Moorea é a ilha das montanhas da Polinésia Francesa. As montanhas parecem casar com o mar de forma magistral, numa lagoa de atol maravilhosa e povoada por tubarões do recife, raias e até baleias para lá do recife. Moorea é, definitivamente, uma das ilhas mais belas da Polinésia Francesa e do arquipélago da Sociedade. Moorea conquistou o nosso coração logo desde o primeiro momento. Ficamos completamente rendidos à beleza de Moorea.
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CONTEÚDOS DO ARTIGO
GUIA DE VIAGEM DA POLINÉSIA FRANCESA
CHEGAMOS A MOOREA NA POLINÉSIA FRANCESA
Mooreia é a nossa sexta ilha da Polinésia Francesa e logo que aqui chegamos, olhamos um para o outro e dissemos “que lugar lindo é este!”
Depois de mais de três semanas na Polinésia Francesa achamos que mais nada nos podia surpreender. Estávamos enganados. Mooreia é surpreendente.
Enquanto o táxi nos levou do aeroporto de Moorea para o nosso alojamento não consegui deixar de olhar as montanhas gigantes que escorrem até ao mar. Parecem desenhadas por um deus maior, a natureza.
Moorea é uma ilha montanhosa, de encher o olho e a alma. É verde e crua. É bela e rude. É turística e autêntica. Moorea é um dos principais destinos de férias dos americanos e italianos no Pacífico, mas ainda assim se respira a alma da Polinésia por aqui.
O verde da paisagem de Moorea estende-se desde a orla da lagoa até ao cume das montanhas com mais de mil metros. Subimos de scooter ao belvedere logo que chegamos, para dali receber os últimos raios de sol abençoados pela natureza pródiga desta ilha de Moorea. Contemplamos os seus cumes ancestrais, imaginando que ali habitam os deuses.
Descemos pelas plantações de ananás, cujo aroma se sente na estrada e despedimo-nos astro rei numa praia da ilha de Moorea, de frente para a lagoa e o motu.
Hoje vamos dormir numa piroga tradicional e sonhar, toda a noite, que navegamos pelos quatro rumos ao sabor dos ventos neste oceano maravilhoso. Chegamos a Moorea!
NADAR COM BALEIAS EM MOOREA NA POLINÉSIA FRANCESA
Moorea é uma ilha de gigantes e o seu mais belo exemplar habita nas suas águas. São as baleias jubarte que ali chegam todos os anos, vindas da Antárctida em busca de um porto seguro. Chegam fêmeas para acasalar, fêmeas para dar à luz, machos juvenis para se emanciparem, machos para acasalar. Há toda uma vida marinha social associada à presença das baleias neste vasto oceano.
Nadar com as baleias em Moorea era algo que queríamos muito fazer. Sabíamos que o número de indivíduos ali não é como na Tonga, mas ainda assim, era de tentar. Comprámos uma tour no GetYourGuide, depois de muito pesquisar sobre qual a melhor empresa que nos podia levar para esta nossa nova experiência com baleias no mar em Moorea.
O dia prometia! A maioria das pessoas no barco em Moorea eram fotógrafos de vida selvagem e as nossas gopros deixavam-nos envergonhados.
A primeira vez que fomos à água em Moorea vimos duas baleias juvenis, mas no fundo, sem vontade de subir ou de interagir com humanos. Nadaram para longe, deixando-nos tristes e cabisbaixos.
Da segunda vez, nadamos mais de 400 metros em mar aberto mas as baleias não colaboraram. Nunca conseguimos sequer chegar perto. Elas não queriam nada connosco ali em Moorea.
Estávamos quase a desesperar quando na terceira vez que fomos à água conseguimos nadar cerca de 200 metros em mar aberto para chegar a um gigante juvenil que, alegremente, relaxava ali em Moorea. Alternava uns bafos de respiração à tona, com uns mergulhos mais demorados como que em transe. Parecia viver ali num limbo entre o dormir e o acordar, em frações de minutos.
Pousou para nós, sem grande incomodo com a nossa presença. Não parecia curioso, mas também não parecia incomodo. Nós, sentíamos o coração bater e quase a sair pela garganta, do esforço, da emoção e da adrenalina de privar, mais uma vez, com as criaturas mais belas do planeta Terra ali em Moorea.
VISITAR A FABULOSA LAGOA DE MOOREA
Lagoas há muitas mas a de Moorea é, seguramente, uma das mais belas da Polinésia Francesa.
É impossível ficar indiferente à geografia da ilha de Moorea. A natureza aqui desenhou um dos mais belos enquadramentos geográficos de toda a Polinésia Francesa. Moorea não tem os motus de Bora Bora ou Maupiti, nem sequer o seu quase atol rodeando a ilha vulcânica central. Mas Moorea tem o vigor dos relevos jovens, com vertentes abruptas e escarpadas, cobertas de vegetação exuberante e que se estendem até à lagoa.
O recife de Moorea ainda é jovem mas a lagoa já tem praias de areia branca de coral, onde nas zonas menos profundas vivem raias e tubarões que procuram o calor humano, em troca de um pedaço de atum. Interessadas pelo cheiro do peixe, aproximam-se para abraçar os visitantes e, os mais afáveis, até têm direito a beijos.
Mas a lagoa de Moorea é habitada por raias e tubarões um pouco por todo o lado, pelo que basta nadar um bocado para encontrar estas espécies na sua vida despreocupada e simples.
Num motu de Moorea, aprendemos a cozinhar peixe cru com leite de coco, num nos melhores cenários do mundo, e comemos aquela que foi a melhor refeição de peixe cru que fizemos no Pacífico e diria mesmo no mundo, sem estar a ser exagerada. O peixe foi apanhado ali, o coco colhido e ralado no local e o leite de coco espremido por nós.
A comida servida numa mesa da madeira em Moorea, virada para a lagoa, olhando, mais uma vez esta geografia que aqui é rei e rainha da Polinésia. Que se pode pedir mais?
COMEMORAMOS 400 DIAS A VIAJAR PELO MUNDO NA POLINÉSIA FRANCESA
Há 13 meses em viagem pelas ilhas do mundo tem-nos dado oportunidade para conhecer e privar com os gigantes mais gentis deste planeta, as baleias. E ali Moorea não era excepção.
Quanto mais nadámos com baleias, mais queremos fazê-lo. Quanto mais vemos, mais noção temos do que ficou por ver. E hoje partimos para o nosso oitavo mergulho com baleias, on segundo em Moorea.
Saímos às 5h da manhã do porto de Moorea e eu depositei neste horário toda a minha esperança de uma experiência fora de série. Mas, infelizmente, o dia tinha outros planos para nós.
Fomos à água três vezes, das quais nadamos centenas de metros em busca destas belas criaturas. Encontrá-las não era fácil. Seguíamos o seu cantar. Eram machos, que cantavam para atrair as fêmeas, e um deles cantava tão alto que o som debaixo de água impressionava verdadeiramente.
Na imensidão do mar azul de Moorea, era impossível descobrir a baleia e fomos seguindo o seu cantar, cada vez mais forte, até a conseguir ver a descansar no fundo. Aguardamos que subisse, acompanhados pela melhor banda sonora que jamais tive o prazer de escutar, mas, quis o destino, que a baleia tivesse escolhido subir para um lugar longe de nós.
Ainda fomos ao mar mais uma vez em Moorea, mas a sorte não estava do nosso lado. Nadar com baleias é como fazer um safari, é a natureza que decide o que vemos. Na imensidão do azul deste oceano, encontrar uma baleia já é difícil, que ela esteja disponível para nos deixar vê-la ainda é mais difícil.
Hoje as baleias não quiseram nada connosco ali em Moorea, lembrando-nos que são sempre elas que decidem. Nós, só temos de aceitar e continuar a tentar, até que a sorte e a natureza, nos queiram brindar com a sua magia e magistralidade.
Com o sem baleias, hoje comemoramos 400 dias a viajar pelo mundo, um feito que nunca iremos esquecer. Pensar que um dia tudo isto foi um sonho! Um sonho que hoje se realiza, tal como tem acontecido nos últimos 400 dias. O ano mais perfeito da nossa vida.
Sentimo-nos verdadeiramente abençoados por toda esta benção a que chamamos VIDA! E estamos em Moorea.
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