Serras de Aire e Candeeiros… vale a pena a visita? A resposta é sim e muito! Já pensou em visitar a Serras de Aire e Candeeiros? Procura um roteiro para visitar a Serras de Aire e Candeeiros? Então este artigo é para si! O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) é um dos mais belos parques naturais de Portugal, com uma morfologia cársica, onde os calcários são reis e senhores da paisagem. A rocha calcária concede à paisagem das Serras de Aire e Candeeiros particularidades únicas, no que toca às suas formas de relevo, algumas de grande escala, outras de pormenor. Esta situação faz das Serras de Aire e Candeeiros um lugar fabuloso para explorar em Portugal (veja este nosso artigo de lugares obrigatórios a visitar em Portugal).
CONTEÚDOS DO ARTIGO
DICAS PRÁTICAS PARA VISITAR AS SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS
1. DORMIR NAS SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS
Quero pernoitar no PNSAC ou bem próximo, onde me posso alojar?
A cidade de Leiria, Porto de Mós ou Alcanena são, provavelmente os melhores locais para se alojar para visitar a Serras de Aire e Candeeiros e daí partir para explorar os lugares de maior interesse. No entanto, há outros locais que podem ser boas opções para dormir na Serras de Aire e Candeeiros, nomeadamente, Alcobaça, Rio Maior, Ourém ou até Santarém.
- Para dormir em Alcanena e explorar a Serras de Aire e Candeeiros, tem o hotel Eurosol, uma opção boa na cidade.
- Para dormir em Porto de Mós e explorar a Serras de Aire e Candeeiros há belos alojamentos rurais. Há uma casa construída num moinho ou outras habitações locais com piscina e óptimas para o Verão ou passagem de ano.
- Na última vez que estivemos no PNSAC ficámos a dormir em Leiria para explorar a Serras de Aire e Candeeiros, no Hotel São Luís. Foi uma boa opção, especialmente para quem tem carro, porque o hotel é perto de muitos lugares de interesse e tem uma boa relação qualidade/preço. O pequeno almoço era fantástico. Viajei com amigos e num quarto triplo pagámos 25€/pessoa. Mas na cidade há outras belas opções como o Hotel Casa da Nora ou o Aparthotel Beira Litoral, um apartamento com uma vista fantástica sobre o castelo de Leiria.
- Para dormir em Rio Maior e explorar a Serras de Aire e Candeeiros há um moinho de vento convertido em hotel. Nunca lá ficamos mas pareceu-nos muito giro. Gostávamos de experimentar na próxima visita à região.
- Se procura hostels para dormir na zona das Serras de Aire e Candeeiros, há um em Santarém e outro em Alvados.
Para além das cidades, há vários alojamentos rurais nas Serras de Aire e Candeeiros que podem ser boas escolhas. Procure no booking.com porque há alojamentos maravilhosos em Alcaria e Alvados onde poderá desfrutar do espaço rural nas Serras de Aire e Candeeiros.
Gosto de acampar, é possível acampar no PNSAC?
Para além dos hotéis e alojamentos rurais, há parques de campismo nas Serras de Aire e Candeeiros. Numa das nossas viagens de Verão pelas Serras de Aire e Candeeiros, utilizámos dois campings nas Serras de Aire e Candeeiros. O Parque de Campismo do Arrimal, um camping rural pequenino e muito básico. Só quase tinha estrangeiros e sentimo-nos mesmo a viajar num lugar inóspito e longe de tudo. O segundo foi o Parque de Campismo de Pedreiras, bem próximo de Porto de Mós nas Serras de Aire e Candeeiros. São boas opções para os amantes do campismo rural ou viajantes com orçamentos muito limitados nas Serras de Aire e Candeeiros. Há ainda o Parque de Campismo dos Olhos d’Água, junto ao Alviela.
2. VISITAR AS SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS
Qual a melhor forma para explorar o PNSAC e visitar as Serras de Aire e Candeeiros?
A melhor forma de explorar as Serras de Aire e Candeeiros é de carro. Para quem tem automóvel particular é simples, mas se não for o seu caso, é imprescindível alugar carro para visitar as Serras de Aire e Candeeiros. Os transportes públicos entre as localidades das Serras de Aire e Candeeiros são raros e para aceder aos principais locais de interesse vai mesmo precisar de carro.
Que lugares devo visitar nas Serras de Aire e Candeeiros?
1. VISITAR O ALGAR DO PENA
O Algar do Pena é a jóia do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Os algares são cavidades verticais, aquilo a que vulgarmente designamos grutas, mas ao contrário das subterrâneas que são geralmente horizontais, um algar é vertical.
O Algar do Pena é o mais belo das Serras de Aire e Candeeiros e pode ser visitado na companhia do Olímpio, um espeleólogo apaixonado pelo carso. Para visitar o Algar do Pena é impreterível marcar antecipadamente e está sujeito à disponibilidade. Marque porque vale mesmo a pena. É, provavelmente, o mais belo local do PNSAC e das Serras de Aire e Candeeiros. É como uma viagem ao interior da Terra.
Nesta viagem há uma pequena apresentação inicial para contextualizar cientificamente aquilo que vai ver e, depois de equipado com capacete, entrará num elevador que o vai levar até cerca de 40 m abaixo do nível da superfície. A cavidade tem mais de 80 m de profundidade e, se for aventureiro, poderá agendar uma visita completa, que envolve descida com cordas e rappel até à base do algar. O algar está cheio de espeleotemas, como estalactites e estalagmites que decoram o seu interior e faz lembrar uma catedral. Para marcar uma visitar ao Algar do Pena veja aqui como deve proceder nas Serras de Aire e Candeeiros.
2. VISITAR OS CAMPOS DE LAPIÁS DAS SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS
Os lapiás são formas que resultam da erosão dos calcários em contacto com a água. Há vários campos de lapiás nas Serras de Aire e Candeeiros que pode visitar, o campo da Pena Traseira é apenas um exemplo. Basta embrenhar-se num qualquer percurso pedestre pelas serras de Aire e Candeeiros para encontrá-los.
A calcite, mineral de carbonato de cálcio constituinte do calcário, à medida que vai sendo dissolvida pelo dióxido de carbono presente na água vai provocando o alargamento das diaclases de tal maneira que vai dando origem a lapiás. Os lapiás são uma forma rendilhada que se assemelha a um “tabuleiro de xadrez” pois aparece frequentemente numa área de média dimensão a que se designa campo de lapiás e são comuns nas Serras de Aire e Candeeiros.
3. VISITAR OS OLHOS D’ÁGUA DO ALVIELA
Os Olhos d’água do Alviela correspondem a uma zona onde “nasce” o rio Alviela, ou melhor onde existe um contacto litológico e o rio brota à superfície nas Serras de Aire e Candeeiros. Este local é a entrada para um complexo de grutas subterrâneas submersas e onde espeleologistas experientes mergulham. A gruta estende-se pelo menos por 120 metros. Ainda que não possa mergulhar no seu interior, vale a pena ver e conhecer o mais importante fenómeno hidrocársico de Portugal e das Serras de Aire e Candeeiros. Há ali uma bela praia fluvial nas Serras de Aire e Candeeiros.
- Pode ver o nosso artigo detalhado aqui no blogue sobre os Olhos de Água do Alviela para preparar a sua visita às Serras de Aire e Candeeiros.
4. VISITAR O SUMIDOURO DA RIBEIRA DOS AMIAIS
O sumidouro (ou perda) corresponde a um local onde uma linha de água superficial desaparece e passa a escorrer de forma subterrânea, no interior do calcário. Esta situação é típica das rochas calcárias pois são rochas constituídas essencialmente por carbonato de cálcio, que em contacto com a água é dissolvido, criando cavidades verticais (algares) e horizontais (grutas), típicas na região das Serras de Aire e Candeeiros.
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A perda da ribeira dos Amiais é a mais bela de Portugal. É uma cavidade fenomenal nas Serras de Aire e Candeeiros, parece saída de um cenário de filme, onde a água da ribeira vai escorrer através de uma cavidade com mais de 250 metros de comprimento.
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A ribeira volta a aparecer 250 metros à frente, numa ressurgência, já mais perto da nascente dos Olhos d’Água do Alviela (Poço Escuro), dando origem a um canhão fluvial magnífico que se estende até ao Alviela. Pode ver o nosso artigo aqui no blogue cheio de dicas incríveis para visitar a ribeira dos Amiais e não perder pitada.
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5. VISITAR O POLJE DE MINDE
O Polje de Minde é uma depressão fechada e de fundo plano nas Serras de Aire e Candeeiros, delimitada por vertentes abruptas, uma delas uma escarpa de falha de origem tectónica. O polje é bem visível da auto-estrada A1, e tem 4 km de comprimento e quase 2 km de largura máxima. O fundo plano do polje é muito fértil devido aos sedimentos areno-argilosos e, como tal, a população há séculos que ali pratica agricultura. Há algumas ressurgências de água, que muito apoiam a irrigação dos terrenos agrícolas. No Inverno, o polje inunda com muita facilidade devido aos sedimentos que impermeabilizam o solo.
6. VISITAR O PLANALTO DE SANTO ANTÓNIO
O magnífico planalto de Santo António é uma bela paisagem portuguesa, típica do centro do país e das Serras de Aire e Candeeiros.
Percorrê-la é muito interessante, nomeadamente para contemplar os elementos paisagísticos típicos da região, como os muros de pedra calcária, empilhados para libertar o solo da rocha. É também muito típico os pequenos muros a envolverem as oliveiras plantadas nos campos agrícolas.
7. VISITAR A DISJUNÇÃO PRISMÁTICA DE PORTELA DE TEIRA
Pode não ter a fama da Calçada dos Gigantes, na Irlanda do Norte, ou dos prismas basálticos de Hidalgo, no México, ou ainda dos prismas da Islândia, mas a par com os prismas basálticos de Pico Ana Ferreira, no Porto Santo, são dois belos exemplares de disjunção colunar prismática em Portugal. Este afloramento basáltico está associado ao vulcanismo da região de Lisboa durante a formação da Bacia Terciária do Tejo e do Sado.
8. VISITAR A FÓRNEA DE ALVADOS
A Fórnea de Alvados não se situa em Alvados mas sim em Alcaria. A fórnea é um anfiteatro natural erodido nos calcários e a sua génese resulta da combinação da erosão fluvial, na cabeceira da ribeira da Fórnea, e da existência de depósitos de vertentes cascalhentos, que testemunham paleoclimas mais frios. Uma das panorâmicas mais impressionantes da Fórnea é através do trilho PR6 nas Serras de Aire e Candeeiros.
9. VISITAR A GRUTA DE ALVADOS
A gruta de Alvados é um dos ex-libris do carso em Portugal e situa-se nas Serras de Aire e Candeeiros. Descoberta em meados do século XX, foi desde logo explorada por espeleólogos e cientistas.
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A gruta é verdadeiramente fenomenal e visitá-la é obrigatório em qualquer visita às Serras de Aire e Candeeiros.
10. VISITAR A GRUTA DE SANTO ANTÓNIO
Esta foi a primeira gruta aberta ao público em Portugal, e está bem próxima da gruta de Alvados, nas Serras de Aire e Candeeiros.
Aberta a visitas turisticas desde 1971, atrai imensos turistas nacionais e estrangeiros, embora sejam raras as filas. É um local obrigatório a visitar nas Serras de Aire e Candeeiros.
11. VISITAR AS GRUTAS DE MIRA DE AIRE
As grutas de Mira de Aire correspondem a um sistema de cavidades subterrâneas vasto e complexo, das quais a mais acessível é a gruta de Moinhos Velhos, nas Serras de Aire e Candeeiros.
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Foi ali que os grandes espeleólogos portugueses começaram a explorar o carso português e é também por isso uma das grutas mais conhecidas nas Serras de Aire e Candeeiros.
12. VISITAR AS PEGADAS DE DINOSSAURO NA PEDREIRA DO GALINHA
A pedreira do Galinha, nas Serras de Aire e Candeeiros, é o melhor local em Portugal para testemunhar as pegadas de dinossauros tão comuns no Maciço Calcário Estremenho e um pouco por toda a Orla Meso-Cenozóica.
As pegadas dos dinossauros designam-se por equinofósseis, e são marcas da progressão dos dinossauros saurópodes numa lama de sedimentos da região e que ficaram fossilizados aquando da transformação destes materiais em rochas sedimentares.
Há cerca de 20 trilhos de pegadas fossilizados, um dos quais com quase 150 metros de comprimento, fazendo deste local um dos mais importantes do mundo.
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13. VISITAR AS LAGOAS DO ARRIMAL NAS SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS
As duas lagoas do Arrimal, a grande e a pequena, são depressões naturais que resultam da erosão dos calcários, designadas por dolinas nas Serras de Aire e Candeeiros. Estas dolinas foram ocupadas por água da chuva que aí permanecem devido às argilas que impermeabilizam os calcários. Hoje as lagoas já foram impermeabilizadas artificialmente pois a presença de água para abastecer as populações é muito importante numa região onde não há praticamente água superficial.
14. VISITAR AS SALINAS DE RIO MAIOR
As salinas de Rio Maior correspondem a uma área onde existe halite, um mineral de cloreto de sódio que compõe a rocha de salgema que existe naquela região. A água salgada já é conhecida há séculos e desde muito cedo foi explorada na região para a produção de sal.
As técnicas artesanais permitiam trazer a água salgada para a superfície, estende-la em tabuleiros e depois de evaporada a água, extrair o sal e o comercializar. As salinas ainda funcionam e o sal marinho está cada vez mais na “moda”, especialmente a flor-de-sal. Há ali um Centro de Interpretação onde vale a pena entrar e ouvir as explicações da Dona Lurdes, que através das palavras de forma muito descontraída nos leva a viajar pelas Serras de Aire e Candeeiros.
Se visitar as salinas na altura do Natal não perca os Presépios de Sal. Veja o nosso video.
15. VISITAR O CARSOSCÓPIO DAS SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS
O Carsoscópio é o Centro de Interpretação do relevo cársico nos Olhos d’Água do Alviela, um dos mais impressionantes apontamentos geográficos das Serras de Aire e Candeeiros. Para compreender as formas de relevo nos calcários é bom começar a visita por um centro de interpretação e assim ter uma explicação, ainda que simples, sobre aquilo que vai ver. Fará uma viagem pela origem do Maciço Calcário e perceberá melhor as formas típicas, bem como a biodiversidade existente nas grutas, nomeadamente os morcegos. Perceberá também a importância das águas na região. Se for estudante ou professor, a visita é gratuita.
Adoro andar a pé e ouvi dizer que há trilhos magníficos nas Serras de Aire e Candeeiros. Que trilhos não posso perder?
1. Trilho PR1 (ALCANENA) Olhos de Água do Alviela
Este é um dos mais pequenos mas um dos mais belos trilhos nas Serras de Aire e Candeeiros. O trilho começa nas nascentes dos Olhos d’Água do Alviela, ao lado do Carsoscópio. O trilho é magnífico e permite ver a paisagem cársica das nascentes do Alviela, assim como o canhão fluvial da ribeira dos Amiais, a perda (ou sumidouro) da ribeira dos Amiais e algumas formações cársicas de pormenor pelo caminho. O ideal é fazer o trilho a caminho da perda da ribeira dos Amiais pelo trilho marcado, mas no regresso, desça pela ressurgência e canhão fluvial e, se houver pouca água, pode fazer o percurso pelo canhão fluvial até chegar aos Olhos d’Água (embora não seja permitido).
- Ponto de partida e de chegada: Olhos d’Água do Alviela, junto ao edifício da EPAL
- Extensão: 2 km
- Duração: 1 h
- Dificuldade: baixa
2. Trilho PR6 (PORTO DE MÓS) Fórnea
Este é um dos mais famosos trilhos da região das Serras de Aire e Candeeiros, já que permite ver um anfiteatro natural no Maciço Calcário Estremenho. O trilho é pequeno e fácil. Deve deixar o carro estacionado na berma da estrada que liga Porto de Mós a Alvados, perto do café da Bica. O trilho está sinalizado mas não tem nada que enganar.
- Ponto de partida e chegada: junto ao Café da Bica (Alcaria)
- Tipo de percurso: linear
- Extensão: 2 Km
- Duração: 1h
- Dificuldade: média
3. Trilho PR1 (RIO MAIOR) Marinhas de Sal
As salinas de Rio Maior são o lugar ideal para caminhar e explorar a pé estes pequeno percurso. A principal atracção são as Marinhas de Sal, uma mina de salgema. O percurso percorre a parte lateral das salinas (há uma opção mais curta para quem só quer explorar as salinas e que demora cerca de 30 minutos) e depois entra na área rural envolvente, chegando à Fonte da Bica e ao vale tifónico, uma estrutura diapírica.
- Ponto de partida e chegada: salinas de Rio Maior
- Tipo de percurso: circular
- Extensão: 3 km
- Duração: 1h30
- Dificuldade: baixa
4. Trilho PR1 (SANTARÉM) Algar do Pena
Não coloque “Algar do Pena” no google maps! Se o fizer não vai lá ter. Fica o aviso. Depois de Porto de Mós siga as sinalizações da estrada. Está bem indicado. Quando chegar ao parque de estacionamento do Centro de Interpretação Subterrâneo da Gruta – Algar do Pena (CISGAP), estacione e siga as indicações do percurso PR1. É um percurso circular com cerca de 9 km e dificuldade baixa. Este trilho pela parte sul do planalto de Santo António permite-lhe ver campos de lapiás, pias e dolinas, formas típicas dos calcários nas Serras de Aire e Candeeiros, o Covão dos Porcos, uma área agricultada e agora voltada ao abandono. É um percurso ideal para combinar com a visita ao Algar do Pena e para conhecer as Serras de Aire e Candeeiros.
- Ponto de partida e chegada: CISGAP
- Tipo de trilho: Circular
- Extensão: 9 km
- Duração: 3 h
- Dificuldade: baixa
Quero experimentar alguma da gastronomia típica da região, onde posso comer nas Serras de Aire e Candeeiros?
Há alguns bons restaurantes na zona das Serras de Aire e Candeeiros. Daqueles que conhecemos, podemos mesmo recomendar os seguintes restaurantes nas Serras de Aire e Candeeiros:
- DOM LAMBUÇAS – Uma tasca/petiscaria no coração da Serra de Aire e Candeeiros, na povoação de Alcaria. Serve refeições ao almoço e ao jantar e tem um ambiente relaxado, típico e muito característico. Prove as favas guisadas ou o naco estufado com castanhas. É um local económico para comer, rondando os 10€/pessoa.
- CANTINHO DA SERRA – Mais um bom restaurante de comida tradicional portuguesa bem próximo das salinas de Rio Maior. As entradas são o ex-libris do restaurante e se deixar, moelas, pezinhos de porco, presunto, queijo, ovos mexidos, morcela e ananás vão encher a sua mesa. A espetada de porco preto e o cabrito assado no forno são muito bons, bem como a ginginha servida no final da refeição. Prove também o mix de frutas em calda de sobremesa. A refeição ronda os 15€/pessoa.
- TERTÚLIA DO MARQUÊS – Este é um pequeno restaurante em Leiria e com um bife da casa maravilhoso. Carne de boa qualidade e bem confeccionada. Gostámos muito e repetiríamos. O vinho da casa também não é mau. Pagámos cerca de 14€/pessoa.
Se gosta de explorar as melhores Serras de Portugal temos alguns artigos que vai gostar de descobrir
- Serra da Lousã – Um artigo cheio de dicas maravilhosas para explorar a Serra da Lousã, com roteiro dia-à-dia para um fim de semana prolongado.
- Serra do Montesinho – Um artigo cheio de dicas maravilhosas para uma bela escapadinha pelo norte de Portugal bem próximo de Bragança.
- Serras de Aire e Candeeiros – Um artigo com um roteiro maravilhoso para explorar as paisagens calcárias de Portugal.
- Visitar a Serra do Gerês – Um artigo com as melhores dicas para visitar o Gerês e a serra, com dicas para trilhos, piscinas naturais, restaurantes e alojamentos.
- Serra da Freita – Um artigo com as melhores dicas para visitar e aproveitar a maravilhosa Serra da Freita, no centro de Portugal.
- Serra do Açor – Um artigo com um roteiro e dicas para visitar a Serra do Açor em 2 ou 4 dias.
- Serra do Alvão – Um artigo sobre a Serra do Alvão e as maravilhas deste território.
Uau! Eu tive a oportunidade de visitar as Grutas de Mira de Aire e fiquei já impressionada. Agora quero fazer uma visita com mais calma, para conseguir ver mais das atrações que vocês falam no post. Só lugar maravilhoso!
Muito obrigada. A Serra de Aire e Candeeiros é mesmo maravilhosa e vale a pena uma nova visita.
Tendo o concelho de Torres Novas grande parte da serra de Aire, fico surpreso em não ser mencionada neste artigo, apenas se refere às pegadas dos dinossauro, mas sem mencionar que estão no concelho de Torres Novas e foram descobertas por Torrejanos, existe tantas e tão bonitas coisas no Concelho e já agora somos de interior mas é existem vários tipos de alojamentos e restauração condigra.
Obrigada António pelo comentário. Como pode perceber, nós não somos uma empresa nem somos pagos pelas câmaras para escrever estes artigos. Se fossemos podia encontrar aqui informação sobre o município que pretende. O que fazemos é visitar os lugares e partilhar as nossas dicas. Só partilhamos os lugares que conhecemos. Se, neste artigo, não tem nada sobre Torres Novas é porque não conhecemos, pois priorizamos outros lugares que achamos mais interessantes. Lamento, mas é a verdade. Talvez um dia, com mais tempo, possamos voltar e conhecer outras áreas.
Olá! Muito obrigada pelas sugestões de lugares a visitar. É uma excelente forma de nos orientarmos em locais desconhecidos.
Li o texto com muita atenção e interesse e por isso detetei um pequeno erro relativamente às pegadas de dinossauro na Pedreira do Galinha. Tratando-se de vestígios da atividade orgânica desses seres vivos, as pegadas designam-se por icnofósseis (em vez de “equinofósseis” como está escrito no texto).
Agradeço o excelente texto e mais uma vez agradeço este trabalho!
Obrigada pelo reparo, Sónia.
Olá Carla, parabéns pelo texto. Gostaria apenas de referir uma pequena correção: as fotos que se encontram no ponto 11 não são das Grutas de Mira de Aire, mas sim das Grutas de Santo António.
Obrigado
Obrigada, Óscar. Deve ter sido falha minha. Muito obrigada pela atenção.
Excelente trabalho. Fiquei com imensa curiosidade e vontade de conhecer. Muito obrigada.
Obrigada, Cláudia, vale mesmo a pena uma visita ao Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. É lindo.
Achei um bom artigo mas faltou um lugar para visitar: Cabeço de Sta Marta, situado na freguesia de Moitas Venda, no concelho de Alcanena. Para além de ser um miradouro natural fantástico tem ainda uma pequena capela com muita história. O cabeço é também o início da serra dos Candeeiros. Visitem.
Obrigada pela sugestão. Fica sempre algo por ver, é verdade.
Experimente estudar a diversidade de espécies de orquídeas selvagens que por cá há… O PBSAC é tão só a região do país com maior variedade de espécies.
Grato pelo excelente trabalho
Obrigada pela sugestão. Maravilhosa.
Artigo bastante interessante. Mas condeno o facto de ignorar Fátima, a proximidade da cidade à serra (muito mais próximo que Leiria), e a sua oferta hoteleira extensa, muita dela com qualidade e a baixo preço, como alternativa de alojamento! Além de dois pontos de interesse que inclusivé ficam no caminho entre Fátima e o coração do PNSAC: Grutas da Moeda e Pia do Urso.
Olá Miguel, obrigada pelo comentário. Mas como sabe, Fátima, Gruta da Moeda e Pia do Urso ficam fora do PNSAC.
Bom e completo artigo! Parabéns! Só um apontamento, o sal das salinas de Rio Maior é sal de fonte salina, e não marinho, como sugerem.. é único no nosso país. Obrigada
Obrigada, Marisa, pela correcção.
Adorei o post e o lugar. Adoraria ver de perto as grutas, o olho d’água e a salina. Só acho uma pena os transportes públicos serem escassos, pois nem todo viajante dirige
È mesmo, mas nas zonas mais remotas tem que ser assim.
Que lugares maravilhosos! Pelas fotos já da pra imaginar o quanto é bom visitar! Adorei as dicas, vou salvar aqui pra uma próxima visita ao país. As fotos estão incríveis!
Obrigada, Robba. 😀
Aqui está uma viagem na minha terra 🙂 fantástico o relato e o passeio. Como geóloga este é um local que me fascina! É também o local das muitas caminhadas dos escuteiros eheh e muitos passeios de mota hoje em dia. Obrigado por divulgarem a nossa terra!
Obrigada nós, Patrícia, por sermos sempre tão bem recebidos por essas serras. Quando voltar já sei a quem pedir dicas de “tascos” 😀
Tascos é bom lol e a Tasquinha da D. Maria perto de Alcaria para a próxima merece uma passagem! um tasco à moda antiga 🙂 qualquer coisa, aqui pela Batalha também se arranja um pão com manteiga :p
Vou averiguar isso, Patrícia. A próxima vez que for aviso. bjs
Muito bom o post! desconhecia os atrativos dessa região e estou já encantada com tanta beleza natural e tantos sitios incríveis para se conhecer!
vou guardar este post como referência futura pois Portugal está nos meus planos pro próximo ano e com certeza vou querer conhecer essa região.
Obrigada pelo feedback, Simone. 😀
Uau! Estou encantada com tudo isso. Não tinha noção do qual lindo era! Preciso fazer um roteiro desse jeito. Deve ser incrível ver tudo isso ao vivo! Obrigada pelas dicas.
Obrigada, Keul. 😀
Olha eu como habitante e transeunte desta região dou vos os parabéns ! Muito bom, e ainda por cima com o vosso olho técnico de sabedoria, obrigado, até eu fiquei a apreciar ainda mias toda aquela região, o saber puxa, e há coisas que não sabia, não tenho problemas nenhuns em admitir. Pronto, com isto tudo agora fiquei com vontade de explorar melhor a zona.
Francisco, é mesmo assim. Às vezes temos muito para descobrir nas “viagens na nossa Terra”. Até nós temos imensas coisas que não conhecemos aqui ao lado de casa. 😉
Nossa, quanta coisa pra fazer! Fiquei realmente impressionada. Portugal está definitivamente na lista das próximas viagens e vou fazer questão de incluir essa região belíssima. Poder acampar é um plus, já que eu adoro!!! Muito legal. Já guardei o post! 😉
Obrigada, Alessandra.
Um amigo português já tinha me falado sobre o Monumento das Pegadas de Dinossauro e das cavernas na Serra de Aire, mas não sabia que havia tantas grutas! Deve ser fantástico!
É maravilhoso. Se vier a Portugal tem que dar uma saltada lá para conhecer. Vale a pena.
Ponderei explorar a região este Verão mas, por causa dos trágicos incêndios, acabei por adiar. Para além de conhecer mal a região, ainda não levei o meu pequeno explorador a uma gruta. O seu post será muito útil para quando planear uma visita por lá
Não ardeu quase nada neste parque. Por isso continua lindo. 😀
Não sabia desse outro lado de aventura de Portugal. Ual, que paisagens lindas e que caverna interessante. Adorei o post!
Obrigada, Victoria. 😀