CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS – Uma viagem pela América Central

Ao encontro das CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS - Uma viagem pela América Central

Quando Cristóvão Colombo atracou no continente americano encontrou três grandes culturas, espalhadas por uma vastíssima região que se estendia do México ao Chile: os Astecas, os Incas e os Maias. No entanto, muitas outras já tinham povoado essas terras mas não sobreviveram para testemunhar a chegada do Homem Branco. As civilizações que se desenvolveram na América antes da chegada dos espanhóis são as designadas civilizações pré-colombianas.

Ao encontro das CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS - Uma viagem pela América Central

Na Mesoamérica, área ocupada pelo México, Belize, Guatemala, Honduras, Salvador e Costa Rica, existiram várias civilizações pré-colombianas, algumas das quais só conhecidas por escavações e pesquisas arqueológicas:

Olmecas (1500 a.C a 200 d.C.)Na Mesoamérica, área ocupada pelo México, Belize, Guatemala, Honduras, Salvador e Costa Rica, existiram várias civilizações pré-colombianas, algumas das quais só conhecidas por escavações e pesquisas arqueológicas.

Viajando ao encontro dos Olmecas (1500 a.C. a 200 a.C.) | As civilizações pré-colombianas do México
Viajando ao encontro dos Olmecas (1500 a.C. a 200 a.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

Viajando ao encontro dos Olmecas (1500 a.C. a 200 a.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

As civilizações pré-colombianas que povoaram as terras norte e sul-americanas dividiam-se por duas grandes áreas geográficas: os Andes e a Mesoamérica. Esta última corresponde à região da América Central, nomeadamente aos territórios abrangidos pelo México, Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras e Costa Rica. Muitas foram as civilizações que cresceram na sombra das densas florestas tropicais destes territórios, nomeadamente os Olmecas, os primeiros de que há registo.

Os Olmecas, cujo nome significa “povo de borracha”, foram a primeira civilização organizada a povoar as terras mexicanas, na costa do Golfo do México, desde 2000 a.C. Ocuparam uma área relativamente modesta, especialmente nos estados mexicanos de Veracruz e Tabasco. Esta área geográfica, de seu nome Istmo de Tehuantepec, albergava a zona designada hoje por área nuclear olmeca. Outrora uma área irrigada com solos de aluvião bastante férteis permitiu a cultura do milho, cereal indispensável à alimentação americana e que os espanhóis viriam a introduzir na Europa depois de colonizarem o continente.

Viajando ao encontro dos Olmecas (1500 a.C. a 200 a.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

Hoje a floresta tropical cresceu e escondeu quase todas as evidências desta civilização. A densa vegetação impede uma prospecção fácil do terreno o que poderá indiciar que ainda haverá muito para descobrir. Nestas florestas habitam várias espécies protegidas, como o jaguar, fazendo com que sua exploração não seja fácil. A área é um autêntico “pote” de riquezas. A quantidade de matéria orgânica é tal que existe inclusive petróleo a brotar à superfície. Esta situação, num país com limitados recursos económicos, traz alguns entraves para a arqueologia.

A civilização Olmeca floresceu e atingiu o seu auge entre 1500 a.C. e 400 a.C. Apesar de haverem poucos núcleos arqueológicos importantes, o que foi descoberto até ao momento permite aos arqueólogos crer que esta terá sido a civilização-mãe de todas as civilizações mesoamericanas que se desenvolveram posteriormente.Império Olmeca

Apesar de não terem restado edíficios majestosos desta civilização, como aconteceu com os Astecas ou os Maias, é possível atribuir-lhes algumas das maiores marcas culturais das civilizações pré-colombianas, nomeadamente o jogo da bola mesoamericano, a criação da sangria sacrificial e os sacrifícios humanos. A maioria das esculturas e artefactos encontrados são construídos em basalto, jade, obsidiana e cinábrio.

O mais impressionante legado dos Olmecas são as misteriosas cabeças gigantes com capacetes, esculpidas em basalto e que foram descobertas na área nuclear olmeca. Foram até hoje descobertas 17 cabeças, medindo cerca de 3-4 metros e pesando mais de 20 toneladas. Com estranhas feições africanas, algumas permaneceram séculos enterradas, escondidas ou perdidas na floresta, mas são atribuídas a governantes desta civilização.

De acordo com vários especialistas na arqueologia mesoamericana, o calendário utilizado pelos Maias terá tido origem nos Olmecas e terão sido, também eles (tal como apregoam os chineses, os indianos, os arábes e os Maias), a inventar o conceito do zero. Com zero ou sem zero, em 2006, próximo de San Lorenzo, foram descobertos sistemas de escrita que datam de 900 a.C., fazendo dele o mais antigo do continente americano. Mas, o seu legado foi mais importante do que o que possa parecer. A forma de administração do território, em cidades-estado, terá surgido aqui e posteriormente foi adaptada em todas as civilizações que floresceram na América Central. Para acompanhar a polémica da invensão do zero, também atribuem aos Olmecas a invenção da bússola (algo que desagradará aos chineses já que estes só as criaram no século IV a.C.). Foi descoberto um artefacto com hematite que poderá ser o percursor da bússola moderna e que data de 1000 a.C.

Os Olmecas terão sido também mercadores, já que foram encontrados artefactos em áreas distantes e que indiciam que eram empreendidas viagens com o objectivo de se estabelecerem trocas comerciais.

A civilização Olmeca acabou por desaparecer quase repentinamente. As causas naturais são aquelas que mais adeptos reunem. Possivelmente terão existido más práticas agrícolas que, por sua vez, terão levado ao esgotamento dos solos e posteriormente à escassez dos recursos hídricos. Terá sido uma das primeiras civilizações a pagar a factura do uso insustentável do planeta? Com ou sem certezas, é importante estarmos conscientes que, o que se passou com os Olmecas, numa escala geográfica muito restrita, poder-se-á passar com a espécie humana numa era globalizada.

Principais locais Olmecas:

– La Venta

– San Lorenzo

– Laguna de Los Cerros

– Tres Zapotes

Museu de Arqueologia da Cidade do México

No encalço dos Zapotecas (600 a.C. a 800 d.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

No encalço dos Zapotecas (600 a.C. a 800 d.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

De onde vieram os Zapotecas? Como viviam? Nasceram dos jaguares, como acreditavam, ou das árvores e rochas? Serão na realidade os descendentes da natureza?

Os zapotecas eram uma civilização que se desenvolveu no sul do México, desde o istmo de Tehuantepec até Acapulco, especialmente na região de Oaxaca. Os seus nativos povoariam estas regiões já há 2500 anos, no entanto, os registos arqueológicos mais antigos e fiáveis datam de 800 a.C. Terão sido contemporâneos dos Maias, dos Astecas e dos Teotihuacanos.

Tal como as outras civilizações do seu tempo, eram sedentários e viviam essencialmente da agricultura. Para garantirem bons anos agrícolas e grandes colheitas praticavam o culto ao sol, à chuva, à Terra e ao milho. As culturas agrícolas eram tão importantes que os aldeões entregavam milho, perus, mel e feijão como tributo.

No encalço dos Zapotecas (600 a.C. a 800 d.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

A sua capital localizar-se-ia no lugar onde hoje se situa Monte Albán, uma cidade que servia de sede da civilização Zapoteca. Nesta cidade existiriam variadíssimos edifícios sagrados e civis, estádios, túmulos e mercados. A cidade foi construída em várias plataformas escalonadas como pirâmides de diferentes alturas. Alguns historiadores acreditam que a cidade possa aqui existir há mais de 2000 anos.

A sua crença na Natureza é uma das características que mais os destaca. Adoravam deuses como Cocijo, o deus da Chuva, representado pelo símbolo da fertilidade e pelos símbolos da terra-jaguar e do céu-serpente. Ao que parece, os sacrifícios humanos que lhes prestavam era um importante ritual religioso. Adoravam os seus antepassados e, tal como outras religiões tribais, prestavam culto aos mortos. Os tecelões e oleiros eram famosos pelas suas ornamentadas urnas funerárias e vasilhas de barro colocadas sobre os túmulos.

No encalço dos Zapotecas (600 a.C. a 800 d.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

Tal como os Maias, também os Zapotecas desenvolveram um sistema de escrita baseado em hieróglifos e outros símbolos gravados em pedra, pintados nos tecidos, edifícios e túmulos. Possuíam várias línguas, muitas delas, cerca de 15, continuam a ser faladas pelas serranias do centro do México. Dos registos escritos que chegaram aos nossos dias destacam-se os códices mixteco-zapotecas, documentos de escrita hieroglífica sobre pele de veado e profusamente coloridos, que permitiram aos arqueólogos conhecer a vida e os costumes da região. Também os Zapotecas desenvolveram um calendário que terá sido a base dos calendários Maias e Astecas.

 

No encalço dos Zapotecas (600 a.C. a 800 d.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

PRINCIPAIS LOCAIS ZAPOTECAS NO MÉXICO: A civilização Zapoteca começou a perder o seu esplendor entre 700 e 1200 d.C, quando os Mixtecas, vindos do norte, ocuparam Monte Albán e Mitla. Apesar dos Mixtecas terem sido os principais responsáveis pelo seu declínio, os seus povos viriam a unir-se para impedir o avanço dos Astecas e das suas rotas comerciais no século XV. Mas nem isso, nem a aliança que fizeram com os astecas aquando da chegada dos espanhóis viria a impedir o seu fim. A civilização desapareceu mas o seu povo continua a povoar o México. Os zapotecas dividem-se, actualmente, em dois grupos, um nas serranias de Oaxaca, outro no sul do Istmo de Tehuantepec. A maioria converteu-se ao catolicismo mas alguns ainda efectuam práticas ancestrais, como o enterro dos mortos com dinheiro.

Monte Albán – Capital e sede da civilização.  

Mitla – Um dos maiores centros religiosos.

Lambityeco – Povoado zapoteca.

Dainzu – Povoado zapoteca.

Yagul – Povoado fortificado.

San José Mogote – Maior e mais importante povoado da região de Oaxaca.

Zaachila – Povoado zapoteca.

No caminho dos Teutihuacanos (de 200 d.C. a 800 d.C.) | As civilizações pré-colombianas do México
No caminho dos Teutihuacanos (de 200 d.C. a 800 d.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

No caminho dos Teutihuacanos (de 200 d.C. a 800 d.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

Os Teutihuacanos foram uma das principais civilizações do período clássico do México. Embora tenham aparecido no início do ano 200 a.C., foi entre 300 e 600 d.C. que esta civilização floresceu. A erupção do vulcão Xitle provocou fortes migrações da população que se começaram a juntar em torno da actual povoação da Teutihuacan.

No caminho dos Teutihuacanos (de 200 d.C. a 800 d.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

Tal como as civilizações pré-colombianas que a antecederam, a sua economia baseava-se na agricultura, nomeadamente na produção de catos, milho, etc., no artesanato e no comércio. A população utilizava técnicas de irrigação com canais e construíam socalcos nas montanhas, o que lhes permitia agricultar áreas mais acidentadas. Os teutihuacanos utilizavam a obsidiana proveniente das minas próximas para fazerem facas, pontas de setas, navalhas e outros utensílios de uso diário como cerâmica. Com consequência, apareciam as trocas comerciais com vários povos da Mesoamérica.

No caminho dos Teutihuacanos (de 200 d.C. a 800 d.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

A sua capital, Teutuhuacan, uma cidade sagrada, significa “o lugar em que os homens se fazem deuses”. Localizada a cerca de 50 km da Cidade do México, correspondeu ao centro nevrálgico desta civilização, abundando alguns edifícios monumentais como a Pirâmide do Sol e da Lua, construídas de rocha e cobertas por estuque com murais decorados e pintados. Para além das majestosas pirâmides existiam palácios, templos, mercados, etc. A sua população alcançou os 200 mil habitantes distribuídos por cerca de 20km2.

A civilização Teutihuacana era um estado teocrático, onde os sacerdotes eram os chefes de estado pois acreditava-se que o estado era de proveniência divina. No entanto, também os militares tinham um papel determinante na sociedade. A base da religião era politeísta, destacando-se alguns deuses como Tlaloc, o deus da chuva e da fertilidade, Quetzalcoatl, o deus criador da civilização (representado por uma serpente emplumada) ou o Huehueteotl, o deus do fogo (representado por um ancião).

No caminho dos Teutihuacanos (de 200 d.C. a 800 d.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

O monólito de Chalchiuhtlicue, a deusa da água, é uma escultura que adorna uma das pirâmides de Teutihuacan e que representa as manifestações artísticas desta civilização. No entanto, é na cerâmica que a arte se manifesta de forma mais expressiva, com pinturas geométricas, cenas naturalistas e representações religiosas.

O desporto tinha um papel importante na sociedade. O Tlachtli, ou jogo da bola, consistia num desafio entre duas equipas de sete jogadores cujo objectivo era passar com a bola por um anel de pedra cravado na parede.

Por volta de 750 d.C., a cidade de Teutihuacan foi saqueada e destruída, possivelmente por um grupo de rebeldes que integravam populações rurais, guerreiros do norte e habitantes dos lugares conquistados. Esta destruição ditaria o fim desta civilização e da maior cidade pré-colombiana da Mesoamérica e, o início do domínio Tolteca.

No caminho dos Teutihuacanos (de 200 d.C. a 800 d.C.) | As civilizações pré-colombianas do México

Principais locais Teutihuacanos:

Teutihuacan

A civilização de El Tajín (250 d.C a 900 d.C.) | As culturas pré-colombianas do México
A civilização de El Tajín (250 d.C a 900 d.C.) | As culturas pré-colombianas do México

Civilização de El Tajín (25A civilização de El Tajín (250 d.C a 900 d.C.) | As culturas pré-colombianas do México

Entre 250 d.C. e 900 d.C., na costa do golfo do México, proliferou a civilização de El Tajín, que é possivelmente a civilização de que menos se sabe até ao momento. Há arqueólogos que apontam para que esta área pertença aos Totocanas, um grupo étnico que no final do período clássico foi sucedido pelos Huaxtecas. Será a civilização de El Tajín a civilização Totocana?

A civilização de El Tajín (250 d.C a 900 d.C.) | As culturas pré-colombianas do México

Torquemada, um espanhol cujos escritos chegaram até aos nossos dias, parece indicar que os Toltocanas, povo que ainda habita a área de Veracruz, foram os responsáveis pela edificação e proliferação desta civilização. Na incerteza de saber que povo edificou El Tajín, optou-se por baptizar esta civilização com o nome do deus local das tempestades, Tajín.

Localizada num vale tropical, as ruínas de El Tajín, cujo nome significa “cidade trovão”, parecem ser um importante centro cerimonial com inúmeros pátios onde tinha lugar o jogo da bola, que aqui apresenta uma superioridade em relação a qualquer outro lugar encontrado na Mesoamérica. Foram descobertos 11 pátios sugerindo que este desporto teria um caracter ritual e cerimonial. Por esta razão, esta civilização é designada a “civilização do jogo da bola”, acreditando-se que este ritual foi responsável pela sua difusão até ao oeste do México.

A civilização de El Tajín (250 d.C a 900 d.C.) | As culturas pré-colombianas do México

Mas em El Tajín também existem indícios da utilização da pirâmide principal como calendário. Há quem acredite que os 365 nichos que as suas paredes exibem correspondam aos 365 dias do  calendário solar.

A cerâmica é uma das formas de expressão artística mais notável nesta civilização, destacando-se as “estátuas sorridentes”, algumas exibidas no Museu de Antropologia da Cidade do México. Para além da cerâmica destacam-se também os têxteis e os belos murais pintados. Os Totocanas acreditam que a cidade de Teutihuacan foi construída por eles. Se assim for, será mais um legado da civilização Totocana ou de El Tajín, deixando os Zapotecas bastante mais “pobres”.

Se os Totocanas foram o povo que criou El Tajín, pensa-se que os Huaxtecas o terão ocupado depois de 900 d.C. e até 1300 d.C. Desta altura foram descobertas algumas esculturas tridimensionais, uma das mais importantes formas artísticas deste povo que falava uma das línguas maias e terá sido o responsável por algumas alterações que a região sofreu. Próximo de El Tajín foram encontrados alguns edifícios circulares, atribuídos à mesma civilização, dedicados ao culto da Serpente Emplumada. Esta situação permitiu aos arqueólogos pensar que teriam estabelecido contacto com os Toltecas (de Tula) e com os Maias (de Chichén Itzá).

A civilização de El Tajín (250 d.C a 900 d.C.) | As culturas pré-colombianas do México

Principais locais da Civilização de El Tajín:

El Tajín (Província de Veracruz, próximo da cidade de Poza Rica)

Teutihuacan (?)

Os MAIAS - A civilização lendária da Mesoamérica e do México
Os MAIAS – A civilização lendária da Mesoamérica e do México

Os MAIAS – A civilização lendária da Mesoamérica e do México

Os Maias são considerados por muitos a civilização mais avançada que povoou a Mesoamérica. Apesar de alguns autores fazerem referência aos Maias desde o ano 1200 a.C., é comummente aceite que a origem desta civilização terá ocorrido por volta do ano 200-250 d.C.. Como não foi uma das primeiras civilizações a povoar a área, ganhou com o legado deixado por civilizações anteriores e contemporâneas, legado esse que soube aproveitar e desenvolver, como é o caso da escrita ou do calendário.

Os MAIAS - A civilização lendária da Mesoamérica e do México

Os Maias criaram povoados que se foram expandindo e transformando em grandes centros urbanos. Era o início das grandes cidades com áreas residenciais, acrópoles, praças e recintos sagrados. A administração da cidade era feita nos moldes das cidades-estado em que um governante detinha o poder absoluto, tendo poderes militares, religiosos e administrativos. Estes líderes eram divinos e viviam faustosamente com uma ou várias mulheres, crianças, criados, sacerdotes, intelectuais e artistas. A vida fora da urbe continuava em pequenos povoados, ocupados por camponeses que se dedicavam essencialmente à agricultura.

Numa sociedade fechada, onde os sacerdotes tinham um papel importante, os camponeses eram em maioria mas sem grandes direitos. A hierarquia social era muito rígida, com os mercadores e os artesões a juntarem-se aos agricultores e camponeses. Esta situação pode ter estado na base de alguns episódios de violência que se começaram a tornar comuns. De um momento para o outro, a violência cresceu nos seus territórios e as suas cidades foram muralhadas.

Os MAIAS - A civilização lendária da Mesoamérica e do México

Os sacrifícios humanos eram comuns e ao que parece tornaram-se também comuns os raptos aos elevados membros da sociedade, especialmente de povos vencidos, para posteriores rituais de sacrifício. Executavam ritos xamânicos, recorrendo a estados de transe, jejuns e consumo de substâncias alucinogénicas.

Os MAIAS - A civilização lendária da Mesoamérica e do México

Só uma civilização com enorme sabedoria poderia ter criado um império como o alcançado pelos Maias. As terras altas do sul (Chiapas e Guatemala), a Depressão Central e as planícies do norte (Península de Iucatão) eram os grandes domínios geográficos da civilização. A arte e a arquitectura marcavam o dia-a-dia deste povo.

Os MAIAS - A civilização lendária da Mesoamérica e do México

Detentores de um saber matemático, físico e astronómico exemplar, criaram um calendário exímio para contarem o tempo (ver post sobre o Calendário Maia). Os seus elaborados cálculos matemáticos e astronómicos foram aplicados em diversas áreas do saber. A classe intelectual era vasta e tinha um papel determinante na sociedade e na vida do quotidiano.

Os MAIAS - A civilização lendária da Mesoamérica e do México

Os Maias desenvolveram um sistema de escrita exemplar e único no mundo pré-colombiano (pelo menos até 2006, quando se descobriu algo semelhante pertencente aos Olmecas). Desenvolveu uma língua falada e escrita que continua a ser utilizada nos dias de hoje. A sua escrita incluía gramática e sintaxe.

Os MAIAS - A civilização lendária da Mesoamérica e do México

A forma como lidavam com os recursos naturais e alimentares fizeram desta civilização excelentes comerciantes, transaccionando produtos com os Teutihuacanos e com os Toltecas. No Iucatão extraiam grandes quantidades de sal que depois distribuíam por outras civilizações.

O império Maia expandiu-se por cerca de 1000 km, ultrapassando as fronteiras do que é hoje o México e alcançando a Guatemala, o Belize, as Honduras e El Salvador.

O desaparecimento da civilização Maia está envolto em mistério. Para muitos foram os espanhóis os responsáveis pela sua desaparição. No entanto, tudo parece indicar que quando os espanhóis chegaram à Mesoamérica os Maias já estavam a definhar e tinham praticamente desaparecido.

Os MAIAS - A civilização lendária da Mesoamérica e do México

São apontadas inúmeras teorias para o seu desaparecimento. As guerras com tribos vizinhas, as doenças, as catástrofes naturais (inundações e secas), ou o esgotamento dos recursos hídricos e consequente falta de alimento e fomes, estão entre as causas possíveis. Provavelmente, o seu declínio ficar-se-á a dever não só a um mas à combinação de vários factores que se conjugaram ao longo dos tempos.

A civilização Maia terminou mas os maias, grupo étnico, nunca despareceram. Durante a agressiva colonização espanhola, os maias fugiram e refugiaram-se nas florestas, preservando as tradições e crenças, muitas delas adulteradas devido aos processos de aculturação. A maioria dos maias que sobreviveu aos séculos seguintes e chegaram até aos dias de hoje trocou o xamanismo pelo catolicismo. Para além do povo, os Maias deixaram um enorme e vasto legado espalhado pela América Central. Esculturas fabulosas, valiosos tesouros fúnebres, estelas e altares em relevo e faustosamente decorados, pirâmides monumentais e uma arquitectura única no mundo. É por isso que os Maias são uma das civilizações mais legendárias que já pisou o planeta.

Os MAIAS - A civilização lendária da Mesoamérica e do México

PRINCIPAIS LOCAIS MAIAS:

Nas terras altas do sul:

Copan (Honduras)

– Quirigua (Guatemala)

– Comacalco (México)

– Kaminal Juyu (Guatemala)

– Toniná (México)

– Zaculeu (Guatemala)

Na depressão central:

Yaxchilán (México)

Bonampak (México)

Calakmul (México)

– El Mirador (Guatemala)

– Cerros (Belize)

– Uaxactún (Guatemala)

Tikal (Guatemala)

Caracol (Belize)

Palenque (México)

– Piedras Negras (Guatemala)

– Altún Ha (Belize)

– Dos Pilas (Guatemala)

Rio Bec (México)

– El Ceibal (Guatemala)

Xunantunich (Belize)

Nas planícies do norte:

Chichen Itzá (México)

Coba (México)

Tulum (México)

Uxmal (México)

Cozumel (México)

– Lábna (México)

– Mayapan (México)

– Sayil (México)

Viajando com os TOLTECAS no México (de 800 d.C. a 1200 d.C.)
Viajando com os TOLTECAS no México (de 800 d.C. a 1200 d.C.)

Viajando com os TOLTECAS no México (de 800 d.C. a 1200 d.C.)

Os Toltecas foram uma das civilizações pré-colombianas que habitaram os territórios que actualmente pertencem ao México. Desde o seu estabelecimento no planalto central mexicano, em 850 d.C., a sua expansão foi bastante rápida. Escolheram Tula, na região de Hidalgo, para capital do seu império e a partir daí iniciaram uma política de povoamento. A capital rapidamente se tornou num dos maiores centros urbanos da América Central e a expansão da cultura tolteca começou a fazer-se sentir um pouco por toda a Mesoamérica, influenciando Maias e Aztecas.

Viajando com os TOLTECAS no México (de 800 d.C. a 1200 d.C.)

Como qualquer império, existia o desejo de alargar os seus limites territoriais fazendo com que os militares ocupassem um papel essencial na sociedade. O seu papel era tão importante que, numa sociedade com uma organização semelhante à das castas indianas, os militares apareciam no topo. Na casta inferior estavam os trabalhadores agrícolas e artesãos. A casta superior, para além dos militares, incluía também os sacerdotes, os governantes e seus funcionários. As conquistas eram alegremente festejadas e faziam-se tributos aos povoados vencidos. No entanto, todos aqueles que praticassem um culto ao calendário e ao tempo também integravam na casta superior. Esta valorização do poder militar levou a que os Toltecas expandissem o seu império numa área bastante vasta, só mais tarde superada pelos Aztecas.

Viajando com os TOLTECAS no México (de 800 d.C. a 1200 d.C.)

O império Tolteca era fortemente ligado à Terra e baseava a sua economia na agricultura e produção de artesanato, o que lhe permitiu manter contactos comerciais com os outros povos. A introdução da metalurgia e dos primeiros registos e crónicas histórias ficam a dever-se a este povo que relatou as conquistas heróicas dos seus guerreiros em várias estelas e colunas lapidadas com jaguares, águias, serpentes, etc.

Mas, até os grandes impérios acabam por cair. Em 1184, vários grupos nómadas saquearam, arrasaram e incendiaram Tula. A capital Tolteca ficou completamente destruída e entrou em decadência. Maus anos agrícolas levaram a episódios de fome e a um crescente descontentamento na sociedade, que terminaria com uma série de conflitos políticos entre vários grupos. Um destes grupos eram os Chichimecas, um povo bárbaro que viria a dar origem ao império Azteca. Estes conflitos acabariam por ditar o fim do império Tolteca.

Viajando com os TOLTECAS no México (de 800 d.C. a 1200 d.C.)

Hoje existem duas ruínas arqueológicas toltecas no México, Tula e El Cerrito. As ruínas de Tula Xicocotitlan são o que resta da antiga capital tolteca e situam-se no estado de Hidalgo, a cerca de 70km da Cidade do México. El Cerrito situa-se no estado de Querétaro e corresponderá a um antigo local de culto.

Principais locais Toltecas:

Tula

– El Cerrito

Os MIXTECAS - 1000 d.C. a 1521 d.C. | As culturas pré-colombianas no México
Os MIXTECAS – 1000 d.C. a 1521 d.C. | As culturas pré-colombianas no México

Os MIXTECAS – 1000 d.C. a 1521 d.C. | As culturas pré-colombianas no México

Os Mixtecas começaram a florescer por volta de 900-1000 d.C., na região de Oaxaca, quando conquistaram Monte Albán aos Zapotecas. Seguiu-se Mitla e Yangul. Reconstruiram esses lugares mas optaram por sediar-se perto de Mitla, deixando Monte Albán a funcionar como local de sepulcro.

A civilização Mixteca ficou marcada pelos grandes artesões que criaram importantes artefactos de cerâmica, metais, pedra e ourivesaria. Os seus arquitectos e construtores edificaram importantes cidades, especialmente religiosas, com lugares mortuários que perduraram no tempo.

Os Mixtecas viriam a influenciar o declínio Maia mas não resistiram e foram conquistados pelos Astecas. Com a chegada dos espanhóis, em 1521, viriam a assistir a um forte declínio. No entanto, juntamente com os Zapotecas, continuam a perdurar no Estado de Oaxaca, como grupo étnico minoritário. Estima-se que existam cerca de dois milhões de indígenas descendentes destes dois grupos, sendo meio milhão população mixteca. Esta população distribui-se por 3 regiões principais: a Mixteca Alta (sierra Madre do Sul), a Mixteca Baixa (no curso do rio Atoyac) e a costa (estados de Oaxaca e Guerrero).

Os MIXTECAS - 1000 d.C. a 1521 d.C. | As culturas pré-colombianas no México

Alguns dos poucos legados escritos pré-colombianos que chegaram aos nossos dias foram 3 códices da cultura Mixteca. São eles o Códice Bodley, o Códice Colombino-Beker e o Códice Zouche-Nuttall.

Os MIXTECAS - 1000 d.C. a 1521 d.C. | As culturas pré-colombianas no México

ALGUNS LOCAIS MIXTECAS:

– Cerro de Minas

Mitla

Monte Albán

– Tilantongo

– Tututepec

– Yucuita

AZTECAS - Ao encontro de um povo sanguinário (1200 d.C. a 1521 d.C.)
AZTECAS – Ao encontro de um povo sanguinário (1200 d.C. a 1521 d.C.)

AZTECAS – Ao encontro de um povo sanguinário (1200 d.C. a 1521 d.C.)

Os Aztecas foram a última civilização pré-colombiana a florescer por terras da Mesoamérica e, provavelmente, não há outra civilização que tenha tantos mitos e lendas.

Segundo a lenda, um povo que se auto-intitulava “Mexica”, vindo do norte, ter-se-ia estabelecido nas margens do lago Texcoco, por volta do ano 1200 d.C.. Criaram a sua a capital, uma cidade a que designaram Mexico Tenochtitlan.  Este povo viria da mítica Aztlan, uma terra ancestral lendária de onde teriam sido obrigados a fugir devido à erupção vulcânica do Sunset Crater, no Arizona. Esta migração coincide com o primeiro ano solar azteca. No entanto, o povo de Aztlan não era originário daí. Terão, segundo a lenda das “sete grutas”, vivido originalmente em Chicomotzóc, distribuindo-se por sete grupos diferentes que habitavam grutas diferentes. Estes grupos eram os xochimilcas, tlahuicas, acolhuas, tlaxcaltecas, tepanecas, chalcas e mexicas. Os sete grupos são designados nahuatlaca (ou povos nauas) pelo facto de falarem a mesma língua.

AZTECAS - Ao encontro de um povo sanguinário (1200 d.C. a 1521 d.C.)

A capital dos Aztecas, Tenochtitlan foi criada em honra ao seu líder Tenoch, num conjunto de ilhas na margem do lago Texcoco, hoje na actual Cidade do México. A sua política expansionista iniciou-se pouco tempo depois de se fixarem no centro do México. Derrotaram os Tepanecas, um povo autóctone, e conquistaram Tlatelolco, uma cidade que tomaram para si. Iniciou-se assim uma política comercial e expansão económica e militar. Era o início da globalização.

Esta política expansionista foi tão bem sucedida que os Aztecas expandiram-se e integraram na sua cultura novas divindades e cultos dos povos que subjugavam. Os Mixtecas, reconhecidos artífices de grande valor na área da ourivesaria e joalharia, viviam numa área da cidade de Tenochtitlan reservada aos estrangeiros, juntamente com outros povos conquistados.

AZTECAS - Ao encontro de um povo sanguinário (1200 d.C. a 1521 d.C.)

Quando o último rei azteca chegou ao poder já o seu império se tinha alastrado por todo o centro do México e chegado à Guatemala.  O império era administrado de uma forma semelhante às cidades-estado com uma predominância para 3 cidades que formavam uma Tripla Aliança: Tenochtitlan, Texcoco e Tlacopan. Só numa fase mais avançada, já no século XVI, Tenochtitlan viria a ser oficialmente a capital do império. Tornou-se então na mais bela e sofisticada cidade azteca construída em redor do lago, rodeada de uma rede de canais, jardins zoológicos, palácios, edifícios, templos-pirâmides, etc. O rei vivia faustosamente num palácio, rodeado de concubinas, criados e escravos.

O abastecimento de água era já na altura uma preocupação importante. Um aqueduto de pedra abastecia a cidade com água potável que vinha das montanhas de Chapultepec. As águas do lago eram naturalmente salgadas devido à natureza das rochas.

AZTECAS - Ao encontro de um povo sanguinário (1200 d.C. a 1521 d.C.)

O deus principal a quem prestavam homenagem era Huitzilopochtli, o deus-sol guerreiro e divindade ancestral da tribo. Era em sua honra que eram executados sacrifícios humanos sanguinários. Cria-se que a sua sede de sangue era insaciável. Estranhamente não existem quaisquer representações a este deus. No entanto, o templo sagrado erigido no centro de Tenochtitlan é a ele dedicado (Templo Mayor), assim como a Tlaloc, o deus da chuva. Muito antes de os espanhóis chegarem à Mesoamérica esta área já era bastante conturbada. Estudos arqueológicos indicam que este templo terá sido reconstruído sete vezes.

Xipe-Totec, “o esfolado”, um deus guerreiro transmitido pelos Mixtecas, Tezcatlipoca, “espelho fumado”, deus do destino e da fatalidade, Coatlicue, deusa da terra e da fertilidade e Mictlantecuhtli, deus dos mortos, foram alguns dos deuses a quem os Aztecas prestaram culto. No entanto, este culto adquiriu no império Azteca um caracter autoritário e imperioso. Os povos dominados eram obrigados a venerarem os deuses aztecas e a participar nos sacrifícios humanos em honra de Huitzilopochtli. Os deuses que veneravam foram fechados numa “prisão dos deuses”, em Tenochtitlan.

AZTECAS - Ao encontro de um povo sanguinário (1200 d.C. a 1521 d.C.)

Uma das memórias mais amargas do império Azteca é a “Guerra das Flores” em honra de Huitzilopochtli. Estas batalhas eram empreendidas com o intuito de capturar o maior número de pessoas possível para servirem de vítimas humanas nos sacrifícios. Estes totalizavam várias centenas de vítimas por dia e contavam com rituais que envolviam arrancar o coração das vítimas vivas, levantados ao céu em honra dos deuses. Os sacrifícios eram levados a cabo no topo das pirâmides e o sangue das vítimas escorria pelos seus degraus.

Hernán Cortés desembarca no México, em 1519, e é recebido pelo rei azteca, Montezuma II, que julgou os espanhóis enviados do deus Quetzalcoatl, devido à sua pele branca. Mas, “os deuses deviam estar loucos”. Em apenas dois anos de combates, os espanhóis destruíram completamente Tenochtitlan, a sua população foi dizimada, os poucos sobreviventes convertidos ao catolicismo e obrigados a subjugarem-se à corte espanhola. Os cronistas espanhóis relataram uma cidade esplendorosa que hoje já não existe. Quando os espanhóis chegaram a Tenochtitlan, a cidade contava com aproximadamente 200 000 habitantes. Hoje, resta muito pouco da capital azteca. Sobrou a “Pedra do Sol”, um calendário azteca, alguns documentos escritos e pouco mais. O Império Azteca chegaria ao fim, em 1521, quando os espanhóis substituíram este império por uma das primeiras colónias da Mesoamérica. Foi baptizada de Nova Espanha.

AZTECAS - Ao encontro de um povo sanguinário (1200 d.C. a 1521 d.C.)

PRINCIPAIS LOCAIS AZTECAS:

Tenoctitlán (Cidade do México)

– Chapultepec (Cidade do México)

– Tlacopan (México)

– Covotepec (México)

CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS NA AMÉRICA DO SUL

Na América do Sul, área ocupada pelo Chile, Argentina, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia, existiram outras civilizações pré-colombianas:

– Incas

– Moches

– Tiuhuanacos

– Chibchas

– Cañaris

Tivemos oportunidade de explorar os testemunhos destas civilizações sul-americanas na nossa viagem de 2008 pela América do Sul.

Com o fim das civilizações pré-colombianas da Mesoamérica, a população foi sofrendo processos de aculturação crescente, as raças e etnias foram-se misturando e apenas as comunidades mais isoladas conseguiram manter a cultura, as tradições e práticas religiosas mais próximas da sua forma original.

A sociedade mudou. Os hábitos e culturas europeias entraram na Mesoamérica e rapidamente se espalharam. No entanto, passados 500 anos, ainda há povos descendentes das grandes civilizações pré-colombianas que conseguiram preservar a sua cultura e língua, ainda que de forma substancialmente diferente da forma original. Os Espanhóis só conheceram os Maias e os Astecas, na Mesoamérica, e os Incas, na América do Sul. No entanto, o seu encontro foi tão nefasto para as civilizações pré-colombianas que elas em poucos anos praticamente desapareceram, os seus registos escritos destruídos (por serem considerados hereges) e os seus edifícios saqueados. São muito poucos os registos escritos que datam desta altura. Sobraram dois livros Maias e alguns relatos históricos da época, que muitos ainda permanecem secretos.

Este ano, a nossa viagem vai levar-nos pelos trilhos das civilizações pré-colombianas da Mesoamérica. Vamos explorar os testemunhos que sobreviveram à colonização espanhola. Vamos procurar os tesouros guardados nos museus, as estátuas escondidas nas florestas, as ruínas espalhadas pelo território, as cidades perdidas na selva e os povos que preservaram a sua cultura. Nós vamos ao encontro das civilizações pré-colombianas da Mesoamérica. Os europeus trouxeram com eles, para o Velho Continente, o ouro, as pedras preciosas e as riquezas. Entre elas chegaria o milho e o chocolate!

Ao encontro das CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS - Uma viagem pela América Central

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Carla Mota

Geógrafa com uma enorme paixão pelas viagens e pelo mundo. Desde muito cedo que as viagens de exploração fazem parte da sua vida. A busca do conhecimento do mundo leva-a em direcção a culturas perdidas e ameaçadas, tentando percebe-las. Hoje é também líder de viagens de aventura na Nomad.

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