Era o nosso último dia em Malta e visitar Rabat era uma prioridade. Como sempre, o dia ia ser intenso e cheio de experiências até colocarmos o nosso pé no avião que nos iria levar de volta a casa. No dia anterior tínhamos adormecido com os cortinados abertos, já que da varanda do nosso quarto no St. Julian’s Bay Hotel tínhamos uma vista magnífica da bonita Baía de Balluta, entre St Julian’s e Sliema. Antes de o sol nascer, já a claridade do dia inundava o nosso quarto, e os tons laranjas do céu anunciavam um dia fabuloso.
Se vai viajar para Malta estes são alguns artigos do nosso blogue que lhe podem interessar
- VISITAR MALTA – Um artigo cheio de dicas páticas para visitar Malta. Como chegar a Malta, o que visitar, que transportes usar, telefone e internet em malta, dinheiro e custo de vida, praias a não perder, onde se alojar, como fazer o seu roteiro, etc.
- ILHA DE COMINO E LAGOA AZUL (BLUE LAGOON) – Um artigo com todas as dicas que precisa para visitar a Lagoa Azul na ilha de Comino em Malta.
- VISITAR A ILHA DE GOZO – Tudo o que precisa de saber para visitar a ilha de Gozo está neste artigo.
- ROTEIRO DE VIAGEM EM MALTA – Um artigo com um roteiro para 7 dias de viagem em Malta.
- RESTAURANTES DE MALTA – Uma lista com os melhores restaurantes para conhecer e experimentar em Malta.
- TRANSPORTES PÚBLICOS EM MALTA – Um artigo com tudo o que precisa de saber para viajar em Malta usando os transportes públicos.
- PISCINA DE SÃO PEDRO EM MALTA – Um artigo para saber tudo como visitar a piscina de São Pedro, St. Peters Pool, em Malta.
- CORINTHYA PALACE HOTEL & SPA – Um artigo com a nossa experiência neste hotel em Malta.
- VISITAR SLIEMA E ST JULIANS BAY – Um artigo com tudo o que precisa de saber para visitar a zona mais famosa de Malta.
- VISITAR GOLDEN BAY – Tudo o que precisa saber para explorar esta zona de Malta está neste artigo.
St. Julian’s e Sliema
E de facto, de manhã cedo, já o sol brilhava intensamente, o calor fazia-se sentir, e o movimento na marginal era já muito. Não tínhamos o dia todo em Malta, pois o nosso voo estava marcado para as 16.15h, e teríamos de devolver o carro alugado até às 14.00h. Sendo assim, não havia tempo a perder e tomámos um pequeno-almoço improvisado no quarto do hotel, fizemos o check-out e fomos logo para o carro.
Percorremos a marginal de Sliema, parando algumas vezes, até ao Dragut Point, mesmo na ponta da pequena península. Dali as vistas sobre Valletta e a Ilha Manoel eram fabulosas.
Continuámos ao longo da “The Strand”, rodeando a Ilha Manoel, e passando por marinas cheias de barcos iluminados pelo sol radiante. Aproximávamo-nos a passos largos de Valletta, mas a capital não era o nosso destino do dia.
Antes de chegarmos a Rabat ainda passámos por Lija, onde uma torre, a Torre Belvedere, no meio da estrada, esconde uma história terrível, pois segundo a lenda albergou cabeças cortadas por um assassino. A torre pertencia a um jardim do século XVII que acabou por desaparecer em meados do século XX engolido pela malha urbana.
Rabat
Em Pietá, mudámos de curso e dirigimo-nos a Rabat, a cidade junto a Mdina, e que queríamos explorar um pouco mais. Uma vez estacionado o carro, era tempo de percorrer a pé as ruelas maravilhosas daquela cidade, cheias de história e de bonitos edifícios. No centro da cidade, encontram-se as principais atracções turísticas, em torno da Igreja de São Paulo, que, no entanto, se encontrava encerrada para obras de renovação. A tradição cristã é antiga em Malta, uma das primeiras regiões a aderir ao cristianismo nos seus primórdios. Para isso, foi fundamental a acção de São Paulo, ali naufragado em 60 d.C., e que desenvolveu as primeiras comunidades cristãs na ilha.
Em Rabat, por baixo da igreja, encontra-se a Gruta de São Paulo, onde o evangelista terá pregado e local de peregrinações desde então, incluindo todos os Grão-Mestres da Ordem de Malta e o Papa João Paulo II.
As catacumbas cristãs são outro dos pontos de interesse em Rabat. Os romanos, que cremavam os seus mortos, não permitiam o enterro de pessoas dentro das muralhas das cidades, por isso as comunidades cristãs colocavam os seus mortos em catacumbas subterrâneas, onde honravam os seus entes queridos e praticavam os seus rituais fúnebres. Em Rabat, fora das muralhas de Mdina, há várias catacumbas que podem ser visitadas, embora não seja necessária explorá-las todas.
Como tínhamos pouco tempo, resolvemos seleccionar. Visitámos as catacumbas junto à Gruta de São Paulo, com entrada pelo Museu Wignacourt, e as Catacumbas de Santa Ágata, assim chamadas pois localizam-se junto a uma gruta onde se terá refugiado a mártir cristã. Nestas últimas, os frescos (do século XII a XV) pintados nas paredes da gruta são fabulosos.
A hora do regresso
Estava na hora do almoço, e escolhemos de entre os muitos restaurantes na zona, experimentando umas deliciosas costeletas de porco com mel. Já não havia tempo para mais, e estava na hora de nos dirigirmos ao aeroporto.
O evento #takemetomalta, patrocinado pela Air Malta e pelos Corinthia Hotels, tinha sido espectacular, mas os dias que estivemos por nossa conta foram fundamentais para conhecer melhor este país com tantos atractivos e tantas razões para se visitar. Por agora, resta-nos regressar a Portugal, mas com a esperança que voltaremos em breve, pois Malta ainda tem muito para nos mostrar.