Visitar LUANG PRABANG, a capital espiritual e religiosa do Budismo | Laos
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Após uma viagem atribulada, em que demoramos 9 horas a percorrer pouco mais de 200 km(!) entre Vang Vieng e Luang Prabang (ver post “Nas estradas do Laos“), finalmente chegamos a esta última cidade, com uma história riquíssima que se estende até ao séc. VII. Passando pelas mãos de numerosos impérios, a cidade está intimamente ligada a fundação do reino de Lan Xang (precursor do Laos moderno) em 1353. Apesar de Vientiane se ter tornado capital do reino em 1560, Luang Prabang sempre foi a cidade imperial, sede da monarquia, e com pretensões de independência. O seu forte carácter levou a que tivesse tido alguns revezes ao longo da história, tendo sido controlada por Sião, Birmânia e Vietname. No entanto, também lhe permitiu ter passado praticamente incólume à presença francesa, à invasão japonesa e À “guerra secreta” com o Vietname, quando grande parte do Laossofreu bombardeamentos maciços por parte da força aérea norte-americana e a guerra de guerrilha dominava as zonas limítrofes com o Vietname.
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Actualmente, Luang Prabang é uma cidade “na moda”. Foi declarada património cultural da UNESCO e faz hoje parte do roteiro dos “pacotes turísticos”, recebendo a visita de turistas ocidentais (muitas vezes em trânsito entre Bangkok, na Tailândia, e Angkor Wat, no Cambodja, tal como um grupo de portugueses que encontramos no mercado nocturno) mas ainda mais de turistas asiáticos, principalmente tailandeses.
A cidade distingue-se das outras que visitamos no Laos pelo seu centro histórico, localizado numa península entre os rios Mekong e Nam Khan. Nesta zona, encontram-se o já citado mercado nocturno, o complexo do museu nacional (a antiga sede da monarquia do Laos), e inúmeros wats, com uma população de monges bastante grande. Uma colina domina nas “alturas”, onde se pode encontrar uma “stupa” budista, e de onde se têm vistas excelentes sobre a cidade e os rios.
O principal wat da cidade, de seu nome Wat Xieng Thong, é o mais importante símbolo da herança religiosa do país. O seu edifício principal data de 1560 e alguns dos edifícios que o rodeiam são magnificamente decorados com mosaicos coloridos, representando cenas da(s) vida(s) de Buda e da vida quotidiana no Laos. A chamada Capela Vermelha é simplesmente espectacular!
De madrugada, é possível observar os monges budistas a percorrerem as ruas e a aceitarem as ofertas de comida por parte de locais, mas também de muitos turistas curiosos. As filas silenciosas de monges, percorrendo o centro histórico da cidade, na primeira luz da manhã, compõem uma visão impressionante, que é uma excelente oportunidade para um pouco de reflexão ou então para excelentes fotos!
Apesar da “carreira” de monge já não ser o que era (sendo agora uma espécie de estagio temporário para a maior parte dos jovens), a verdade é que alguns destes jovens levam a vida monástica a sério, sendo que pretendem passar toda a sua vida em mosteiros, dedicados a meditação e ao estudo das escrituras budistas. Tive o privilegio de falar com um jovem monge do Wat Pa Phai, de seu nome Suri, que ficou contente por poder praticar o seu inglês (que aprende por conta própria), e que respondeu (com paciência budista!) às minhas perguntas. Espero que o Suri consiga, tal como deseja, prosseguir os seus estudos budistas num mosteiro na Tailândia. I WISH YOU ALL THE BEST!
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Geógrafa com uma enorme paixão pelas viagens e pelo mundo. Desde muito cedo que as viagens de exploração fazem parte da sua vida. A busca do conhecimento do mundo leva-a em direcção a culturas perdidas e ameaçadas, tentando percebe-las. Hoje é também líder de viagens de aventura na Nomad.
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Olá, Luang Prabang é mesmo uma cidade simpática e que nos fez ficar um pouco mais. Foi fácil chegar à conversa com o monge? Só alguns nos disseram “sabaidee” e a grande maioria segue a sua vida com tranquilidade.
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Olá, Luang Prabang é mesmo uma cidade simpática e que nos fez ficar um pouco mais. Foi fácil chegar à conversa com o monge? Só alguns nos disseram “sabaidee” e a grande maioria segue a sua vida com tranquilidade.
Não diria que foi difícil. Penso que basta ter tempo disponível para estar nos templos, sentar-nos e esperar que nos abordem.