Todos nos diziam “não percam a Lagoa Azul na ilha de Comino” e nós rapidamente percebemos que este local teria que fazer parte do nosso roteiro de viagem. No entanto, nada nos podia ter preparado para aquilo que lá encontrámos. Foi muito mais do que poderíamos ter imaginado.
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Saímos do Corinthia Palace Hotel logo pela manhã com destino à ilha de Comino. Pouco mais percorremos do que 30 ou 40 minutos de carro até que chegámos a península de Marfa, nomeadamente ao porto de Ramla Bay onde apanhámos um barco para a ilha de Comino. Quase 10 minutos depois aproximavamo-nos das grutas da ilha, com o barco a entrar e sair em algumas de forma a termos percepção do espaço. A paisagem era lindíssima.
No entanto, quando o barco entrou na lagoa Azul, tudo o que conhecíamos sobre as praias na Europa e no mediterrâneo foi redefinido. Águas azuis turquesa, completamente transparentes, brilhavam com os raios intensos do sol. Hoje está um dia fabuloso, com cerca de 30ºC em pleno mês de Abril, e a água da praia convida a mergulhos prolongados.
Nunca tínhamos visto nenhuma praia na Europa com a água desta cor. O azul do mar é igual aquele que encontramos nos cayos e praias de Cuba ou nas Maldivas. Parece irreal, mas está mesmo ali, ao alcance de um mergulho.
Quando chegámos à ilha de Comino ainda era de manhã e por isso, apesar de ter muita gente, havia espaço para circular e colocar a toalha na praia de areia (que são bastante pequenas) ou nas rochas. Escolhemos descer uma falésia de calcário onde existia um patamar que nos permitia entrar e sair da água a todo o momento. Estendemos a nossa saída de praia e aproveitámos o sol e calor do dia.
Entre o sol e as fotografias, mergulhámos muito, aproveitando o tempo maravilhoso com que este mês de Abril nos estava a brindar. A temperatura da água é equivalente à do Algarve. Não é igual à dos trópicos, mas com o calor que estava até soube muito bem.
Almoçámos deitados nas rochas, usufruindo da paisagem maravilhosa com pessoas a fazerem kayak ou paddle, assim como os barcos que passavam regularmente na lagoa. Infelizmente, com os barcos chegavam cada vez mais pessoas e a lagoa Azul encheu-se de barulho e música à medida que o dia ia passando. Tenáamos abstrair-nos e aproveitámos aquele pedacinho de paraíso que tínhamos.
Ao fim da tarde, regressámos de barco a Ramla Bay. O carro alugado deu-nos liberdade para usufruir da ilha de Comino e da lagoa Azul desde manhã cedo e depois conseguir explorar a Península de Marfa.
Assim, seguimos em direcção a Paradise Bay, a Baía Paraíso, que compete em beleza com as praias de Comino. A praia é linda e estava quase deserta o que achamos que seria uma óptima opção para uma próxima visita.
Seguimos depois para It-Torri L-Ahmar, a Torre Vermelha, uma das torres de defesa da ilha e que é imagem de marca da península. Infelizmente já estava fechada e só a visitámos por fora, mas as vistas sobre as baías e costa maltesa é magnífica.
Porém, as melhores vistas da costa descobrimo-las um pouco mais à frente, na Estação de Radar da ponta da península. Falésias vertiginosas parecem cair em direcção ao mar. Os raios solares do fim da tarde dão-lhe um encanto ainda mais avassalador.
Depois de explorar a parte oeste da península, rumámos à parte leste, deixando-nos encantar com pequenas baías e torres de vigilância. Esta área, nomeadamente a baía de Armier, é muito popular entre os malteses que ali constroem casas de praia para aproveitar o calor da ilha.
Passando pela baía de Mellieha, a maior praia de areia da ilha, sem tempo para grandes explorações, rumámos à cidade de Mellieha, onde queríamos visitar a Igreja de São Paulo e o Santuário de Nossa Senhora de Mellieha, uma gruta visitada pelos evangelistas Paulo e Lucas. O local exibe um icon pintado supostamente por Lucas durante a sua visita no ano 60 d.C.
Mas o dia ainda teria mais lugares mágicos para nos brindar. Contemplámos o pôr-do-sol mais bonito da ilha na Baía Dourada, a Golden Bay, com os raios de sol a fazer jus ao seu nome. Foi um pôr-do-sol mágico e completamente inesquecível.
Neste dia, ficámos alojados num hotel na Baía de St. Julians, onde chegámos já noite. O dia estava a correr tão bem que tínhamos uma reserva no St. Julians Hotel, em frente ao mar, mas num quarto standard, sem vistas. Quando chegámos ao hotel diz-nos a rapariga:
– Tomamos a liberdade de fazer um upgrade gratuito do vosso quarto para um quarto com vista sobre o mar. Pode ser?
– Sim!!!! – Respondemos em coro. 😀
Terminamos o dia jantando junto ao mar, provando um dos icons da gastronomia maltesa, coelho à caçador, e brindando à nossa última noite no país.
Nunca tinha considerado a Malta como um do destinos para as minhas férias mas depois de ler esta série de artigos, fiquei apaixonado pela beleza desse país. Obrigado por partilharem a experiência e fotografias. Abraço.
Obrigada, Pedro.
Irei visitar Malta em julho e estou a tomar nota das vossas dicas. As minhas viagens ficam mais ricas com as vossas sugestões, continuem, por favor, a produzir conteúdo interessante 🙂
Obrigada. 😀