A ilha Sainte Marie (também conhecida em malgaxe como Nosy Boraha) é uma ilha tropical com vegetação exuberante, rodeada de recife de coral (principalmente do lado oriental), com uma lagoa pouco profunda de águas cristalinas entre a ilha e o limite do recife, e exibindo praias de areia branca adornadas de palmeiras, tanto na costa ocidental (mais acessível) como na costa oriental (mais selvagem). Para além disso, a ilha Sainte Marie tem uma cultura tradicional, com uma história que remonta aos tempos dos piratas do Oceano Índico, e é um local privilegiado para observação de baleias entre Junho e Setembro. Tudo somado, a ilha Sainte Marie é um destino a não perder em Madagáscar.
CONTEÚDOS DO ARTIGO
A ilha Sainte Marie e a sua história
Situada ao largo da costa oriental de Madagáscar, a ilha Sainte Marie estende-se num eixo sudoeste-nordeste ao longo de 50 km de comprimento (mas apenas cerca de 5 km de largura máxima), sendo Ambodifotatra a capital, e única cidade da ilha, localizada a cerca de um quarto (começando do sul) da costa ocidental. O resto da ilha Saint Marie é completamente rural, com várias aldeias que se distribuem maioritariamente ao longo da estrada principal que percorre a ilha junto à costa ocidental.
A ilha Sainte Marie está dividida em duas partes distintas, a sul e a norte de Ambodifotatra. A sul, o terreno é bastante plano, a estrada principal está em melhores condições e é onde se encontra a maioria dos pequenos hotéis e lodges de Sainte Marie. É ali que se encontra também o aeroporto da ilha Sainte Marie, e a pequena Île aux Nattes situa-se a poucos metros da ponta sul de Sainte Marie. A norte de Ambodifotatra, o relevo é um pouco mais acidentado, e a estrada está em piores condições à saída da capital (mas melhora quando se entra no terço superior da ilha), e é onde se encontram algumas das atracções naturais da ilha Sainte Marie, como as piscinas naturais e a Baía d’Ampanihy.
Um pouco a sul de Ambodifotatra encontra-se uma baía quase fechada, rodeada de mangais, a Baie de Forbans, com dois pequenos ilhéus, o Îlot Madame e a Île aux Forbans. Foi esta baía da ilha Sainte Marie que serviu de reduto de piratas famosos nos séculos XVII e XVIII, que encontraram ali um porto seguro e estratégico, de onde atacavam os navios que faziam as rotas comerciais do Oceano Índico. Perseguidos pelas autoridades francesas e inglesas, os piratas acabaram por dar lugar às potências coloniais, sendo que a ilha Sainte Marie foi o primeiro território de Madagáscar a ser cedido por um rei local à França.
Passando por um período em que foi uma colónia penal dos franceses, a ilha Sainte Marie acabaria por ganhar a sua independência apenas em 1960, quando a população decidiu em referendo juntar-se à república malgaxe. Hoje, a ilha Sainte Marie afirma-se como um destino turístico emergente, mas onde o turismo e o modo de vida tradicional coexistem pacificamente, assumindo-se como uma alternativa mais sustentável do que a ilha de Nosy Be (não confundir com a pequenina ilha de Nosy Ve, junto a Anakao), do outro lado de Madagáscar, que é local de grandes resorts e a qual nós decidimos não visitar.
Observação de baleias na ilha Sainte Marie
As águas (normalmente tranquilas) do estreito canal que separa a grande ilha de Madagáscar da ilha Sainte Marie são um local de migração de baleias jubarte entre os meses de Junho e Setembro, que ali chegam vindas das águas frias do extremo austral dos oceanos Atlântico e Índico, para acasalarem ou darem à luz crias. As baleias encontram-se também do outro lado da ilha Sainte Marie, isto é, ao largo da sua costa oriental, por isso podem ser observadas em qualquer dos lugares. Nós já observámos baleias em vários lugares do mundo, como na Islândia, mas foi na ilha Sainte Marie (e Île aux Nattes) que vimos mais baleias (e crias) e com comportamento mais dinâmico.
As baleias jubarte são a espécie de baleia mais observada no mundo, sendo que as suas rotas de migração anuais são bem conhecidas, alimentando-se nas águas frias e acasalando e procriando nas águas tropicais, onde geralmente não se alimentam, sobrevivendo da gordura acumulada. Atingem entre 15 e 19 m de comprimento e as fêmeas são geralmente mais pesadas do que os machos. O tempo de gestação varia entre 10 a 12 meses, sendo que as crias têm entre 3 e 4,5 m de comprimento e mais de uma tonelada ao nascerem, e o seu tempo de vida oscila entre 50 e 80 anos.
DICAS PRÁTICAS PARA VISITAR A ILHA SAINTE MARIE
Para poder desfrutar da sua viagem a Madagáscar e à ilha Sainte Marie, deve ter em conta alguns pormenores antes de viajar e planear a sua visita antecipadamente, nomeadamente como chegar à ilha Sainte Marie e onde dormir em Sainte Marie. Deixamos então aqui algumas dicas práticas para visitar a ilha Sainte Marie.
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1. Como chegar à ilha Sainte Marie
A ilha Sainte Marie fica bastante perto da costa oriental de Madagáscar, mas a verdade é que chegar a Sainte Marie por terra e mar é uma tarefa morosa e que requer algum planeamento. As companhias que fazem o trajecto de barco para a ilha Sainte Marie, como a Gasiakara Be, partem de uma vila costeira chamada Soanierana Ivongo. Para lá chegar, é necessário deslocar-se de Antananarivo até à cidade de Tamatave (ou Toamasina), num percurso que demora cerca de 10 horas. Ali, é possível apanhar um transporte da empresa com bilhete combinado autocarro + barco. O autocarro (tipo táxi brousse) parte por volta das 4h da manhã, chega a Soanierana Ivongo cerca das 10h da manhã e a viagem, de barco demora cerca de 1 hora e meia. No entanto, em muitas ocasiões (fins de semana, férias, época alta) é difícil arranjar lugares no barco por isso é aconselhável reservar com antecedência.
Dito isto, também é possível chegar à ilha Sainte Marie pelo ar, pois há voos entre Sainte Marie e Antananarivo (e está previsto o retomar de voos a partir da ilha Reunião). Nós fomos para a ilha de Sainte Marie por terra/mar, mas voltámos a Antananarivo de avião.
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2. Como deslocar-se na ilha Sainte Marie
A ilha Sainte Marie é bastante grande, sendo demasiado grande para se poder explorar de forma prática em bicicleta ou a pé. Sendo assim, para os mais aventureiros, a opção é alugar scooter ou mota (só existe uma bomba de gasolina na ilha de Sainte Marie, na capital; para abastecer de gasolina no resto da ilha terá de comprar garrafas nas aldeias). A estrada principal é razoável, mas as estradas secundárias são bastantes más, piorando com chuva. A outra opção, mais confortável, é andar em tuk tuk, que percorrem apenas a estrada principal, ou requisitar no seu hotel os serviços de um veículo todo-o-terreno, necessário se for visitar lugares fora da estrada principal.
3. Onde dormir na ilha Sainte Marie
Para poder explorar melhor as atracções de Sainte Marie, nomeadamente no norte da ilha, e escapar ao barulho e confusão de Ambodifotatra, escolhemos ficar alojados na Sainte Marie Lodge, localizada na aldeia de Anivorano. Os anfitriões, Bertrand e Catherine, são um casal francês (sendo que Catherine tem ascendência malgaxe) muito simpático e receberam-nos de braços abertos num espaço muito agradável, construído em estilo clássico, com villas familiares e uma casa principal, onde se encontrava o nosso quarto, com varanda virada para a piscina e o mar. O quarto era amplo e confortável e serviu como base de descanso na nossa exploração do norte da ilha Sainte Marie.
A estadia na Sainte Marie Lodge é em regime de meia pensão, com direito a um pequeno-almoço delicioso, servido no espaço comum da casa e com vistas para o jardim e as palmeiras em frente à praia. O jardim em volta alberga diversas espécies de plantas e árvores, ali plantadas com carinho por Bertrand e Catherine nos últimos doze anos. Apesar de não termos tido muito tempo de lazer na Sainte Marie Lodge, pudemos usufruir da sua tranquilidade e beleza e ainda arranjámos tempo para um mergulho na piscina (apesar do tempo cinzento)!
O Sainte Marie Lodge organiza ainda actividades na ilha Sainte Marie, como percursos a pé e excursões em carro (por exemplo, às piscinas naturais, à Baía d’Ampanihy ou à praia de Cocoteraie), mas como nós tínhamos alugado scooter fizemos isso de forma independente.
Os nosso dias na Sainte Marie Lodge acabavam sempre com uma conversa descontraída e agradável com os nossos anfitriões, que se fixaram em Madagáscar há mais de 10 anos, depois de terem descoberto as belezas do país como turistas. O magnífico jantar era servido às 19.30h em ponto, e era sempre constituído por 2 entradas e 2 pratos principais (à escolha) e uma sobremesa. A blanquette de poisson ficou-nos na memória!
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Outras excelentes opções para ficar alojado na ilha Sainte Marie, em particular na parte sul da ilha, são o Chez Nath (com um bungalow de frente para o mar) ou o Lakana Hotel, num segmento de preço mais acessível, e as Villas de Vohilava ou o Princesse Bora Lodge & Spa, num segmento mais alto.
4. Seguro de viagem para visitar Madagáscar e a ilha Sainte Marie
A IATI tem um seguro que é ideal para viajar para Madagáscar e Sainte Marie. Todos os seguros da IATI cobrem tratamento por contágio por coronavírus e essa informação consta no certificado da apólice, já que alguns países pedem um seguro obrigatório com esta cobertura. Porém, se fizer o seguro do pack de seguro de viagem + seguro de cancelamento opcional, este cobre o cancelamento da viagem caso o segurado, seus pais ou filhos testem positivo para COVID-19 antes de ir para Madagáscar. E além disso, o seguro IATI Cancelamento também tem esta causa coberta. Sendo assim, este é, claramente, o melhor seguro do mercado neste momento para viajar para Madagáscar e Sainte Marie.
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O QUE VER E FAZER QUANDO VISITAR A ILHA SAINTE MARIE
Dormir à noite com o barulho das ondas e relaxar durante o dia na praia podiam ser as duas únicas actividades para fazer na ilha Sainte Marie, mas ficaria a perder muitas coisas. Sainte Marie tem mais a oferecer para aqueles que desejam mais, tanto no aspecto cultural, com aldeias típicas de pescadores, como no lado natural, com actividades como nadar em piscinas naturais, passeios de barco a ilhas paradisíacas, e ainda observação de baleias. Nós ficámos quatro dias na ilha Sainte Marie, mas pareceu pouco para o que podíamos fazer. Ficam aqui as nossas sugestões sobre o que ver e fazer na ilha Sainte Marie.
1. Dormir com o barulho das ondas e acordar de frente para o mar
É definitivamente um dos prazeres ao visitar a ilha Sainte Marie. Não deixe de ficar alojado de frente para o mar, adormeça com o barulho das ondas, e acorde com vistas para o azul das águas de Sainte Marie.
2. Percorrer a costa norte da ilha Sainte Marie
Quer seja de forma independente, ou de forma organizada, não deixe de percorrer a costa oeste a norte de Ambodifotatra, num belo passeio onde se sucedem baías, praias e aldeias. Se tiver tempo, vá até à ponta norte da ilha Sainte Marie.
3. Visitar uma aldeia na ilha Sainte Marie
Ao longo da estrada principal que percorre a ilha Sainte Marie, as aldeias tradicionais sucedem-se e vale a pena parar um pouco e explorar uma destas aldeias, conversando (ou tentando!) com os seus habitantes e testemunhando um modo de vida quase intocado pelo ritmo de vida moderno. Quanto mais para norte for, mais tradicionais serão as aldeias.
4. Banhar-se nas piscinas naturais de Ambodiatafana
Na ponta norte da ilha Sainte Marie, encontra-se um conjunto de piscinas naturais, criadas pelas rochas que servem de barreira natural e de local de água tranquila na maré baixa. Perto da aldeia de Ambodiatafana, há 3 piscinas viradas para o Oceano Índico. As primeiras duas são boas para um banho (a segunda é mais resguardada), mas a terceira é aberta para o mar, com muitas ondas e correntes, por isso não aconselhável a banhos.
5. Fazer o trilho pelas dunas de areia junto às piscinas naturais de Ambodiatafana
A visita às piscinas naturais de Ambodiatafana é feita (inicialmente) com a companhia (obrigatória) de um habitante local como guia. O local é sagrado e deve andar-se descalço (o que não é descabido uma vez que estamos numa praia!). Aproveite o guia e faça um pequeno trilho que passa por um miradouro das piscinas e pelas dunas de areia. Pelo caminho passa também por uma pequena aldeia.
6. Almoçar lagosta junto às piscinas naturais de Ambodiatafana
É um dos pontos altos de uma visita às piscinas naturais de Ambodiatafana; combine com o guia ou outro habitante local um almoço de lagosta (grelhada simples, ou com molho de coco). É uma forma deliciosa de desfrutar da vista e será, provavelmente, a refeição de lagosta mais barata da sua vida!
7. Desfrutar da Praia de Cocoteraie
A praia de Cocoteraie fica perto da ponta norte da ilha Sainte Marie, mas na costa ocidental, nas águas do canal de Sainte Marie. O mar é mais calmo, mais indicado para um bom banho, e a praia tem um extenso e belo areal. Fica junto do antigo Cocoteraie Robert, um alojamento com bungalows que sofreu destruição por ciclones.
8. Visitar a Baía d’Ampanihy na ilha Sainte Marie
A Baía d’Ampanihy é uma estreita baía, quase fechada para o mar pela longa Península d’Ampanihy, a meio da costa oriental da ilha Sainte Marie. É um ambiente de mangais e muito selvagem, e um dos locais onde a paisagem e aldeias de Sainte Marie ainda parecem tirados do século XIX. Não é fácil lá chegar, mas vale a pena.
9. Explorar de piroga a Baía d’Ampanihy
Na Baía d’Ampanihy, junto ao alojamento Paradis d’Ampanihy, pode contratar os serviços de um pirogueiro, que o levará pelos canais dos mangais, cruzando a baía e chegando (a pé) ao Oceano Índico.
10. Tomar banho nas águas do Oceano Índico na ilha Sainte Marie
Do outro lado da Península d’Ampanihy fica o Oceano Índico, onde poderá relaxar nas belas praias da Baía d’Ankoalabe, e tomar banho nas suas águas cristalinas. No entanto, e uma vez que estas praias têm poucos visitantes (e nenhum alojamento), não são limpas e acumula-se bastante plástico no areal, trazido pelas correntes do Oceano Índico de paragens tão distantes como a Índia e Maldivas. Um panorama que nos leva a reflectir na redução de consumo de plástico como uma necessidade urgente do planeta!
11. Almoçar no Paradis d’Ampanihy
Depois do passeio de piroga (mas encomendado antes), não deixe de almoçar no Paradis d’Ampanihy, um restaurante local onde a anfitriã é uma excelente cozinheira, com especialidade o peixe em molho de coco.
12. Visitar a cidade de Ambodifotatra
Passar pela cidade de Ambodifotatra é inevitável numa visita à ilha sainte Marie, uma vez que ali se encontra o porto de Sainte Marie e todas os serviços que não encontrará no resto da ilha como bancos (com ATM) e uma bomba de gasolina. Mas vale a pena demorar-se um pouco, e explorar um pouco a cidade e apreciar o seu movimento e ambiente.
13. Visitar o Ilôt Madame
A baía de Ambodifotatra é uma baía resguardada, rodeada de mangais e encontra-se ali dois pequenos ilhéus. Um deles, o Îlot Madame, é atravessado pela estrada principal, mas merece uma paragem para apreciar as poucas construções e o ambiente bucólico.
14. Visitar o cemitério dos piratas da ilha Sainte Marie
O chamado cemitério dos piratas da ilha Sainte Marie fica localizado na Île aux Forbans, um pequeno ilhéu na baía de Ambodifotatra. Ali ainda se encontram campas e túmulos de descendentes dos piratas que habitaram a ilha nos séculos XVII e XVIII. É uma visita engraçada para conhecer um pouco mais a história da ilha Sainte Marie. É obrigatória a companhia de um guia local e chega-se lá por um pequeno trilho em passadiço sobre os mangais.
15. Percorrer a costa sudoeste da ilha Sainte Marie
A costa sudoeste da ilha Sainte Marie é uma das partes mais bonitas da ilha, com uma sucessão de praias de areia branca, águas azuis-turquesa e onde a estrada é ladeada de pequenos hotéis com bons restaurantes. Dê um passeio, pare na praia e coma num dos restaurantes locais.
16. Fazer praia na ponta sul da ilha Sainte Marie
A ponta sul (Pointe Sud) da ilha Saint Marie tem uma das praias mais bonitas da ilha, com o areal a fazer um redondo, onde as águas são cristalinas. Tome banho um pouco mais a norte, pois a corrente no canal que separa a ilha Sainte Marie da Île aux Nattes é bastante forte.
17. Assistir ao pôr-do-sol na ilha Sainte Marie
É quase certo que será um dos pores-do-sol mais bonitos da sua vida. Relaxe, sente-se numa praia da parte sul da costa ocidental de Sainte Marie, tenha uma bebida na mão, e desfrute de um magnífico pôr-do-sol (e espere pelas cores até meia hora depois!).
18. Visitar a Île aux Nattes a partir da ilha Sainte Marie
Visitar o pequeno paraíso da Île aux Nattes, uma pequena ilha a sul da ilha Sainte Marie, é uma actividade a não perder quando visitar Sainte Marie. Se tiver pouco tempo, pode visitar a Île aux Nattes num passeio de um dia de barco, mas o ideal é dormir na pequena ilha que é um paraíso de praia.
Não deixe de consultar o nosso artigo com todas as dicas para visitar a Île aux Nattes.
19. Visitar os Îlot aux Sables a partir da ilha Sainte Marie
Fazer um passeio de barco aos Îlot aux Sables é uma actividade obrigatória quando visitar a ilha de Sainte Marie ou a Île aux Nattes. Como o próprio nome indica, são ilhéus de areia, fruto da acumulação de areia num pedaço do recife em cunha, alguns quilómetros ao largo da costa oriental da ilha Sainte Marie.
Durante a viagem de barco, este cruzará a lagoa pouco profunda que se forma entre o limite do recife e a costa da ilha Sainte Marie. Se o sol estiver a brilhar, a paisagem é deslumbrante, com habitantes locais a pescar nas águas azuis-turquesa.
Depois de atravessar mar aberto, com alguma ondulação, chegará aos Îot aux Sables, onde a paisagem é fenomenal, e onde poderá fazer praia e tomar banho nas águas azuis-turquesa. Na época das baleias, é possível observá-las de perto durante a viagem de barco e mesmo a partir dos ilhéus. Nós aproveitámos e usámos o drone para chegar ainda mais perto!
20. Fazer um passeio de observação de baleias a partir da ilha Sainte Marie
Fazer um passeio de observação de baleias é uma actividade a não perder quando visitar a ilha de Sainte Marie ou a Île aux Nattes, entre os meses de Junho e Setembro. O número de baleias é tão grande que se pode observá-las até a partir das praias, mas se quiser ficar mais perto dos gigantes gentis, então deverá fazer um passeio de piroga ou barco, a partir da ilha Sainte Marie ou da Île aux Nattes, quer para o lado do canal de Sainte Marie, quer para o lado do Oceano Índico.
Nós fizemos um passeio para o lado do canal da ilha Saint Marie, mas mais perto da Île aux Nattes, e vimos em primeiro lugar uma fêmea com uma cria, depois um conjunto de mais de cinco a nadar e por fim um par macho-fêmea com uma cria.
Foi um passeio de barco inesquecível, quer pelo contacto próximo a partir do barco, quer pelas imagens que conseguimos usando o drone (apesar da proximidade de uma “No Fly Zone” do aeroporto da ilha Sainte Marie), e graças às águas cristalinas e calmas.
Pudemos também testemunhar várias vezes, embora sempre de longe, o facto das baleias jubarte serem consideradas as baleias mais “acrobatas”, com várias “manobras” fora de água, incluindo grandes saltos (em que, por vezes, ficam com o corpo todo fora de água) e pancadas na água com as barbatanas e cauda, num comportamento que os cientistas ainda não sabem explicar, desconhecendo-se a razão por trás desse comportamento (sendo que pode ser apenas diversão!). As suas grandes barbatanas (as maiores do oceano, podendo chegar a 5m de comprimento) dão-lhe inclusive parte do seu nome científico, Megaptera novaeangliae.
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