Chegamos a Karakol, vindos de Bishkek, cerca das 13.00h e 1 dia antes do previsto. Tínhamos assim mais tempo para tratar dos pormenores logísticos do trek e do voo de helicóptero e também para relaxar um pouco na cidade, antes da actividade física intensa dos dias seguintes!
Karakol é uma pequena cidade no extremo nordeste do país, perto das fronteiras com o Cazaquistão e a China, e tem um ambiente relaxado, embora misturado com um ar de povoação de fronteira. Foi fundada nos finais do século XIX, aquando da expansão do império russo pela Ásia Central e começou mesmo por ser um aquartelamento militar nas margens do lago Issyk-Kol.
As largas ruas de estilo soviético são ladeadas por casas que raramente ultrapassam os 2 andares e o legado soviético parece ainda bastante presente, mais que não seja pelas estátuas de Lenine ainda vigilantes e com a mão apontando o caminho…
No primeiro dia ficamos numa casa típica de madeira, a Neofit Guesthouse, onde tivemos direito a um quarto com mobília tradicional. No CBT (“Community Based Tourism), uma agência de actividades turísticas que engloba a comunidade local, acertamos os últimos pormenores do trek de 4 dias na região de Altyn-Arashan. É bastante caro (cerca de 220€ / pessoa) e o trek até podia ser feito em autonomia, mas assim temos direito a um guia, um cozinheiro e dois carregadores. Esperamos também desta forma contribuir para a necessitada economia local…
No segundo dia mudamos para o Turkestan Yurt Camp onde ficamos alojados numa yurt, e onde pagamos o resto do voo de helicóptero (ainda que com alguma confusão à mistura): no total, 275 € / pessoa. Pareceu caro na altura, mas valeria cada cêntimo… No entanto, a aparente falta de profissionalismo da agência deixava-nos apreensivos. No Tourist Information, arranjamos um táxi que nos levaria de madrugada ao campo base de onde voaríamos e esperaria por nós. Mais uma despesa, mas substancialmente menor do que nos pediram na agência!
Depois de resolvidas estas questões, tivemos enfim tempo para dar uma volta pela cidade e fazer algumas compras. A cidade em si não tem propriamente atracções turísticas, embora a igreja ortodoxa de estilo russo (feita em madeira e com as típicas cúpulas reconstruídas) e a mesquita que parece um templo budista merecem uma visita.
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