Trekking de SANTA CRUZ e os magníficos trilhos da Cordilheira Branca | Peru
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Escolhemos a povoação de Caraz como base do nosso trekking de Santa Cruz. Esta localidade é muito menos movimentada do que Huaraz e decidimos organizar o trekkingdaqui. Escolhemos a agência Pony Expeditions e ainda bem que o fizemos. Fomos muito bem tratados pelo Alberto e para sua esposa. Também elegemos o Cafe de Rat como restaurante de elite em Caraz, já que jantamos e tomamos sempre o pequeno-almoço por lá. Tinha uma mais valia: uma fotografia autografada do João Garcia no topo do Everest dedicada ao Alberto.
Caraz é um local sossegado, tranquilo e foi um bom sítio para nos prepararmos para o trekking de 4 dias que vamos começar amanhã… Estávamos nervosos, não sabíamos bem porquê. Talvez porque não sabíamos o que íamos encontrar ou se o trilho era demasiado exigente para a nossa preparação física. Mas estávamos também muito animados. Talvez por isso, nessa noite, quase não conseguimos dormir.
No dia 21 de Agosto iniciamos o famoso trekking de Santa cruz. Estávamos um pouco indecisos, já que não havia mais ninguém no grupo. Íamos os dois, sozinhos, com um cozinheiro e um “arriero” (o homem que conduz as mulas que carregam as nossas coisas). Apesar da indecisão, decidimos ir em frente. Vamo-nos à Cordilheira Branca! Vamos caminhar quatro dias pelos vales e montanhas da região de Huascaran! E, ainda bem que o fizemos porque o trekkingé maravilhoso.
PRIMEIRO DIA no Trekking de Santa Cruz
Começamos com uma subida de 900 m de desnível desde Cochabamba até alcançarmos o vale de Santa Cruz, onde corre o rio Santa. Este local é o canhão do rio e ascendemos desde os 2900 m até aos 3800 m. Neste primeiro dia acompanhamos a chamada Quebrada de Santa Cruz, com uma paisagem fabulosa. Mesmo antes de sairmos ingressou uma francesa no nosso grupo. Afinal vamos ser três! O primeiro dia de trekking é acessível e fizemos o percurso todo sozinhos porque o Demetrio (nosso cozinheiro) estava com dificuldades para arranjar mulas. Sendo assim, nos autoguiamo-nos, sem mapa ou bússola pelo meio da cordilheira. Graças ao nosso forte sentido de orientação fizemos o caminho todo correcto e ao fim do dia alcançamos o primeiro acampamento, no Llamacorral. Quando chegamos ao acampamento, Demetrio chegou logo atrás com as mulas e o “arriero”. Deitamo-nos com o Tauliraju ao fundo.
SEGUNDO DIA no Trekking de Santa Cruz
No dia seguinte começamos bem cedo a caminhar e fizemos cerca de 14 km na Quebrada de Santa Cruz. A meio do percurso fizemos um “side trip” para subir no caminho que leva ao campo base do Alpamayo. Daqui as vistas são assombrosas e estamos rodeados por vários nevados que oscilam entre os 5600 e os 6300 m de altitude. Descemos até ao acampamento do segundo dia. Decidimos acampar cedo porque amanhã temos uma ascensão difícil. Vamos fazer um passo a 4750 m de altitude. Neste segundo acampamento dormimos mesmo na base do Nevado Tauliraju, a 4200 m de altitude e durante a noite o frio faz-se sentir. Felizmente estamos bem equipados. Os nossos sacos-camas são para -20C e temos roupa de qualidade (foi cara mas vale bem a pena).
TERCEIRO DIA no Trekking de Santa Cruz
De manhã acordamos bem cedo e partimos as 7.30 h em direcção a Punta Union. Demoramos cerca de duas horas a subir até aos 4750 m. Foi duro, mas nada que se compare com o Inka Trail! Quando chegamos ao topo desfrutamos das vistas avassaladoras sobre os nevados circundantes, a quebrada de Santa Cruz e a Quebrada Huaripampa. Depois deste passo deixamos para trás a Quebrada de Santa Cruz que nos acompanhou nos dois primeiros dias. A descida da Punta Union pela Quebrada de Huaripampa também não é “pêra doce”. São 1000 m de desnível até ao acampamento de hoje, em Cachinapampa. Pelo caminho continuamos a ver vários nevados e ao fim do dia surge o glaciar de Paria. Mais uma vez, desterrados do esforço deitámo-nos no acampamento a contemplar estas paisagens “hermosas” que o trekking nos reservou.
QUARTO DIA no Trekking de Santa Cruz
No último dia terminamos com um percurso de cerca de 2-3 horas pelo meio dum bosque de Quenuas (uma árvore típica dos Andes) e pelos vários “pueblos” andinos até alcançar a povoação de Vaqueria. Aqui, uma última subida debaixo de um sol abrasador é o culminar de 4 dias de trekking.
Regressamos a Caraz, de jipe, passando pelo passo de Llanganuco (4800m) e contemplando os cumes de alguns dos mais famosos picos andinos, como o Chupicalqui e o Huascaran, de um lado, e os Huandoy, o Pisco e o Chacraraju, do outro. De cortar a respiração esta vista, mas ainda se torna melhor quando vemos no meio dos nevados as lagunas glaciares de Llanganuco. Era indescritível a beleza natural desta região.
Foram quatro dias fantásticos nas montanhas dos Andes. Ficou a pena de nos termos de ir embora tão rápido. Gostávamos de poder fazer mais trekkings ou quem sabe tentar um cume!
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Geógrafa com uma enorme paixão pelas viagens e pelo mundo. Desde muito cedo que as viagens de exploração fazem parte da sua vida. A busca do conhecimento do mundo leva-a em direcção a culturas perdidas e ameaçadas, tentando percebe-las. Hoje é também líder de viagens de aventura na Nomad.
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