Huahine é uma das ilhas menos visitadas da Polinésia Francesa. A maioria dos visitantes evita a ilha pois há muito para visitar naquele arquipélago. Contudo, Huahine é uma das ilhas com paraias mais belas da Polinésia Francesa e com alguns dos vestígios arqueológicos mais importantes de todo o Pacífico. Huahine é luz e casa de alguns dos povos mais gentis da Polinésia. As populações de Huahine recebem os forasteiros com muito carinho e é o melhor local para conhecer a cultura da Polinésia.
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CONTEÚDOS DO ARTIGO
GUIA DE VIAGEM DA POLINÉSIA FRANCESA
VISITAR HUAHINE NA POLINÉSIA FRANCESA
Ontem chegamos a Huahine, a ilha das praias da Polinésia Francesa, mas fomos recebidos por chuva, logo seguidos de vento e sol. Entretanto apareceu a música a bombar no supermercado e, logo depois de termos conhecido Te Fiti, a deusa da Polinésia, fomos apanhados por uma tempestade de vento e chuva e recolhemos à nossa cabana de frente para o mar, mas sem vistas por causa das obras. Este foi, basicamente, o nosso primeiro dia na ilha de Huahine. Prometia!
Pode não ter sido a melhor introdução a Huahine mas foi, com certeza, uma entrada animada nesta que promete ser mais uma ilha sensação do Pacífico.
Huahine é a ilha das praias e no dia seguinte pegámos na scooter e fomos tentar conhecê-las. Huahine, na realidade são duas ilhas, Huahine Nui (a ilha grande) e Huahine Iti (a ilha pequena), unidas por uma ponte.
Huahine é uma ilha muito tradicional, longe das rotas turísticas, sem resorts ou hotéis de renome internacionais, mas com imensa cultura e história.
Fomos descobrir algumas destas jóias da ilha de Huahine, desde a produção de pérolas em ilhas no meio da lagoa, até rios habitados por enguias gigantes e sagradas.
Huahine não é uma ilha polinésia comum. É uma ilha autêntica, como alguém nos disse. E aqui ainda se respira a Polinésia mais tradicional. Estamos em Huahine e queremos muito conhecer esta polinésia.
O NOSSO AMOR ALIMENTA-SE DE CABANAS NA POLINÉSIA FRANCESA
Ontem, enquanto dávamos a volta à ilha de Huahine, encontramos uma cabana que era tudo o que precisávamos numa ilha como esta. Era uma cabana de bambu e madeira, com estacas sobre a praia e o mar. Logo que vi aquele lugar disse ao Rui “vamos mudar para esta cabana o resto dos dias em Huahine”.
Falei com a família e negociamos um preço para os próximos quatro dias. A dona da cabana ficou um pouco desconfiada, quando viu o meu interesse, mais ainda quando viu o Rui com o drone na mão para aproveitar a luz magnífica do sol em Huahine. Mas eu descansei-a. Dei-lhe um beijaço e disse-lhe que aquela ia ser a nossa pequena casa em Huahine e, a sua família, a nossa nova família. Riu-se e de coração desarmado, abriu-nos as portas da sua casa e da nossa cabana em Huahine.
As populações do Pacífico estão entre as mais hospitaleiras e dóceis que conhecemos no mundo. Estas famílias adoptam-nos como família e tratam-nos com generosidade e preocupação, mesmo quando nos olham com desconfiança no início.
- Cuidado, a cabana é muito básica, pode ter ratos, osgas e mosquitos. Está cheia de aberturas e não tem os luxos dos resorts, disse-nos.
Não estávamos preocupados. A viajar no Pacífico há tantos meses já sabemos que ratos, mosquitos e osgas são habitantes destas ilhas e Huahine não seria excepção. Somos nós os convidados em Huahine, não eles.
A nossa cabana em Huahine tem uma casa de banho com chão de coral, espelho de coral e búzios e colares de búzios espalhados por todo o lado. Tem as melhores vistas da ilha de Huahine, desde o amanhecer ao pôr do sol. Está numa das praias mais bonitas da ilha de Huahine e de imediato nos sentimos em casa.
Aproveitámos a nossa cabana em Huahine para desfrutar de um dia mais relaxado, mais intimista, mais familiar. Ainda assim, saímos para descobrir a cultura ancestral desta ilha de Huahine, que detém a maior concentração de mareas de toda a Polinésia.
A NOSSA FAMÍLIA NA POLINÉSIA FRANCESA
O dia em Huahine começou com um pequeno almoço caseiro. A família veio acordar-nos para nos chamar para comer algo em frente ao mar. Hoje estão muito atarefados a preparar o festim de domingo em Huahine.
Os domingos na Polinésia são os dias da família e dos amigos. As pessoas juntam-se, comem juntos e cantam e dançam a tarde toda. Na nossa nova família hoje preparou-se a decoração da esplanada, tudo decorado com folhas de palmeira e flores. As mulheres usam coroas lindas de flores e os homens coroas de verdes. Vestem camisas floridas ou andam em tronco nu, exibindo as suas magníficas tatuagens polinésias.
À mesa de Huahine há os sabores da terra. A comida foi cozinhada na terra, enterrada e de forma tradicional. E ninguém resiste a um almoço destes, nem os viajantes que de barco atravessam o Pacífico e aqui vêm de propósito comer. Ao almoço, a nossa esplanada e a casa da nossa família em Huahine está cheia, mas à tarde, os convidados vão embora e ficam os amigos.
A música continua até ao cair da noite em Huahine. Músicas ancestrais e populares. Os sons do ukulele misturam-se com o som das ondas do mar. Os raios solares escondem-se no horizonte e a noite aparece em Huahine.
Hoje, o nosso dia foi passado assim, desfrutando da vida, da generosidade destes povos, alimentando-se de sorrisos e conversas, e bebendo a cultura popular das ilhas da Sociedade, em especial Huahine.
Viajar na Polinésia Francesa tem sido uma das melhores experiências desta viagem no Pacífico. Huahine ainda é a quinta ilha que conhecemos e pensar que já nos faltam mais duas, deixa-nos com um misto de emoções. Queremos mais, queríamos muito mais!
VISITAR A MARAVILHOSA LAGOA DE HUAHINE
O dia amanheceu bem nublado mas decidimos ainda assim visitar a lagoa de Huahine de barco. Todas as ilhas que temos conhecido aqui na Polinésia Francesa têm lagoas de recife verdadeiramente fabulosas e Huahine não é excepção.
Apesar do dia não ter permitido exibir as cores mais fabulosas da lagoa de Huahine, permitiu-nos conhecer os seus recantos mais incríveis. Começamos por nadar com tubarões no recife e depois navegar ao longo de Te Fiti, a deusa das lendas polinésias. Atravessamos o canal que separa Huahine Nui de Huahine Iti, cuja lenda diz que foi criado pode-los irmãos do Deus Hiro, que desatentos, deixaram a canoa embater na ilha, criando esta abertura.
Na lagoa de Huahine exploramos os recifes de coral, em snorkel e com correntes que nos levaram pelos mares coloridos de mil tons de azul.
O almoço foi num motu de Huahine, em mesas na água, dividindo o tempo entre uma garfada de comida e um mergulho nas águas quentes da lagoa. Até houve tempo para aprender a usar o páreo de inúmeras maneiras, o tecido que as mulheres polinésias usam.
Já o dia ia longo quando o barco atravessou o outro lado da ilha de Huahine pela lagoa, deixando-nos ficar bem próximo do nosso alojamento. O fim do dia reservou-nos um pôr do sol envergonhado, numa roulotte tradicional com vistas maravilhosas sobre Huahine.
Huahine não nos recebeu com um sol exuberante na maioria dos dias que aqui passamos, mas ofereceu-nos em troca o calor das suas gentes.
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