Marrocos foi o nosso destino de viagem. Marrocos foi a nossa primeira experiência no continente africano e no mundo árabe. Sendo assim, esta viagem eram duas “estreias”. Já visitámos a Caxemira indiana, predominantemente árabe, mas nunca estivemos num país de religião oficial islâmica. Marrocos seria o primeiro.
Onde fica Marrocos
Marrocos fica bastante próximo de Portugal se pensarmos que se encontra a pouco mais de 14 quilómetros do sul de Espanha. Banhado pelo Mar Mediterrâneo a norte e pelo Oceano Atlântico a oeste, Marrocos está rodeado por países marcadamente islâmicos como a Argélia, a Mauritânia e o Sahara Ocidental. Apesar da capital deste país ser Rabat, o nosso percurso em Marrocos não contemplou esta cidade.
O nosso roteiro numa primeira viagem a Marrocos
A primeira vez que fomos a Marrocos foi em 2010, quando fizemos esta viagem que agora aqui partilhamos. Depois disso já voltamos a Marrocos, especialmente para explorar o norte de Marrocos, em 2018. Nesta viagem de 2010, voamos para Tânger. Dali fomos para Fez, onde passaremos alguns dias. De seguida Meknes e Casablanca. Daí rumamos a Marrakech, em Marrocos, onde, de alguma forma, nos “fixamos”. A partir dali tratamos da nossa viagem pelo deserto do Sahara em Marrocos, percorrendo ergs, vales, desfiladeiros, etc. Foi também a partir de Marrakech que tentamos a subida ao monte Toubkal (4165m), o cume mais alto do norte de África, na cordilheira do Atlas em Marrocos. Esta foi a nossa actividade que escolhemos para colmatar uma viagem de alguns dias por Marrocos.
A população de Marrocos
Com uma população de 34 859 364 habitantes (2009) em Marrocos, os marroquinos vivem essencialmente nas áreas planas a norte e oeste da cordilheira do Atlas, fixando-se em aglomerados urbanos mais ou menos populosos em Marrocos.
Apesar da taxa de natalidade em Marrocos ser ainda bastante elevada (23‰), a sua taxa de mortalidade é muito baixa e envergonha alguns países europeus (6‰).
.
Marrocos é um país, de desenvolvimento médio, que apresenta uma diversidade étnica, sendo que a maioria da sua população (cerca de 70%) é árabe e aproximadamente 29% berbere. Estas duas etnias apresentam inclusive diferenças linguísticas em Marrocos.
A religião Islâmica em Marrocos
A religião dominante em Marrocos é o Islamismo, nomeadamente sunita (que infelizmente proíbe a entrada a não muçulmanos aos locais de culto), daí que a língua oficial seja o árabe, com alfabeto próprio e um pouco distinto do árabe do médio oriente.
.
Apesar da posição da mulher na sociedade no mundo muçulmano ser manifestamente diferente da da civilização ocidental, em Marrocos a mulher parece desempenhar um papel bastante activo na sociedade. Daquilo que pudemos observar, pareceu-nos que a maioria das mulheres em Marrocos usam o véu, quer na cabeça, quer no rosto (bastante menos). No entanto, também conversam e dirigem a palavra aos homens o que de alguma forma permite concluir que, apesar da tradição islâmica estar bem enraizada na sociedade, ela não é de todo fundamentalista e possuí alguma abertura.
.
A sociedade marroquina é extremamente religiosa, de forma que a vida dos cidadãos em Marrocos depende quase exclusivamente do que é ditado pela religião: os dogmas, as normas e os mandamentos do islamismo praticamente ditam como a vida que um “bom” marroquino deve ter.
A Cultura Marroquina
A cultura marroquina resulta da evolução histórica que Marrocos sofreu ao longo dos séculos, desde Fenícios, Judeus, Árabes, Mouros da África subsariana, Romanos, Vândalos e posteriormente europeus. Marrocos construiu uma cultura influenciada pelo oriente, ocidente e cultura africana.
.
O desenvolvimento
Marrocos encontra-se na posição 130 no ranking de Desenvolvimento Humano, com um IDH de 0,654 , graças à sua esperança média de vida que ronda os 70 anos. Apesar da escolaridade ser obrigatória em Marrocos entre os 7 e 13 anos, a realidade é bem diferente, e a taxa de analfabetismo neste país é ainda elevada.
Porquê visitar Marrocos
Foi com bastante curiosidade que embarquei para Marrocos, juntamente com a Carla, nesta pequena grande aventura por terras marroquinas. Isto porque tenho um grande interesse pela cultura islâmica, nas suas diferentes manifestações, quer sejam estritamente do foro religioso, quer as sociais, culturais e artísticas.
Ao longo deste blogue, a Carla já foi discorrendo, e muito bem, sobre as diferentes características desta cultura e dicas para viajar em Marrocos. Por mim, quero aqui apenas reflectir um pouco sobre o aparente conflito de civilizações que se continua a desenrolar neste séc. XXI em Marrocos, entre o que podemos chamar a civilização ocidental, de raiz cristã, e a civilização árabe, de raiz islâmica.
Aquando da nossa viagem pela Índia, terra de todas as culturas religiosas, visitámos a província de Jammu e Caxemira, onde estivemos em várias cidades de população predominantemente muçulmana, nomeadamente Shrinagar, estabelecendo o nosso primeiro contacto com a cultura islâmica. Na China, também tivemos um contacto breve com a esta cultura em Xi’An. No entanto, nunca tínhamos estado, até 2010, num país oficialmente islâmico. Foi com esse desejo, até para servir como «treino» para uma viagem de Verão por terras do Médio Oriente, que decidimos visitar Marrocos.
Admito que parti do Porto com alguns preconceitos. Não sei se lhes devo chamar assim. São mais sentimentos baseados nos meus gostos pessoais. Por exemplo, uma coisa que me custa suportar é o espírito mercantilista que domina esta cultura. As cidades árabes são basicamente mercados gigantes, em que praticamente tudo é fabricado e comercializado nas ruas. Artesãos fabricam nas traseiras das casas o que é vendido à porta dessas mesmas casas. Muito barulho, muita confusão, muitas pessoas… Tudo coisas que me custa suportar. Só uma coisa faz parar o acto comercial. O momento da oração. Em Marrocos, desde as ruas desertas da Medina de Fez à Sexta à tarde, passando pelos populares ajoelhados à porta de uma mesquita na caótica praça Jamah El-Fna em Marraquexe, não faltaram testemunhos da dedicação a Alá deste povo de Marrocos.
Porquê culturas aparentemente tão distintas? Porque somos tão diferentes? Seremos nós civilizados e eles bárbaros? Pensemos um pouco. O que sempre distinguiu os povos «civilizados» dos «bárbaros»? Evolução! Através do contacto, as diferenças esbatem-se, e quando a evolução de uns coincide com a regressão de outros, pode até ser que a barbárie conquiste a civilização. Mas evolução em direcção a quê? Existe um fim natural e lógico para a evolução civilizacional? Não me atrevo a arriscar uma resposta. Mas podemos aplicar esta ideia a este conflito tão actual.
Sociedade civil completamente dominada pelos mercadores. Fervor religioso generalizado. Conhecimento confinado ao clero. Parece algo familiar? Não, não tem de ser um país islâmico. É a Europa há 500 anos! O Islão é 700 anos mais novo do que o Cristianismo. Imaginem-se na Europa há 700 anos. Não são os inquisidores, ordens religiosas e mosteiros de então, os mullahs e as madraças de agora? Como será o Islão daqui a 700 anos? Como estarão os países do Médio Oriente em 2700 d.C.? Chegará o dia em que as trocas comerciais nestes países serão feitas unicamente em centros comerciais e hipermercados, ordeiramente, longe da vista (e do coração)? Chegará o dia em que todos os campos do saber se desenvolverão, com liberdade de expressão, libertos da tutela da igreja? Chegará o dia em que a igreja se restringirá a um papel meramente dedicado ao ritual e crença e não interferirá (significativamente) nos assuntos dos Estados? Sinceramente, não sei. Mas sei que esta diversidade civilizacional, apesar de causa de conflitos, é também a razão de termos um Mundo colorido e fascinante de se conhecer. Se um dia formos todos iguais e (admitamos) «civilizados», tenho a certeza que o Planeta será muito mais cinzento e que será muito menos interessante viajar e fazer blogues sobre o que se vê nessas viagens.
Outro aspecto que me é particularmente caro é a questão do conhecimento. Em Marrocos pude constatar, admito que com um certo espanto, que não parece haver qualquer produção literária que não seja religiosa. Filosofia, política, geografia, história, matemática, física… NADA! As poucas livrarias que vi em toda a viagem só tinham livros religiosos, pelo menos era o que aparentavam ser, pois não sei ler árabe. Livros escritos numa outra língua, nem pensar! A única livraria com livros fora deste padrão que consegui encontrar foi a autodenominada (e bem!) “primeira livraria de Marraquexe”, a FNAQUE! Um nicho minúsculo, perdido no meio de um souq caótico, com meia dúzia de livros de carácter turístico, escritos em inglês.
Marrocos foi o primeiro país que visitei em que senti a completa falta de divulgação de conhecimento. Quando regressámos a casa, fizemos escala em Madrid. Entre voos, ainda tivemos tempo de dar um salto à cidade, onde passei pelas livrarias “El Corte Ingles”, “Casa del Libro” e “ Fnac ”, onde estavam espalhados cartazes alusivos ao dia 23 de Abril, dia mundial do livro, quando algumas livrarias da cidade permaneceriam abertas toda a noite, com preços com desconto. Que contraste com Marrocos!
A tradição mercantil
Mas Marrocos pode ser um paraíso para todos aqueles que são viciados em compras. Para quem tiver o vício das compras, de artigos étnicos, conseguir controlar-se em Marrocos vai ser duro já que em termos de preços vai ter que regatear muito. Há muito por onde “perder a cabeça” em Marrocos e alguns preços podem ser tentadores, no entanto, também há muitas coisas que é impossível um mochileiro trazer, pelo que metade do problema está resolvido.
Para quem gosta de “bujigangas”, Marrocos tem para todos os gostos, embora regatear seja SEMPRE palavra de ordem. As peles, nomeadamente nas carteiras ou nas belíssimas sandálias, são um dos ex-líbris de Marrocos e Fez tem uma oferta fantástica de lojas e artigos. Nesta cidade, os artífices de rua lembram que também os artigos em metal são típicos desta área. Claro que não é fácil resistir e também nós trouxemos sandálias e até um bule (lindo) com tabuleiro para fazer chá marroquino! O kit não ficaria completo sem os copos do chá que trouxe de Marrakech em Marrocos! Um pouco por todo o país somos “assaltados” por vendedores que nos tentar convencer das vantagens e importância da posse de algum dos seus produtos de Marrocos. É stressante, mas ao mesmo tempo, culturalmente desafiador. Entre no jogo e ajude a dinamizar a economia local em Marrocos.
Apesar dos famosos vendedores de tapetes que têm fama de serem agressivos, não tivemos nenhuma experiência com algum ou sequer fomos por eles interpelados. Devem ter olhado para nós e pensado… “não, estes não têm cara de quem vão levar tapetes nas mochilas”! Fomos sim, bombardeados por vendedores de fósseis e minerais (também decorrente das áreas que percorremos). Caímos em algumas tentações, embora sempre controladas, já que convém estar bem atento. Grande parte dos fósseis que se vendem por estas bandas são falsos e são feitos de forma industrial. Por terras marroquinas as compras são inevitáveis, até porque continuam a haver bons artigos e bons preços, no entanto, é necessário estar bem atento, regatear e acima de tudo DIVERTIR-SE!
.
A arquitectura de Marrocos
Quando se percorrem as ruas das povoações marroquinas há algo incontornável – as portas. Cada porta que encaro parece uma obra de arte e à medida que a minha estada se prolonga reparo que uma das belezas deste país está na sua magnífica arquitectura.
.
A arquitectura urbana de Marrocos pode-nos fazer perder por completo a noção do tempo. Desde mesquitas com mais de 1000 anos, como a de Karaouiyine, em Fez, até aos edifícios mais modernos nas estações de comboio, Marrocos conserva o seu estilo árabe nas edificações.
.
.
A arquitectura árabe inclui um conjunto de estilos seculares e religiosos, desde a fundação do Islão, aplicados no desenho e construção de edifícios e estruturas. As principais construções da Arquitectura Islâmica são: as Mesquitas, as Túmulos, as Madrassas, os Palácios e os Fortes, sendo que são ainda típicos desta cultura os banhos públicos (Hammans), as fontes, e a arquitectura doméstica.
As colunas ornamentadas, os arcos e as cúpulas embelezam os monumentos e quando se juntam num mesmo edifício fazem parecer qualquer simples construção num magnífico palácio.
.
Os Almorávidas em Marrocos (séc. XI – XII)
Cada uma das dinastias que reinaram em Marrocos teve influências diferenciadas e concederam à paisagem urbana aspectos ímpares. Os Almorávidas (séc. XI – XII) desenvolveram o estilo mourisco e andaluz, que marcou também a arquitectura do sul de Espanha (ex. Mesquita de Córdova ou Palácio de Alhambra em Granada). Ali, os magníficos arcos em ferradura, as paredes decoradas com estilizados motivos de folhagens, inscrições em árabe e desenhos com arabescos nas paredes azulejadas concedem grande originalidade aos edifícios. Uma das grandes obras dos Almorávidas, em Marrocos, foi a Koubba Ba’Adiyn, a cúpula em tijolo de uma mesquita antiga em Marrakech.
.
Os Almóadas em Marrocos
Nos séc. XII e XIII, a dinastia Almóada atingiu o apogeu e desenvolveu um estilo arquitectónico que viria a ser inigualável em Marrocos. Um dos maiores exemplos desta arquitectura é a Mesquita Koutoubia, em Marrakech, com padrões geométricos e entrelaçados.
Os Merínidas em Marrocos
Os Merínidas, nos séc. XIII a XV, utilizaram o mesmo estilo arquitectónico que as dinastias anteriores, no entanto, introduziram um novo edifício – as Madraças ou Madrassas (estabelecimento cultural e religioso que incluía mesquita, catedral, residência de estudantes e escola), autênticas obras-primas da arquitectura marroquina. Era a chamada universidade-mesquita, inicialmente dedicada ao estudo da religião, direito, ciência e artes. Com o passar do tempo este estabelecimento viria a tornar-se também um espaço de reflexão. Aqui, o estilo arquitectónico atinge uma ornamentação requintada com azulejos com complexos padrões geométricos e estuque talhado e gravado, assim como portas de madeira talhadas.
.
Os Sádidas em Marrocos
Nos séc. XVI e XVII, a dinastia Sádida criou novos edíficios como Palácios e Túmulos em Marrocos. Destacam-se, evidentemente, os túmulos sádidas em Marrakech (único local onde tivemos que enfrentar filas intermináveis para visitar) e o Palácio el-Badi, já em ruínas mas que permite um vislumbre do que terá outrora sido. Os túmulos sádidas permaneceram muito tempo negligenciados, já que só no século XX foram descobertos graças ao uso das fotografias aéreas. Aqui o estuque decorativo com rendas de motivos florais e geométricos cobrem as paredes do mausoléu.
Os Alauitas em Marrocos
Os Alauitas, dos séc. XVII até à actualidade, criaram duas grandes cidades em Marrocos. Mulei Ismail foi o responsável pela grandiosidade arquitectónica de Meknes (quando a transformou numa cidade real) e Sidi Mohammed ben Abdellah fundou Essaouria. Esta última, infelizmente não tivemos oportunidade de visitar, mas Meknes encheu-nos perfeitamente as medidas. O mausoléu de Mulei Ismail é o melhor exemplo arquitectónico deste período com telhados piramidais, arcos de ferradura com relevos decorativos, portas duplas e revestimentos decorativos de pedra esculpida.
.
A Era Moderna
A Era Moderna em Marrocos começou no século XX e prolongou-se durante todo o período do protectorado francês. É desta altura que resultam as Nouvelles Villes existentes um pouco por todas as cidades marroquinas. Do estilo clássico ao moderno, Marrocos tem um conjunto ímpar de monumentos interessantíssimos de arquitectura árabe, o que seguramente garante por si só uma viagem inesquecível.
Se está a pensar viajar para Marrocos e procura as melhores dicas, estes são artigos que lhe podem interessar
- VIAJAR EM MARROCOS – Um roteiro para 15 dias a viajar em Marrocos, no norte do país, de Tanger a Fez, permitindo descobrir o melhor do país, com dicas de alojamento, transporte, locais a visitar, etc.
- VISITAR FEZ – Um artigo cheio de dicas de tudo o que ver e fazer quando visitar Fez , nomeadamente dicas de alojamento, tours e locais especiais para conhecer quando viajar em Marrocos.
- VISITAR CHEFCHAOUEN – Um artigo cheio de dicas de tudo o que ver e fazer quando visitar Chefchaouen, nomeadamente dicas de alojamento, tours e locais especiais para conhecer.
- VISITAR MARRAKECH – Um artigo cheio de dicas de tudo o que ver e fazer quando visitar Marrakech, nomeadamente dicas de alojamento, tours e locais especiais para conhecer.
- VISITAR O ERG CHEBBI – Um artigo para o ajudar a preparar a sua viagem de exploração do deserto do Sahara em Marrocos.
- VISITAR MEKNES – Um artigo cheio de dicas de tudo o que ver e fazer quando visitar Meknes, nomeadamente dicas de alojamento, tours e locais especiais para conhecer.
- MEDINA DE FEZ – Um artigo sobre os segredos escondidos na Medina de Fez em Marrocos.
- VISITAR CASABLANCA – Um artigo cheio de dicas de tudo o que ver e fazer quando visitar Casablanca, nomeadamente dicas de alojamento, tours e locais especiais para conhecer.
- VISITAR VOLUBILIS – Volubilis são as mais bem preservadas ruínas romanas de Marrocos e aqui contamos-lhe tudo para poder visitar o local.
- VISITAR TANGER – Um artigo cheio de dicas de tudo o que ver e fazer quando visitar Tanger, nomeadamente dicas de alojamento, tours e locais especiais para conhecer.
- RIADS EM MARROCOS – Um artigo onde partilhamos as melhores riads que conhecemos em Marrocos.
- CULTURA DE MARROCOS – Um artigo cheio de dicas e curiosidades para conhecer antes de viajar para Marrocos.
- COMIDA EM MARROCOS – Um artigo com dicas sobre o que comer e a comida nas cidades de Marrocos.
- GEOGRAFIA DE MARROCOS – Um artigo para conhecer a geomorfologia e geografia de Marrocos.
- ROTA DOS KASHBAHS EM MARROCOS – Um artigo com a Rota dos Kashbahs no sul de Marrocos, desde Marrakech.
- SUBIR O TOUBKAL – Um artigo onde partilhamos a nossa experiência a subir a montanha mais alta do norte de África, o Toubkal em Marrocos.
- AGRICULTURA DE OÁSIS – Um artigo sobre a Agricultura de oásis em Marrocos, uma agricultura tradicional no norte de África.
- CURTUMES DE FEZ – Um artigo sobre o espetacular local em Fez, os curtumes de Fez, em Marrocos.
SEGURO DE VIAGEM PARA VIAJAR EM MARROCOS (cobre Covid-19 e teste positivo)
Marrocos não faz parte integrante da União Europeia, sendo assim, é altamente recomendável fazer seguro de viagem para viajar em Marrocos, já que o Cartão Europeu de Saúde não funciona. Nós fizemos o seguro de viagem da IATI ESTRELA, pelo qual pagamos 57€, para os dois, para 14 dias. Faça também o seu seguro com 5% de desconto usando este link.
Já visitei várias cidades de Marrocos e passei lá grandes temporadas onde aprendi muito sobre o povo, a cultura, a tradição, a religião, etc. Não me vou alongar, mas só quero deixar aqui escrito que camuflar falta de humildade e extremo julgamento de uma cultura, um povo e uma religiao, em pleno seculo XXI, num blog com fotos bonitas, é realmente para pessoas que não estão preparadas para sair da sua cidadezinha e conformismo onde vivem e estão inseridos. Enfim.
Não percebi o teor do comentário. Queres desenvolver?
Olá Pedro
Também já visitei bem o Marrocos por 2 vezes.
Quanto ao seu post , tenho a comentar : visitas a mesquitas são permitidas, fora do horário dos cultos. Como são 5 durante o dia, é fundamental saber os horários que são variáveis de acordo com a lua.
Quanto ao mercantilismo que lhe incomoda tanto, é preciso sair do olhar euro centrado, cristão, ocidental para “tentar” entender a cultura islâmica, bem como outras distantes.
Aprendi a não julgar quando viajo.
Abraços
Eliene
Gostei bastante do post!
Olá, sou Lahcen do Marrocos, gostei muito do seu artigo e estou muito feliz que você tenha gostado da experiência marroquina. Nós realmente esperamos que o covid termine logo e volte à vida normal e as pessoas viajem novamente e conheçam novas pessoas. Muito obrigado pela ótima página sobre Marrocos e bem-vindo ao seu segundo país.
Obrigada pela partilha.
Parabéns, acima de tudo pelo belo texto. Vim ler a respeito do Marrocos a propósito da grande migração que tem ocorrido de lá para os países europeus. Me dói pensar que os jovens que deveriam passar para a frente essas riquezas culturais, estudando-as, conservando-as e tirando proveito da sua tradição estejam tão sem perspectiva nesses lugares. Muito triste o que a falta de conhecimento aliada às crises econômicas dos nossos dias provocam. Muito elucidativo.
Obrigada, Pedro. É isso mesmo. Torcendo para que tudo melhore para essas pessoas que um dia podemos ser nós.
Obrigada Priscila. 🙂
Parabens pelo blog. Gostei bastante do post! Voce sabe tirar fotos. Quem viaja, curte a vida! Parabens tambem pelo espirito livre e aventureiro!