas os portugueses e brasileiros continuam a ter imensas dificuldades em viajar devido à barreira linguística. As gerações mais novas já têm um nível de inglês muito melhor mas ainda há muita gente a falar com dificuldades, ou com vergonha em falar e, como tal, sente-se inibida em viajar. Se este é o caso, está na altura de aliar o “útil” ao “agradável”. Viajar e, ao mesmo tempo, poder aprender a falar uma língua é uma oportunidade extraordinária de conseguir ter o melhor de dois mundos. Permite conhecer um local de forma mais aprofundada, fruto de um maior tempo de estadia, fazer amigos (locais e outros estrangeiros que frequentam o mesmo curso), conhecer a cultura, os hábitos de vida da população, a gastronomia, etc. Tudo isto enquanto se aprende a falar ou a aperfeiçoar um idioma. Porque não incluir esta opção num programa de Gap Year, onde para além de viajar, pudesse aprender línguas e culturas novas?
Alguns dos destinos dos cursos permitem ficar em residências de estudantes mas há opções muito mais interessantes do ponto de vista cultural, como é o caso do alojamento com famílias locais, uma experiência que permite um contacto linguístico e cultural muito maior. O alojamento não é especialmente caro já que um quarto partilhado com uma ou duas pessoas ronda os 35-100€/semana, com cozinha. As estadias com família incluem o pequeno-almoço e jantar, bem como as refeições ao fim-de-semana.
Há muito que ponderamos fazer um curso de inglês na Austrália mas agora a nossa bússola começa a desviar-se para outros destinos. A Nova Zelândia e o Alasca chamam-nos ainda mais. Já para não falar que ficámos completamente rendidos à ideia de aprender espanhol na Costa Rica! Aqui um curso intensivo com propinas, alojamento e refeições custa 990€. São tantas as hipóteses que andamos aqui às voltas e a bússola parece estar com dificuldade em fixar-se num rumo certo.
A verdade é que, independentemente da escolha que fizermos, sabemos que de futuro, teremos mais esta opção para tornar as nossas viagens ainda mais ricas em cultura e conhecimento.
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Este post foi escrito em colaboração com a EF – Education First mas todas as informações e opiniões aqui expressas são nossas.
Olá! Eu optei pela opção Austrália e não desiludiu, mt pelo contrário. Não dá é para ir por pouco tempo, há tanto para ver, os dois anos que lá passei quase que chegaram, deu para 3/4 do país 🙂
Parabéns pelo blog
wow! Deve ter sido fantástico. Parabéns.