Rui Pinto é um dos co-autores do projecto Viajar entre Viagens. Hoje, para saber onde começou este projecto, pelas mãos do Rui Pinto e da Carla Mota, é preciso viajar no tempo. O Viajar entre Viagens nasceu corria o longínquo ano de 2010, quando numa viagem que fizemos à Grécia, decidimos que seria interessante fazer uma partilha online dessa experiência. Na altura, Rui Pinto e Carla Mota tinham um blogue sobre a América do Sul e outro sobre a Ásia e não fazia sentido escrever nesses blogues. Estávamos já a preparar um outro blogue para uma viagem no Médio Oriente e a Grécia também não se integrava nesse. Decidimos então criar um blogue, a que chamamos “Viajar entre Viagens”, para partilhar as viagens que não cabiam nos outros blogues. O que começou em 2010 como um projecto B transformar-se-ia no nosso projecto A. O Rui Pinto foi uma das mãos desse projecto.
Quem é o Rui Pinto do Viajar entre Viagens?
Rui Pinto é natural do Porto, do Bonfim, local onde viveu toda a sua vida. Cresceu no seio de uma família humilde e o Porto sempre foi a sua primeira casa. Sempre viveu em Portugal, no Porto, e a sua vida alternou entre a cidade e os verões passados no Douro, em Seixo de Ansiães, a terra da avó materna, e a praia de Espinho, a terra do seu pai. A Física sempre o intrigou e desde muito cedo decidiu que a sua vida passaria pela física clássica e teórica, embora ainda não saiba muito bem como nem quando. Para o Rui Pinto a Física é uma busca constante e perde-se nos livros e fórmulas matemáticas.
Como era o Rui Pinto antes do Viajar entre Viagens?
O Rui Pinto é uma pessoa muito reservada. Gosta pouco de se dar aos outros e é muito tímido. Sempre foi assim, desde criança. Era um aluno brilhante na escola e na universidade e, para muitos, um autentico nerd. Tinha poucos amigos e a sua melhor companhia eram os livros de Física.
Durante a universidade, Rui Pinto sentiu-se profundamente vazio e sem perceber o sentido da vida. Encontrava-se sem respostas e tentou encontrar um sentido. Rui Pinto desistiu do curso de Física, ramo científico, e dedicou-se ao Budismo. Durante um ano estudou Budismo e tentou, inclusive, seguir a vida monástica num mosteiro. Quis o destino que isso não tivesse acontecido, e no ano seguinte, voltou à universidade e terminou o curso de Física.
Depois disso, Rui Pinto tornou-se professor de Física e Química na Escola Secundária de Celorico de Basto, onde conheceu a Carla. Deu aulas cerca de 20 anos, em apenas três escolas, duas das quais em Guimarães. Nunca ganhou mais de 1200€/mês, pelo que fruto dos desafios tremendos da profissão e das poucas condições para a desenvolver em Portugal, desistiu do ensino. Corria o ano de 2022.
15 anos de viagem depois, quem é o Rui Pinto?
O Viajar entre Viagens começou em 2010 e as mãos do Rui Pinto sempre agarraram este projecto. Muito mais nos bastidores do que a Carla, o Rui Pinto está por trás de grande parte dos textos históricos, geopolíticos e científicos deste projecto. Como homem da ciência, sempre assumiu esse papel, primeiro no blogue, depois nos guias de viagem e depois nas redes sociais. Com o crescimento do Viajar entre Viagens sentimos necessidade de nos profissionalizarmos e de dividir tarefas. O Rui Pinto ficou com essa vertente. Durante 15 anos viajou pelo mundo mostrando a face mais complexa dos lugares, os factores históricos e geopolíticos que permitem, quando conhecidos, perceber melhor o seu funcionamento. Hoje Rui Pinto é um motor de sucesso do projecto em Viajar entre Viagens.
Qual o futuro do Viajar entre Viagens?
Rui Pinto faz parte do passado, do presente e do futuro do Viajar entre Viagens. Neste momento o projecto tenta abarcar uma série de mudanças que acreditamos pode marcar uma posição importante no mundo das viagens. Queremos promover as viagens de forma independente, com um impacto menor nas comunidades e locais, e sempre com um foco principal no turismo socialmente sustentável. Rui Pinto e Carla Mota estão empenhados em dar um novo rumo às viagens dos portugueses e juntos já criaram uma Academia do Viajante, com vários cursos e workshops para ensinar os portugueses a viajarem mais e melhor. O curso com mais sucesso é o Aprender a Viajar, que no primeiro ano conseguiu reunir mais de 200 alunos nesta aventura. O futuro é um livro aberto, tal como as viagens….
obrigado por o que voces mostram e o que voces fazem
para uma primeira ida a cabo verde pode qual è a ilha mais adequada sabendo que fazemos caminhadas em frança e espanha de 400 ou 500 km
agradeçia o conselho
jms araujo