ROTA DO ROMÂNICO no Vale do Sousa | As origens de Portugal

ROTA DO ROMÂNICO NO VALE DO SOUSA | As origens de Portugal

A Rota do Românico no Vale do Sousa transporta-nos para a época da fundação da Nacionalidade, e ilustra a importância do território delineado pelos vales dos rios Sousa, Douro e Tâmega, da nobreza e das ordens religiosas na construção de Portugal. Foi neste território da Rota do Românico no Vale do Sousa que famílias senhoriais e ordens religiosas ajudaram a construir Portugal, e é essa história que está plasmada em 58 monumentos românicos, erguidos entre os séculos XI e XIV, num conjunto variado que compreende mosteiros, igrejas, capelas, memoriais, pontes, castelos e torres senhoriais. A Rota do Românico no Vale do Sousa tem os seus monumentos distribuídos pelos concelhos de Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende.

Se gosta de roteiros e rotas para explorar Portugal, não pode perder estes nossos artigos aqui no blogue:

A expansão da arquitectura românica em Portugal coincidiu assim com o tempo da formação do país, e foi na bacia do rio Sousa que, a partir dos centros de Porto, Coimbra e Lisboa, se disseminou no Norte de Portugal, estendendo-se aos vales do Douro e Tâmega. Foi precisamente à Rota do Românico no Vale do Sousa que nós decidimos dedicar um fim-de-semana.

A Rota do Românico em Portugal tem então três áreas distintas e a Rota do Românico no Vale do Sousa é apenas uma delas. Como já as fizemos às três, partilhámos aqui no blogue as dicas práticas com roteiro e indicações de alojamentos e restaurantes para cada uma delas.

Este percurso pela Rota do Românico no Vale do Sousa compreende 19 monumentos, iniciando-se no Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, em Felgueiras, e terminando no Memorial da Ermida, em Penafiel, passando também pelos concelhos de Lousada, Paços de Ferreira e Paredes. Seguem-se dicas gerais e uma breve referência aos locais que visitámos na Rota do Românico no Vale do Sousa.

Para mais informações sobre cada monumento pode consultar o Guia da Rota do Românico, em formato digital pdf e que pode ser descarregado aqui.

DICAS para a ROTA DO ROMÂNICO no VALE DO SOUSA | Portugal

DICAS GERAIS PARA A ROTA DO ROMÂNICO NO VALE DO SOUSA


1. Levante o seu passaporte da Rota do Românico no Vale do Sousa. Parte da beleza e divertimento desta aventura pela Rota do Românico no Vale do Sousa parte desta ideia genial. O passaporte da Rota do Românico no Vale do Sousa permite-lhe colocar um “visto” em cada monumento visitado e ao mesmo tempo responder a uma questão sobre esse monumento da Rota do Românico no Vale do Sousa. Nas duas primeiras páginas do passaporte da Rota do Românico no Vale do Sousa há um glossário sobre a arquitectura românica.  Não perca esta experiência do passaporte da Rota do Românico no Vale do Sousa. Os passaportes da Rota do Românico no Vale do Sousa podem ser recolhidos nos postos de turismo e em alguns hotéis da região da Rota do Românico no Vale do Sousa.

2. A maioria dos monumentos da Rota do Românico no Vale do Sousa estão fechados (este é o principal aspecto negativo da Rota do Românico no Vale do Sousa). Para visitar o seu interior terá duas opções. A primeira, e que exige preparação prévia, é agendar a sua visita com pelo menos três dias de antecedência e marcar a visita aos monumentos no site da Rota do Românico no Vale do Sousa. Esta visita tem um custo de 4.50€. A segunda opção é tentar apanhar as horas de início e final de oração nos igrejas e mosteiros quando fizer a Rota do Românico no Vale do Sousa. Esta situação é impossível de aplicar a todos os monumentos do percurso na Rota do Românico no Vale do Sousa.

3. Para fazer o percurso da Rota do Românico no Vale do Sousa precisa de transporte particular. Não há transportes públicos na Rota do Românico no Vale do Sousa. Se não tiver carro pode alugar carro para fazer a Rota do Românico no Vale do Sousa aqui.

DICAS para a ROTA DO ROMÂNICO no VALE DO SOUSA | Portugal

ROTEIRO 2 OU 3 DIAS NO VALE DO SOUSA


PRIMEIRO DIA NA ROTA DO VALE DO SOUSA

No primeiro dia da Rota do Românico do Vale do Sousa é aconselhável começar por uma das extremidades do percurso sugerido pelo projecto Rota do Românico, pois isso permite-lhe fazer uma viagem descansada já que todo o percurso da Rota do Românico do Vale do Sousa está muito bem sinalizado. Aparecem frequentemente sinais indicativos “Rota do Românico” e a indicação para cada um dos monumentos a visitar a seguir está sempre sinalizada na estrada da Rota do Românico do Vale do Sousa. Isto facilita a navegação na Rota do Românico do Vale do Sousa. Caso não tenha ainda o mapa disponibilizado pela Rota do Românico do Vale do Sousa, procure-o em qualquer posto de turismo da região, ou num hotel ou restaurante do lugar onde vai iniciar o percurso da Rota do Românico do Vale do Sousa.

1. Mosteiro de Santa Maria do Pombeiro

A 1 de agosto de 1112, D. Teresa (1080-1130), mãe de D. Afonso Henriques (r. 1143-1185), concede carta de couto ao Mosteiro, tornando-o terra privilegiada com justiça própria na pessoa do seu abade. A construção da Igreja tal como hoje se apresenta, apesar de muito reformada nos séculos XVII e XVIII, corresponde à obra da época românica, provavelmente iniciada no último quartel do século XII, mas só terminada nas primeiras décadas do século XIII. À fachada ocidental foram acrescentadas duas torres que já estavam erguidas em 1629. No seu interior, merece atenção a escultura de Santa Maria.

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Na área envolvente ao Mosteiro de Pombeiro são diversos os motivos de interesse cultural e paisagístico na Rota do Românico do Vale do Sousa. Junto ao Mosteiro, o aqueduto de Pombeiro merece uma atenção especial na Rota do Românico do Vale do Sousa. Do século XVIII, é um elemento arquitectónico que se destaca pela sua estrutura em arcos de volta perfeita. Partindo, de seguida, na direcção do Núcleo Rural do Burgo, vai deparar-se, pouco depois, com a fonte de Santa Bárbara. Foi construída pelos monges beneditinos de Pombeiro. Embelezava a Via Sacra e saciava a sede aos peregrinos que visitavam o Mosteiro e, provavelmente, também aos que se dirigiam a Compostela.

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O Núcleo Rural do Burgo, localizado a cerca de 800 metros do Mosteiro, foi classificado como Aldeia de Portugal pela Associação do Turismo de Aldeia. Nesta povoação, numa atmosfera quase medieval, predominam as construções tradicionais em granito. Entre elas, destacam-se o Paço de Pombeiro, agora convertido em unidade de turismo de habitação, e o antigo seminário de Santa Teresinha.

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2. Igreja de São Vicente de Sousa

Na fachada principal, orientada a ocidente, abre-se o portal inserido em estrutura pentagonal e saliente à fachada, para que o pórtico possa ser mais profundo. O cuidado na sua decoração constitui uma forma de simbolizar a entrada como Porta do Céu. Como era habitual nas construções medievais, os claustros situavam-se, por norma, do lado sul, porque é o lado do sol, mais quente, organizando-se à sua volta os outros aposentos monásticos, como a casa do capítulo, o refeitório e o dormitório, entre outros elementos. O lado norte era destinado aos rituais funerários e à tumulação, por ser o lado sombrio, da noite e da morte na Rota do Românico do Vale do Sousa.

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3. Igreja do Salvador de Unhão

É mais um dos mais belos exemplares da Rota do Românico do Vale do Sousa. O portal principal, de excelente qualidade, apresenta um conjunto de capitéis vegetalistas considerados entre os mais bem esculpidos de todo o românico do Norte de Portugal. Apesar das transformações que foi recebendo ao longo do tempo, conservou-se a epígrafe que regista a dedicação da Igreja, de 1165. Do século XVIII deverá datar a torre sineira incorporada na fachada principal. No seu interior, encontra-se uma escultura representando Nossa Senhora do Leite. É mais um belo exemplar da Rota do Românico do Vale do Sousa.

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4. Ponte da Veiga

Situada na freguesia do Torno, em Lousada, a Ponte da Veiga une as margens do rio Sousa entre os lugares de Rio e Cachada na Rota do Românico do Vale do Sousa. De um só arco, ligeiramente quebrado, constitui o exemplo de travessia gótica, cujo período de edificação se situará na primeira metade do século XV. A sua fundação pode ligar-se ao Mosteiro de Pombeiro, que aqui possuía direitos e propriedades. Por toda a Europa, durante a Idade Média, os monges foram responsáveis pela construção de pontes. Em Portugal, temos o exemplo maior de São Gonçalo de Amarante fora da Rota do Românico do Vale do Sousa.

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5. Igreja de Santa Maria de Airães

Constitui um significativo exemplar da longa permanência do padrão construtivo da época românica nesta região da Rota do Românico do Vale do Sousa. O aspecto tardio de alguns elementos, como os capitéis do portal ocidental, indica que a Igreja deverá datar do final do século XIII ou mesmo do início do século XIV. No entanto, a fundação da igreja de Airães é mais antiga. A norte da cabeceira ergue-se a torre sineira, de difícil datação, embora os vãos de entrada e de iluminação pareçam corresponder à época gótica. No embasamento da Igreja há evidências que sugerem a existência de um antigo edifício dessa época nas proximidades, eventualmente até de uma primitiva igreja paleocristã ou suevo-visigótica na Rota do Românico do Vale do Sousa.

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6. Igreja de São Mamede da Vila Verde

É uma construção típica da Rota do Românico do Vale do Sousa, já do século XIV, ou seja, uma época em que a arquitectura gótica era, há muito, dominante. No seu interior, existem vestígios de uma pintura mural do século XVI, representando São Mamede, o padroeiro da igreja. Segundo a lenda, São Mamede foi pastor e mártir de Cesareia, na Capadócia (na actual Turquia) e a sua maior popularidade deve-se à fama de protector do gado. A Igreja de São Mamede foi progressivamente abandonada a partir da segunda metade do século XIX e sofreu obras de requalificação entre os anos de 2005 e 2006 na Rota do Românico do Vale do Sousa.

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7. Torre de Vilar

Esta Torre da Rota do Românico do Vale do Sousa, com cerca de 14 metros de altura, deverá ter sido construída entre a segunda metade do século XIII e o início do século XIV. De planta rectangular, a Torre de Vilar ergue-se sobre um afloramento granítico que coroa uma pequena elevação, dominando um vale fértil e bem irrigado. Esta Torre é um símbolo do poder senhorial sobre o território e constitui um testemunho da existência da domus fortis, a residência senhorial fortificada, na região da Rota do Românico do Vale do Sousa.

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8. Igreja do Salvador da Aveleda

Esta Igreja na Rota do Românico do Vale do Sousa é um interessante testemunho da longa persistência das formas românicas na arquitectura medieval portuguesa. É no portal ocidental da Igreja que se conservam os elementos românicos mais evidentes, ainda que muito tardios. Tratando-se de uma Igreja de origem medieval, estão presentes quer no seu exterior, quer no interior, elementos arquitectónicos e artísticos que testemunham a sua transformação na Época Moderna, como a sacristia, a capela-mor e a torre sineira.  No interior, o destaque recai sobre as pinturas do tecto da capela-mor, do tecto da nave e do arco-cruzeiro. Um belo monumento da Rota do Românico do Vale do Sousa.

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9. Quinta da Aveleda (ALMOÇO)

A Quinta da Aveleda é o lugar ideal para “partir ao meio” o primeiro dia da Rota do Românico do Vale do Sousa. É o local ideal para almoçar na Rota do Românico do Vale do Sousa, já que a quinta tem programas de visita com almoço e degustação de vinhos. Servem-se pratos com entradas da região, como chouriço assado, presunto e o magnífico queijo produzido na quinta (Penafidelis), em versão amanteigado ou curado, acompanhado por um pão regional delicioso. O vinho é o da Quinta da Aveleda. Os brancos são a aposta da quinta e foi essa a sugestão da nossa anfitriã, Chantal, quando nos recebeu. Provámos o Aveleda Alvarinho, vinho verde, fresco e levemente frutado. Mas há mais sugestões, a Aveleda tem vinhos blends, como o Loureiro – Alvarinho, Touriga, castas do Douro e da Bairrada, ou espumantes.

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Um dos ex-libris da quinta é o vinho Casal Garcia, que dispensa apresentações para quase todos os portugueses. Aquele que mais gostámos foi o Charamba, um vinho tinto reserva do Douro. Aveludado, macio, produzido com as melhores castas do Douro e levemente frutado com bagas vermelhas. Provar os vinhos e petiscos da região, numa sala histórica, ou numa varanda em frente à vinha, é um dos momentos altos do vale do Sousa, Foi a nossa primeira experiência de enoturismo e adoramos na Rota do Românico do Vale do Sousa. Ficamos com muita vontade de repetir na Rota do Românico do Vale do Sousa.

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Para além da experiência de enoturismo na Rota do Românico do Vale do Sousa, visitámos a quinta e os seus magníficos jardins, um passeio que foi uma autêntica descoberta cultural, onde descobrimos uma janela manuelina do século XVI, uma torre habitada por cabras, fontes, e casinhas que pareciam saídas de um conto de fadas. Um lugar onde a magia parecia andar no ar. O nevoeiro e chuva que apanhámos neste dia pareceu dar um ar ainda mais encantador ao lugar. Conhecemos ainda a adega, onde provámos aguardente Adega Velha, num ambiente vinhateiro de qualquer imaginário na Rota do Românico do Vale do Sousa.

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Para conhecer os horário de funcionamento da quinta consulte o site, onde poderá também conhecer melhor a sua história e informações sobre o seu vinho.

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10. Ponte de Vilela

Depois da visita à Quinta da Aveleda era hora de continuar a nossa Rota do Românico do Vale do Sousa. Esta Ponte na Rota do Românico do Vale do Sousa tem características técnicas e construtivas semelhantes às da época medieval, datada provavelmente do século XIII, e assegura a travessia do rio Sousa, estabelecendo a ligação entre Vilela e os lugares de Vilar de Nuste e de Cartão. É composta por quatro arcos de volta perfeita. O tabuleiro é horizontal sobre os arcos centrais e em rampa nas extremidades, apresentando-se pavimentado com lajes graníticas. 

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11. Igreja de Santa Maria de Meinedo

A sua datação deve ser situada entre o final do século XIII e o início do século XIV. O templo apresenta uma planta de nave única e cabeceira rectangular, como a maioria das igrejas românicas portuguesas. No seu interior, o qual estava aberto, destaca-se o revestimento em talha dourada do altar e a imagem de Nossa Senhora de Meinedo, ou de Nossa Senhora das Neves, uma escultura de vulto da época gótica na Rota do Românico do Vale do Sousa.

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Se na época românica se rezava, mais frequentemente, diante das relíquias, na época gótica aquelas já não satisfaziam as necessidades devocionais, passando a rezar-se diante de imagens esculpidas ou pintadas, sendo este um belo exemplo da Rota do Românico do Vale do Sousa.

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12. Ponte Espindo

Esta Ponte da Rota do Românico do Vale do Sousa assegura a passagem sobre o rio Sousa, estabelecendo a ligação viária entre os lugares de Bustelo (Penafiel) e de Boim (Lousada).É constituída por um só arco de volta perfeita, apoiado em sólidos pilares que arrancam directamente das margens. A largura do vão obrigou à elevação do arco e à colocação do tabuleiro em cavalete. Esta Ponte, de difícil datação, assemelha-se, no entanto, técnica e construtivamente, a uma ponte medieval. Aproveite aí os raios de sol do fim do dia, comungando com a ruralidade do país. É mais um belo exemplar da Rota do Românico do Vale do Sousa.

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ONDE DORMIR NA ROTA DO ROMÂNICO DO VALE DO SOUSA


  • Solar Egas Moniz: Em Paço de Sousa, a cerca de 100 m do mosteiro mais conhecido da região do Vale do Sousa, o Solar Egas Moniz é o lugar ideal para terminar o seu dia. Um verdadeiro recanto escondido no vale. Quando se atravessa o portão deparamo-nos com uma bela camélia cujas flores rosas espalhavam magia no lugar. Apesar da chuva miudinha que caía, o lugar era mágico. Um pequeno baloiço de madeira, agarrado a uma árvore cheia de vida, fez-nos viajar pelas nossas memórias de infância. Iva, a nossa anfitriã, recebeu-nos de braços abertos com uma amabilidade e hospitalidade genuínas. Mostrou-nos a casa, com uma sala de refeições intimista e aconchegante. Decidimos logo jantar ali. No quarto tínhamos uma maravilhosa surpresa: espetadas de morangos com chocolate e champanhe. Fazíamos 10 anos juntos a viajar, desta vez na Rota do Românico do Vale do Sousa.
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Os quartos são espaçosos com wc, frigorífico, wi-fi, tv e tudo o que podemos precisar. O nosso quarto chama-se “quarto dos namorados”, e é decorado com motivos dos lenços dos namorados de Vila Verde. Ao lado existe o quarto do vinho, do azeite… Os temas sugerem bons ambientes. Cada quarto da outra ala da casa, o edifício original do solar, tem como tema as virtudes associadas a Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques, tais como Coragem, Sabedoria ou Honra. Há ainda uma piscina e um parque infantil. Para reservar este alojamento carregue aqui. Não se irá arrepender, é mesmo uma casa encantadora. O pequeno almoço é divinal, com sementes, bolos caseiros e pão quentinho do forno, assim como fruta fresca laminada.

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ONDE COMER NA ROTA DO ROMÂNICO DO VALE DO SOUSA


  • SOLAR EGAZ MONIZ – Quando chegámos ao Solar Egas Moniz decidimos jantar no local. Iva explicou-nos que os jantares devem ser pedidos com antecedência porque não têm ementa, apenas um prato confeccionado pela matriarca da família. Como Iva é vegetariana também podem preparar pratos vegetarianos, basta avisar. Sugeriu-nos um magnífico vinho do Douro para acompanhar as tapas regionais com que iniciamos a refeição. Azeitonas, presunto e queijo deliciosos. Umas espetadinhas de ananás com presunto e um caldo verde caseiro foram o mote para uma excelente refeição e uma noite muito bem passada na Rota do Românico do Vale do Sousa.

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Nesse dia, a ementa era bife de vitela com batata a murro. Não poderia ter sido mais português de Portugal. E estava delicioso. O bife suculento parecia derreter-se na boca. E, de sobremesa, o que será, possivelmente, o melhor bolo de chocolate da região norte do país (não é exagero). Tudo isto num ambiente familiar, aconchegante, com o lagar da casa, logo ao lado, transformado em garrafeira.

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SEGUNDO DIA NA ROTA DO VALE DO SOUSA

1. Mosteiro do Salvador Paço de Sousa

Este monumento da Rota do Românico do Vale do Sousa é um dos testemunhos mais carismáticos e emblemáticos da arquitectura românica no Norte de Portugal e da Rota do Românico do Vale do Sousa. Este Mosteiro foi cabeça de um couto doado pelo conde D. Henrique (1066-1112), pai de D. Afonso Henriques (r.1143-1185), tendo vindo a tornar-se um dos mais afamados mosteiros beneditinos, com ligação uma importante família do Entre-Douro-e-Minho, da qual provém Egas Moniz. O seu túmulo estava numa capela contígua à actual igreja românica, que terá sido demolida em 1605, sendo o túmulo transladado para o interior da igreja, onde ainda se encontra.

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A célebre prestação de vassalagem de Egas Moniz e sua família ao rei D. Afonso VII, em Toledo, é relatada no canto III dos Lusíadas, de Luís Camões, e retratada num painel de azulejos na estação ferroviária de S. Bento (Porto). Aproveite para visitar de manhã, antes ou depois da hora de oração. É mais um belo exemplar da Rota do Românico do Vale do Sousa.

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2. Mosteiro de São Pedro de Ferreira

A fundação do Mosteiro tem origens ainda não completamente esclarecidas, sendo que a sua origem deverá recuar ao século X, como aparenta a referência que lhe é feita no testamento de Mumadona Dias, datado de 959. Desta época nada resta da Igreja. Os elementos remanescentes mais antigos são identificáveis com uma primeira igreja românica que terá sido construída entre finais do século XI e os inícios do século XII. O amplo portal ocidental, com quatro colunas de cada lado, está muito bem desenhado, mostrando semelhanças com modelos originários da Sé de Braga.

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Fronteira à fachada principal, esta Igreja conserva a ruína de uma galilé ou nártex de função funerária, raro testemunho deste tipo de construções, que muitas igrejas românicas apresentavam, em alguns casos, lateralmente à Igreja, sendo que estas soluções terão sido fruto da proibição dos sepultamentos dentro das igrejas durante largo tempo. No entanto, apesar da sua função principal ser funerária, as galilés eram também utilizadas para abrigo, sessões de julgamento e outros actos jurídicos.

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3. Torre dos Alcoforados

Esta Torre, datada da primeira metade do século XIV, também designada como “Torre dos Mouros” ou “Torre Alta”, acabou por adoptar o nome da família de que a tradição tem vindo a conotar como sua fundadora. As torres eram elementos arquitectónicos populares, descontextualizadas já de um ambiente exclusivamente militar, defensivo e de reorganização do território, sendo então associadas a uma sociedade senhorial em afirmação e ascensão. A porta de acesso à Torre dos Alcoforados está ao nível térreo, reflexo da sua função já residencial na Rota do Românico do Vale do Sousa.

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4. Capela da Senhora da Piedade da Quintã

A Capela da Senhora da Piedade situa-se nas proximidades da velha estrada que ligava o Porto a Penafiel e Amarante na Rota do Românico do Vale do Sousa. Distingue-se pelas suas reduzidas dimensões, mas não deixa, contudo, de ter capela-mor e nave única. A primeira data seguramente dos tempos medievos. Foi, seguramente, já na Época Moderna, que se terá ampliado esta pequena ermida medieval, acrescentando-lhe uma nave.

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5. Mosteiro de São Pedro de Cête

A fundação do Mosteiro de Cête remonta ao século X. No entanto, a actual Igreja não corresponde a épocas tão recuadas. A sua construção é já da época gótica, como testemunham o arranjo da fachada e outros pormenores arquitectónicos. A torre sineira, de aspecto bélico e defensivo, tinha apenas uma função simbólica. O claustro e a sala do capítulo, construídos a sul da Igreja, são hoje propriedade particular. No interior da nave da Igreja, resta um vestígio de uma pintura mural, representando São Sebastião cravejado de setas, e datando provavelmente do segundo quartel do século XVI. É mais um belo exemplar da Rota do Românico do Vale do Sousa.

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6. Torre do Castelo de Aguiar de Sousa

Aguiar de Sousa desempenhou um papel importante na região, apresentando-se como um dos mais poderosos julgados do Entre-Douro-e-Minho. O Castelo fazia parte da rede de defesa do território, particularmente nas guerras da Reconquista. Hoje pouca resta da sua Torre e do resto da estrutura fortificada, mas vale bem a pena a visita pela sua localização e vista sobre a paisagem circundante.

DICA: deixar o carro estacionado na berma da estrada, junto ao sinal, e subir a pé, uma vez que o caminho é estreito e de declive acentuado, sendo complicado se surgir um carro em sentido contrário na Rota do Românico do Vale do Sousa.

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7. Senhora do Salto (ALMOÇO)

Neste Parque, em Aguiar de Sousa, encontra-se uma garganta cavada pelo Rio Sousa conhecida como a “Boca do Inferno”, onde se encontra uma ermida construída em honra da Nossa Senhora do Salto, associada a uma lenda de um cavaleiro que pediu a sua ajuda quando se viu em apuros perto do abismo. Para além da beleza natural, este sítio é óptimo para descansar um pouco à sombra das árvores na Rota do Românico do Vale do Sousa, comer qualquer coisa, e apreciar a frescura do ar proporcionado pelas águas tumultuosas do Sousa.

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8. Ermida Nossa Senhora do Vale

A Ermida é composta por uma nave rectangular e cabeceira quadrangular, ligadas pelo arco triunfal e é dedicada à Nossa Senhora do Vale, revelando a importância dos interesses agrícolas da população. A construção de pequenas ermidas está habitualmente associada à devoção e aos itinerários de santidade, revividos nas festas e romarias populares. Data do final do século XV e do primeiro quartel do século XVI, mas o alpendre que se encosta à fachada principal é de uma época posterior. No interior, encontram-se os vestígios de uma pintura mural, onde são ainda visíveis representações de anjos músicos.

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9. Memorial da Ermida

Corresponde a um tipo de monumento do qual só restam 6 exemplares no território nacional. Originalmente, encontrava-se junto a uma via medieval que ligava ao Porto, estando provavelmente relacionado com a evocação da memória de alguém ou a passagem de cortejos fúnebres. Belo exemplar da Rota do Românico do Vale do Sousa.

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10. Aldeia de Quintadona

Localizada na freguesia de Lagares e Figueira, concelho de Penafiel, é uma aldeia típica portuguesa cujo património arquitectónico foi preservado, e cujos espaços foram requalificados.

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As casas de xisto, granito amarelo e ardósia fundem-se com a envolvência rural, e, para além das habitações de cerca de 70 habitantes, a aldeia exibe alguns empreendimentos turísticos e um Centro Cultural, para além de um Centro Interpretativo. É um excelente acréscimo à Rota do Românico.

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ONDE DORMIR NO VALE DO SOUSA


  • Casa do Valxisto Country house – Optamos por dormir na Quintadona, uma espécie de aldeia museu no Vale do Sousa, com alojamentos rurais lindíssimos. Um dos mais magníficos é a Casa de Valxisto. Os sons e cheiros típicos da aldeia estão lá todos, associados ao glamour que os alojamentos locais de qualidade conseguem oferecer. Foi o nosso refúgio do dia. Quando chegámos, a Ana Cristina já estava à nossa espera para nos mostrar o espaço e explicar o conceito do alojamento nesta Rota do Românico do Vale do Sousa.
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A casa pretende dar aos visitantes a experiência de viver numa pequena casa de campo. Há uma piscina magnífica, com queda de água e vista sobre o vale cheio de vinha. Logo em frente, uma pequena horta biológica, onde os visitantes podem ajudar. A casa ainda não é uma unidade de Agro-Turismo mas os hóspedes estão convidados a participar na alimentação dos animais e até em tarefas agrícolas. Raquel explica-nos que em todas as refeições servidas, jantares e pequenos-almoços, há sempre algo produzido na quinta ou na horta, especialmente produtos hortícolas e frutos, tudo produzido em agricultura biológica. No dia seguinte provaríamos as maravilhosas compotas caseiras feitas com os mirtilos, framboesas e tomates da quinta.

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DICAS para a ROTA DO ROMÂNICO no VALE DO SOUSA | Portugal

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Os quartos foram baptizados com o nome dos frutos e flores da horta, e são cheios de carisma. Ficámos no quarto alfazema, decorado em tons de lilás, a cor da alfazema. O quarto é espaçoso, com wc, wi-fi e tv. O nosso quarto tem também uma cozinha equipada com fogão, frigorífico, utensílios de cozinha e louça. O toque pessoal está em todo o lado, com objectos decorativos rurais recuperados. Na sala há uma mesa de bilhar e vários jogos disponíveis. O lugar convidava a uma estadia mais prolongada. Infelizmente só ficámos uma noite, mas deixou-nos muita vontade de repetir, já que se situa a apenas 30 minutos do Porto e no coração da Rota do Românico do Vale do Sousa. Para reservar este alojamento carregue aqui.

DICAS para a ROTA DO ROMÂNICO no VALE DO SOUSA | Portugal

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ONDE COMER NO VALE DO SOUSA


  • Casa da Viúva Wine Bar – Na Quintadona existe um lugar que atrai todos aqueles que aqui vêm, é a Casa da Viúva. Não é um restaurante, é um wine bar, um bar onde se vende uma gama muito variada de vinhos e se pode jantar um menu variado de tapas. O Wine Bar recebeu-nos com o mantra “Os homens são como os vinhos: a idade azeda os maus e apura os bons”. Ainda tivemos tempo de nos sentarmos na esplanada contemplando os últimos raios do sol do dia. Quando a noite caiu, subimos ao último andar e experimentamos o menu de tapas, acompanhado por um bom vinho tinto do Douro.

DICAS para a ROTA DO ROMÂNICO no VALE DO SOUSA | Portugal

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Começamos com um pão de milho regional e broa de chouriço, ainda quente, acompanhado por uma tábua de presunto, produzido pela vizinha (delicioso), e queijo regional com pimentos padron. Seguiram-se bolinhos de bacalhau e alheira de caça. Já estávamos satisfeitos mas ainda havia mais. O vinho acompanhava maravilhosamente o serão, e o bar começava a encher, criando um ambiente incrível. Pausadamente e aproveitando o ambiente, provámos os ovos rotos, folhado de frango e vegetais e nacos de porco envolto em bacon. No final da noite fizemos uma caminhada na aldeia para ajudar à digestão. A refeição é toda de tapas mas saímos de lá completamente satisfeitos.

DICAS para a ROTA DO ROMÂNICO no VALE DO SOUSA | Portugal

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O wine bar foi construído num antigo celeiro do século XVIII, totalmente recuperado, no coração da Quintadona, e rodeado por casas de xisto. A esplanada convida a uma visita nos dias solarengos e de Verão, mas o conforto da lareira torna o ambiente de Inverno divinal. Tudo isto, com um copo de bom vinho na mão. Não nos podíamos ter despedido da Rota do Românico do Vale do Sousa de melhor maneira.

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Esta foi uma magnífica experiência e introdução à Rota do Românico do Vale do Sousa. Começamos por explorar o vale do Sousa, mas já está prometido para breve o vale do Douro e o vale do Tâmega.

Se gosta de visitar vilas e pequenas aldeias em Portugal para escapadinhas veja aqui algumas das nossas sugestões:

  • Visitar Dornes – Uma bela aldeia no Zêzere excelente para uma escapadinha.
  • Visitar Mértola – Um artigo cheio de dicas para conhecer a vila islâmica portuguesa.
  • Visitar Sintra – Um das vilas mais encantadoras em Portugal e tudo o que precisa de saber para a visitar desde Lisboa.
  • Visitar o Piódão – A aldeia do Piódão é um dos mais belos locais de Portugal.
  • Visitar o Marvão – Um artigo cheio de dicas para explorar a vila medieval do Marvão.
  • Visitar Drave – Um artigo para lhe explicar tudo sobre como visitar a aldeia abandonada de Drave.
  • Visitar Monsaraz – Um artigo para lhe inspirar a visitar Monsaraz e o Alqueva, cheio de dicas maravilhosas.
  • Aldeias obrigatórias a visitar em Portugal – Uma selecção daquelas que achamos serem as aldeias obrigatórias a visitar em Portugal.
  • Visitar Baião – Um artigo cheio de dicas para visitar a região de Baião, do Marão ao Douro.
  • Visitar o Pinhão – Um artigo cheio de dicas para visitar o Douro Vinhateiro na região do Pinhão.
  • Visitar Foz Côa – Um artigo cheio de dicas para visitar Foz Côa.
  • Visitar a Costa Nova – Um artigo para visitar a povoação da Costa Nova e as suas casas às riscas.
  • Visitar Carrazeda de Ansiães – Um artigo sobre este recanto esquecido no norte de Portugal.
  • Visitar Miranda do Douro – Um artigo sobre uma das vilas mais belas de Portugal, sobre o rio Douro.

Carla Mota

Geógrafa com uma enorme paixão pelas viagens e pelo mundo. Desde muito cedo que as viagens de exploração fazem parte da sua vida. A busca do conhecimento do mundo leva-a em direcção a culturas perdidas e ameaçadas, tentando percebe-las. Hoje é também líder de viagens de aventura na Nomad.

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9 Comentários

  1. isabel diz: Responder

    Adoro ler os vossos reports. Quando tenho duvidas sobre o que fazer e onde ir venho cuscar o vosso blog. Adorei esta Rota do Românico. Acho que vou copiar.

    1. Carla Mota diz: Responder

      Vai mesmo, Isabel. Boa viagem por Portugal.

  2. Filipe diz: Responder

    As dicas do roteiro sao boas para fazer em dois dias. Mas a rota do romanico demora varios dias. Ela é muito grande em quantidade de monumentos. É incrivel.

    1. Rui Pinto diz: Responder

      Sim, é verdade. Cada um deve fazer ao seu ritmo mas o ideal é ter vários dias.

  3. Maria d' Almeida Maia diz: Responder

    Vivo em Lisboa mas gostaria de fazer esta Rota completa.

    1. Carla Mota diz: Responder

      É muito bonita. Vale a pena.

  4. Eu vi muito, superficialmente, o levantamento que fizeram , quando realizaram a Rota do Românico no Vale do Sousa.
    Não sei quais eram os objectivos que estabeleceram, quando da preparação da viagem.
    Não li o que escreveram, nem as fotografias que tiraram.
    Enriquece-se sempre quando conhecemos novas gentes e novas culturas e o vosso enriquecimento cultural e moral deve ser muito grande, na medida em que já conheceram muitas regiões no Mundo.
    Depois de ler o que escreveram, assim como as fotografias que tiraram, posso elaborar um comentário que seja fiel ao vosso trabalho e aponte lacunas que poderão ter ou não existido.
    Quando falamos na rota do romântico e registámos o que observámos, temos que pensar que o romântico não se resume a capelas, a igrejas e outros monumentos. Temos que dar grande importância ao modo de vida das populações, no presente e no passado: como se alimentam, onde trabalham, em que condições vivem, se há imigração e a correspondente desertificação das aldeias onde nasceram, que condições reúne a aldeia, a freguesia ou o próprio concelho, de modo a ocupar os tempos livres dos jovens, proporcionando-lhes actividades, desde a música , teatro , movimento e drama, educação física entre outras. Actividades que levem as crianças a crescer com equilíbrio e se tornem pessoas, no presente e no futuro.
    Estas são algumas ideias que tenho, se partisse à descoberta de uma região.
    Infelizmente a saúde e a idade já não o permitem, mas adorava descobrir o Mundo e as regiões mais relevantes para mim. Obrigado. Muita saúde e felicidades para vós. Que atinjam os objectivos que sonharam atingir E, que Deus vos ajude na vossa maravilhosa e grandiosa missão.
    NOTA – o meu computador não cumpre o novo acordo ortográfico. Talvez tenha por quem copiar essa discordância.

  5. Jose Francisco Braga Ferreira diz: Responder

    Como aluno de História da FLUP, onde entrei depois dos 45 anos, sinto-me fascinado por este trabalho. Sou medievalista e desde a Alta Idade Média até a Idade Média Tardia ( Carvalho Homem ) vislumbro as origens do meu País. Bem haja por este trabalho.

    1. Carla Mota diz: Responder

      Obrigada, José. Ficamos muito contentes com o seu feedback. É tão bom ver o nosso trabalho reconhecido. Mais uma vez, obrigada. 🙂

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