O sol já desce no horizonte quando o nosso carro pára na praia da Zambujeira do Mar. As cores alaranjadas do pôr-do-sol começam a iluminar o céu e estamos mesmo em frente ao mar, por cima da arriba. Atrás de nós está o Hakuna Matata Hostel e é lá que vamos descansar nos próximos dias.
Hakuna Matata Hostel
Fizemos a reserva do Hakuna Matata Hostel pela internet com alguns dias de antecedência e quando chegamos, o João, o dono, estava à nossa espera com um sorriso na cara. Conversamos um bocado, conhecemos o Hakuna Matata Hostel e ficamos. Não havia qualquer razão para não ficar no . O Hakuna Matata Hostel é maravilhoso e o nosso quarto é encantador e acolhedor. Parece que estamos em casa.
Porque escolher um hostel na Zambujeira do Mar
Temos tv, wi-fi, cozinha e até um magnífico terraço para tomar o pequeno-almoço pela manhã ou beber um copo ao final do dia no Hakuna Matata Hostel. Como sempre, nós privilegiamos os hostels com cozinha. São sempre uma mais valia nas viagens porque nos permitem ser ainda mais independentes. A juntar à cozinha, desta vez até temos um grelhador com carvão na varanda que permite fazer uns grelhados de peixe monumentais ao final do dia. Passamos quatro dias maravilhosos a explorar a costa alentejana na Zambujeira do Mar e um dos segredos do sucesso foi a escolha do alojamento. O Hakuna Matata Hostel é quase uma casa particular, acolhedora, mas que ao mesmo tempo dividimos com outros viajantes. A maioria são estrangeiros que por aqui passam enquanto fazem a Rota Vicentina a pé.
O que fizemos quando estivemos no Hakuna Matata Hostel
Aproveitamos para realizar algumas etapas da Rota Vicentina começando na Zambujeira do Mar no Hakuna Matata Hostel. De manhã, comprávamos pão alentejano na padaria por trás do hostel. No terraço, tomávamos o pequeno-almoço com o pão quentinho e depois preparávamos as sandes para o dia. Com a mochila do dia preparada, estávamos prontos para as caminhadas. Os dias foram passando e nós íamos conhecendo as praias da costa alentejana.
No Hakuna Matata Hostel conhecemos um turista norte-americano que está de férias em Portugal e uma uruguaia que viaja com um sueco. Tudo boa gente. Num dos dias fizemos o trek com a uruguaia e com o americano. O Hakuna Matata Hostel tem esta vantagem, permite-nos conhecer gente interessante.
Marcela, a nossa amiga uruguaia, é filha de um revolucionário uruguaio que foi exilado na Suécia durante a ditadura. É uma pessoa encantadora e com uma história de vida verdadeiramente impressionante. Partilhamos histórias e conversamos imenso sobre o passado e futuro do Uruguai. Incontornável foi também a situação política na Europa.
Evan, o norte-americano, é professor de música na Bronx e vive em Manhattan. Ser professor nos EUA não é fácil (isto nós já sabíamos) mas não imaginaríamos que fosse possível sobreviver às histórias que Evan nos contou. Brincávamos com estas histórias e em tão de brincadeira a Carla perguntava-lhe:
– E porque continuas a ser professor? Eu já estaria com a cabeça completamente “frita”!
A resposta nunca chegamos a perceber. Acho que nem ele sabe responder. Talvez ainda ande à procura da resposta certa.
O Hakuna Matata Hostel tem dois espaços distintos: nós ficamos no espaço I, uma casinha pequena bem no centro da aldeia e muito típica. O espaço II é bastante maior e com mais comodidade, sendo que a cozinha é muito maior, assim como o espaço comum. Os quartos duplos são também mais espaçosos no espaço II. Já os dormitórios são bastante semelhantes. Tanto um espaço como o outro são muito próximos do centro e da praia (coisa para 1 minuto a pé). 😉
Os nossos dias no Hakuna Matata Hostel foram passando e o tempo voou. Quando nos despedimos da Zambujeira já vínhamos com saudade. Saudade do hostel, saudade da aldeia, saudade da rota, saudade das praias, saudade dos cheiros, saudade desta região maravilhosa de Portugal: o Alentejo. Podem marcar o Hakuna Matata hostel no Booking. Não perca tempo.
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