VIAJAR NA JORDÂNIA – Tudo o que precisa saber para preparar a sua viagem

VIAJAR NA JORDÂNIA - Tudo o que precisa saber para preparar a sua viagem

Viajar na Jordânia pode ser uma bela surpresa. Há muitos lugares e motivos de interesse para visitar a Jordânia. Não tenha dúvidas, este país é surpreendente. Separada da Palestina apenas em 1923 e tendo ficado independente em 1946, a Jordânia desde então se pautou por uma posição politica de dialogo e tentativa de estabelecimento de paz na região, muito pelos esforços do falecido rei Hussein. Tendo como vizinhos a Síria, o Iraque, a Arábia saudita e Israel, esta tarefa não tem sido nada fácil!

  Apesar da Jordânia ter uma área de cerca de 92000 quilómetros quadrados (a mesma de Portugal), cerca de 90 por cento destes são deserto. Assim, a população esta concentrada num planalto sobre o vale do rio Jordão, zona irrigada e coberta com vegetação. A sul de Amã, as planícies férteis terminam abruptamente e dão lugar ao vasto deserto pedregoso que se estende ate ao Mar Vermelho. Evitada pela população local, e esta zona da Jordânia que a maior parte dos turistas procura, pois e aqui que se encontram as duas grandes atracções deste pais: a antiga cidade de Petra, esculpida em paisagem rochosa de arenito, e a região do Wadi Rum, com os seus fantásticos e panorâmicos oceanos de areia, cenário dos feitos de Lawrence da Arábia.

Se vai viajar para a Jordânia, estes são alguns dos nossos artigos aqui no blogue e que lhe podem interessar

  • VIAJAR NA JORDÂNIA – As nossas dicas, sugestões e experiências, que o podem ajudar a preparar a sua viagem à Jordânia.
  • VISITAR PETRA – Tudo o que precisa de saber para visitar Petra, na Jordânia, e o que explorar em dois dias na cidade dos Nabateus.
  • VISITAR WADI RUM – Tudo o que precisa de saber para explorar Wadi Rum e o deserto jordano, dormindo no meio de um dos desertos mais bonitos do mundo.
  • VISITAR JERASH – Tudo o que precisa de saber para aproveitar a maravilhosa cidade de Jerash, as ruínas romanas mais impressionantes da Jordânia está neste artigo. Fizemos a viagem, ida e volta, desde Amã, a capital da Jordânia.
  • VISITAR OS CASTELOS DO DESERTO DA JORDÂNIA – Um artigo com a nossa experiência a visitar os castelos do deserto jordano, a estrada que segue para o Iraque, um lugar super interessante e interessante para conhecer desde Amã.
  • VISITAR AMÃ – O nosso artigo sobre a nossa experiência a visitar a cidade de Amã, a capital da Jordânia.
  • VISITAR O MAR MORTO – Um artigo cheio de dicas pessoais e a partilha da nossa experiência no Mar Morto do lado da Jordânia.
  • VISITAR O MONTE NEBO – Um artigo sobre a zona mais cristã da Jordânia, o Monte Negro e as margens do rio Jordão, onde Cristo terá sido baptizado.
  • VISITAR MADABA – Tudo o que precisa de saber para visitar Madaba e os arredores da cidade.
  • PERCORRER A ESTRADA DO REI – Tudo o que precisa de saber para percorrer a Estrada do Rei, a King’s Highway, e visitar os principais locais de interesse e castelos neste percurso, está neste artigo.
  • TRANSPORTES NO MÉDIO ORIENTE – Um artigo sobre os modos de transporte que usamos para viajar no Médio Oriente, cheio de curiosidades e momentos de humor.
  • VIAJAR NO MÉDIO ORIENTE – Um artigo criado para responder à questão de se é seguro viajar no Médio Oriente. Veja tudo aqui.
  • ROTEIRO MÉDIO ORIENTE – O artigo com o roteiro que fizemos na nossa viagem no Médio Oriente, desde o Egipto, Jordânia, Síria, Israel e Palestina.
  • VIAJAR NO RAMADÃO – A nossa experiência a viajar no Ramadão no Médio Oriente está neste artigo cheio de dicas e que o podem ajudar a preparar a sua viagem.
Jordânia

Pode visitar Petra e viajar na Jordânia a partir de quase todos os lugares

Pode ainda visitar a Jordânia a partir de Israel em tour

Pode ser um tous apenas para Petra mas também combinado com o deserto ou com as ruínas jordanas.. É boa opção, especialmente se não tenciona viajar na Jordânia.

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DORMIR NA JORDÂNIA - Os hotéis e alojamentos que usamos na nossa viagem
DORMIR NA JORDÂNIA – Os hotéis e alojamentos que usamos na nossa viagem

DORMIR NA JORDÂNIA – Os hotéis e alojamentos que usamos na nossa viagem

Quando chegamos à aldeia de Rum, vindos do Egipto, era bem tarde e estávamos interessados em dormir numa tenda da Rest House. Ainda chegamos a pagar a tenda mas quando nos dirigíamos para lá o empregado apercebeu-se que já estavam todas ocupadas. Ohhh!!! Sendo assim… tivemos que dormir no telhado! Pagámos 2€ por pessoa para dormir sob as maravilhosas estrelas de Wadi Rum. Montaram-nos uns colchões, nós estendemos o nosso saco-cama e ainda jantámos a pouca comida que tínhamos trazido do Egipto. O silêncio era absoluto e a noite toda para nós. Haverá melhor?  

DORMIR NA JORDÂNIA - Os hotéis e alojamentos que usamos na nossa viagem

 No dia seguinte saímos bem cedo para o deserto depois de tomar o pequeno-almoço rodeados por um cenário “Lawrenciano”. Durante o dia percorremos o deserto arábico de Wadi Rum e a noite reservou-nos uma dormida num acampamento. Com a companhia de um grupo de motards polacos e três jovens beduínos assistimos a um maravilhoso pôr-do-sol, jantamos e ouvimos os beduínos cantar. Fomos dormir vendo passar as estrelas cadentes que teimavam em povoar o céu do deserto.  

DORMIR NA JORDÂNIA - Os hotéis e alojamentos que usamos na nossa viagem
DORMIR NA JORDÂNIA - Os hotéis e alojamentos que usamos na nossa viagem

  Depois de regressar à aldeia de Rum de camelo (percurso que demorou mais de duas horas e viria a trazer lesões no traseiro para as próximas semanas – as fotos não podem ser reveladas porque são MUITO chocantes!) apanhamos um táxi para Wadi Musa, a cidade mais próxima de Petra. Tivemos que apanhar um táxi porque o único autocarro que sai de Wadi Rum para Petra é às 8h da manhã e nós só chegámos à aldeia às 11 h. Como não queríamos perder um dia apanhamos o táxi por 40 JD. O nosso taxista era uma simpatia e fartamo-nos de conversar durante a viagem (embora eu estivesse a cair de sono).  

DORMIR NA JORDÂNIA - Os hotéis e alojamentos que usamos na nossa viagem

  Em Wadi Musa alojamo-nos no Petra Gate Hostel. O local não é mau, mas não é o melhor sítio para se ficar. Os quartos são razoáveis, com WC e ventoínha. A dona, chinesa, tenta fazer tudo para nos agradar. Dormimos aqui duas noites; no entanto, se voltasse a Petra iria para o Valentin Inn, pois é mais barato e mais vocacionado para as necessidades dos backpackers. Foi aí que conseguimos arranjar um motorista que nos levou a fazer o tour da Kings Highway, de Wadi Musa a Madaba, passando por Shobak, Karak, Dana, Wadi Mujib, etc. Conseguimos o tour por 45 JD para os dois. Penso que não foi mau porque no hostel onde estávamos a rapariga queria 70JD!!!  

Jordânia
DORMIR NA JORDÂNIA - Os hotéis e alojamentos que usamos na nossa viagem

  Uma vez em Madaba, optamos pelo Black Iris Hotel. É um bom local embora um pouco clássico. Caro, mas com um leque de opções para quem quer fazer tours pela Jordânia. Optamos por experimentar aqui o tour do Monte Nebo, Bethânia, Mar Morto (Praia de Amman) e Mar Morto Panorama. Foi um dia muito bem passado e valeu bem a pena.   Deixamos Madaba e rumamos a Amã, capital da Jordânia, no autocarro da hora do almoço. Uma vez na capital, ainda andamos meios desorientados (temporariamente porque uma geógrafa nunca se desorienta!) para encontrar a baixa da cidade e o nosso hostel. Com a ajuda da população local lá conseguimos e instalamo-nos no Cliff Hostel, uma instituição para mochileiros. O Andrew, o dono, é um senhor com os seus 60 anos, SUPER simpático e sempre bem disposto e pronto a ajudar-nos. Foi possivelmente a pessoa mais simpática que conhecemos nesta viagem e que me deixa muitas saudades. Hoje dirige um hostel para mochileiros mas em tempos trabalhou e estudou inglês na Universidade de Bagdad, no Iraque. Vê com amargura no que o país se transformou e, embora ainda não tenha lá regressado, ouve com desgosto os relatos que os amigos lhe contam. Foram boas as conversas que íamos tendo. O Rui foi muito mais privilegiado do que eu porque era ele que cozinhava no Cliff enquanto eu ia tomar banho.  

Os quartos eram muuuuito simples: duas camas só com colchão e sem lençóis, um pequeno lavatório (avariado) e uma ventoinha. WC… fraquinho!!! Por 9€ o quarto… em Amã… não era preciso mais. Foi fantástico. É impressionante como o conforto é tão relativo! O importante é mesmo sentirmo-nos bem.  

DORMIR NA JORDÂNIA - Os hotéis e alojamentos que usamos na nossa viagem
Jordânia

  Como estávamos em pleno Ramadão as noites eram muito difíceis para dormir. Não pelo (des)conforto das camas, mas pelo constante clima de festa das ruas. Entre as 3.30 h e as 4.30 h da manhã ninguém dorme nesta cidade e os restaurantes, cafés e snacks de rua estão cheios de movimento. É a última refeição do dia… depois do pequeno-almoço, só voltam a comer às 19.30 h. Por isso o barulho nas ruas é ensurdecedor. Beber… só dentro do quarto! Estávamos em pleno Ramadão. Assim, quando saímos do Cliff as garrafas amontoavam-se junto às paredes!  

DORMIR NA JORDÂNIA - Os hotéis e alojamentos que usamos na nossa viagem
Jordânia

  Foi o Andrew que nos arranjou um tour para ver cinco dos castelos do deserto jordano, na estrada que vai para o Iraque. A sua ajuda foi sempre preciosa porque escrevia-nos em árabe o nome das estações de autocarro, o destino que queríamos apanhar, e até nos instruía nas técnicas de “marralhar” os preços. Sendo assim, assentamos arraiais por aqui durante três noites. Fomos a Jerash e viemos e só depois é que atravessamos para a Síria.

Pode visitar Petra a partir de quase todos os lugares na Jordânia

Pode ainda visitar a Jordânia a partir de Israel em tour

Pode ser um tous apenas para Petra mas também combinado com o deserto ou com as ruínas jordanas.. É boa opção, especialmente se não tenciona viajar na Jordânia.

CRUZAR FRONTEIRAS - Da Jordânia para a Síria (de Amã a Damasco)
CRUZAR FRONTEIRAS – Da Jordânia para a Síria (de Amã a Damasco)

CRUZAR FRONTEIRAS – Da Jordânia para a Síria (de Amã a Damasco)

Cruzar uma fronteira terrestre é sempre algo fascinante, que me enche de sentimentos diversos. Uma fronteira, é certo, é sempre algo artificial, ainda para mais em países cujos limites foram muitas vezes traçados a régua e esquadro, por potencias estrangeiras olhando para os seus próprios interesses (por vezes apenas a curto prazo), mas não se importando com o futuro desses territórios.   Mas a verdade é que essa linha, por mais artificial que seja, divide actualmente dois países soberanos, com histórias e identidades diferentes. A adrenalina sobe com as expectativas e o coração bate mais depressa. Como será do outro lado, a Síria? Neste caso, a língua e o terreno físicos são iguais, mas e o resto? É preciso também trocar dinheiro, abandonando o Dinar Jordano pelas Libras sírias. Olhar para as notas e moedas, tentar reconhece-las dobradas na carteira e familiarizar-me com o câmbio.   É preciso um visto de entrada na Síria para cidadãos portugueses, mas como não temos embaixada da Síria em Portugal, resolvemos arriscar e tentar obter o carimbo no passaporte na fronteira. Será que conseguiremos?

São estas algumas das perguntas que me fazia, conforme nos aproximávamos da fronteira da Síria, num carro alugado (“service taxi”), na companhia de mais um passageiro. É um rapaz novo, talvez à volta de trinta anos. Tanto ele como o condutor não falam Inglês, por isso a comunicação entre nós é quase nula. Dizemos que somos de Portugal, e eles brincam dizendo os nomes de Figo e Cristiano Ronaldo. Estes são o nosso ponto de contacto entre culturas, quando nada mais parece resultar. A dada altura, quando paramos nos serviços de fronteira jordanos e olhando para o seu passaporte, consigo ver que o nosso companheiro de viagem é de nacionalidade iraquiana… Seguimos para a parte síria da fronteira. Afinal corre tudo muito bem, os nossos vistos são praticamente automáticos e em cinco minutos estamos despachados.

O nosso companheiro não tem tanta sorte. Acompanhado do condutor, anda de um lado para o outro, espera sentado, fala com os oficias de fronteira, volta a sentar-se. Não está fácil… Após cerca de meia hora, parece que os problemas se resolveram e seguimos viagem, passando ainda pelo controlo de bagagem. Partimos então em direcção a Damasco, a pouco mais de 100 km de distância. Olho em redor, e tudo parece igual ao que acabei de deixar para trás. A minha atenção recai agora sobre o nosso companheiro. Qual será a sua história?

Desde a intervenção dos EUA no Iraque, a Síria já recebeu cerca de um milhão e meio de refugiados iraquianos. Com o passar do tempo, e o degradar das condições sociais e económicas da sua maioria, o governo sírio exige agora uma renovação de visto de permanência de três em três meses, com saída obrigatória do país e posterior reentrada. Será que o rapaz à minha frente é um deles? Não consigo deixar de pensar que o que nos une é mais do que conhecermos Figo e Cristiano Ronaldo. Não consigo deixar de pensar que Portugal foi o anfitrião da infame Cimeira dos Açores, em 2003, em que Durão Barroso recebeu Bush, Blair e Aznar, para darem a conhecer ao mundo que vinha aí o que já se esperava, a invasão do Iraque, ainda que fundamentada em argumentos que algumas pessoas sabiam, e todos os outras suspeitavam, serem falsos. A guerra começaria três dias mais tarde.   Portugal e o futuro Presidente da Comissão Europeia ficaram, desta forma, para sempre ligados a esta decisão, de consequências hoje ainda parcamente conhecidas. Apetecia-me falar com aquele homem, fazer-lhe perguntas, ouvir o que ele tinha para contar. Mas não era possível. Que poderia dizer? “Figo, Cristiano Ronaldo and… Azores meeting!” Não… Fiquei em silêncio, pelo desconhecimento da língua, mas sobretudo pela vergonha do que o meu país fez em relação a pátria do meu companheiro de viagem. Quando nos separamos em Damasco, na Síria, a entrarmos para táxis diferentes, dissemos “salaam” e ele sorriu em resposta. Que tenha paz no seu futuro. Inshallah!

Cruzar fronteiras - Da JORDÂNIA para ISRAEL, de Amã a Jerusalém
Cruzar fronteiras – Da JORDÂNIA para ISRAEL, de Amã a Jerusalém

Cruzar fronteiras – Da JORDÂNIA para ISRAEL, de Amã a Jerusalém

Saímos de manhã bem cedo de Amã rumo a mais um país nesta nossa aventura pelo Médio Oriente. Esse país, de seu nome Israel, esta envolto em controvérsia desde a sua criação em 1948 ate a actualidade. A entrada num país envolto em polémica não poderia deixar de ser polémica e um difícil cruzar de fronteiras! Amã dista de Jerusalém 70 km, o que pressuponha uma viagem rápida. No entanto, saímos de Amã as 6.30 h da manhã e chegamos a Jerusalém as 14 h. Porquê? O que fizemos este tempo todo nas fronteiras?

Cruzar fronteiras - Da JORDÂNIA para ISRAEL, de Amã a Jerusalém

  O autocarro que nos leva do lado jordana só faz 40 km e deixa-nos no check-point da fronteiras. Os guardas tentam ser engraçados e gozam com três turistas japoneses que estão a nossa frente. Demoramos ai um bom bocado. No final levam o nossos passaportes com eles e nos temos que entrar num autocarro especial para fazer dois quilómetros na terra de ninguém (por incrível que parece existe terra de ninguém num dos locais do mundo onde mais se luta pela posse de terra). Uma vez na fronteira israelita parece que estamos no check-in do aeroporto. Temos que entregar as nossas mochilas para passarem num raio-x. São levadas para uma área separada.   Nos seguimos. Mais a frente fazem a nossa identificação. Parece haver um problema com o meu passaporte. Em Siwa, no Egipto, devido ao calor transpirei tanto que a minha fotografia ficou descolorada assim como a assinatura. Ate aqui ainda não me tinham arranjado problemas mas parece que vão começar aqui! O Rui pode passar mas eu não. Chamaram um outro guarda e depois de me inspeccionarem ao pormenor tenho aval para prosseguir um pouco mais. Não muito… porque vinte metros a frente fomos sujeitos a um pequeno interrogatório. Parece que não passamos!   Tivemos que aguardar mais de uma hora para uma menina (simpática de acordo com o Rui) interrogar o Rui numa área restrita durante meia hora. O facto de termos o carimbo sírio no passaporte não ajudou muito! Depois de vasculhar a nossa vida ao pormenor (inclusive saber porque não tínhamos filhos ou se não tínhamos de estar na escola em Setembro?) la nos deu o aval positivo para entrar em Israel.   Com o carimbo de entrada no passaporte prosseguimos. Mais uma vez… não muito. Só há um autocarro para Jerusalém e temos que esperar que estivesse cheio… uma hora mais! Nos 40 km que separam a fronteira de Jerusalém senti-me desolada. Atravessamos a Cisjordânia (Palestina) porque entramos pela fronteira palestiniana embora controlada pelas tropas israelitas. A paisagem e desoladora. A terra por que todos lutam e desértica, estéril e pedregosa. Os colonatos judeus sucedem-se com muros elevadíssimos. A população palestiniana vive em barracas, não se vê um único tijolo nas construções. Estes são os poucos sobreviventes nómadas que restam de um povo quase desaparecido.  

  Eram quase 14 h quando o autocarro parou na Porta de Damasco, uma das entradas para a Velha Jerusalém. De mochila as costas la encontramos o nosso hostel – Citadel Hostel – que será o nosso quartel general para explorar a cidade e a zona envolvente os próximos dias.

Se vai visitar Israel e a Palestina estes são alguns artigos do nosso blogue que lhe podem interessar

  • CONFLITO ENTRE ISRAEL E PALESTINA – Um artigo com a explicação dos conflitos que assolam o Médio Oriente nos territórios de Israel e Palestina. Um artigo de leitura obrigatória para quem viaja no Médio Oriente.
  • VISITAR JERUSALÉM – O nosso artigo sobre Israel e o que visitar na cidade que está na origem das três religiões monoteístas e que é o centro do conflito entre a Palestina e Israel há séculos.
  • VISITAR HEBRON – Um artigo sobre a nossa visita à cidade de Hebron, um dos locais mais perigosos na Cisjordânia, Palestina e da nossa experiência intensa na cidade.
  • VISITAR BELÉM – O nosso artigo sobre a visita à cidade de Belém, onde visitámos o local de nascimento de Cristo, o muro que divide Israel da Palestina e um campo de refugiados da ONU, construído em 1948 mas ainda em actividade.
  • VISITAR TELAVIVE – Um artigo cheio de dicas para visitar Telavive e explorar a capital de Israel.
  • VIAJAR EM ISRAEL E PALESTINA – Um artigo sobre os locais onde dormimos na Terra Santa, Israel e Palestina, durante a nossa viagem no Médio Oriente.
  • VISITAR MASSADA – Um artigo sobre a nossa visita a Massada, a maravilhosa fortaleza no deserto de Negev, na Cisjordânia.
  • VISITAR QUMRAM – Qumram é uma localidade na Cisjordânia, Palestina, onde foram descobertos os manuscritos do Mar Morto. O relato da nossa visita.
  • VISITAR TZFAT – A nossa visita à cidade de Tzfat, no norte de Israel, e próximo da fronteira com o Líbano.
  • VISITAR CESAREIA – Um artigo sobre a nossa visita às ruínas romanas de Cesareia, em Israel, cheio de dicas de viagem.
  • VISITAR JERICÓ E O MAR MORTO – Um artigo sobre a nossa experiência a visitar Jericó, as ruínas na margem do Mar Morto e a visita também ao mar.
  • VISITAR RAMALLAH – O artigo sobre a nossa a nossa visita à cidade que é capital da Cisjordânia e da Palestina.
  • FRONTEIRA ENTRE JORDÂNIA E ISRAEL – O nosso artigo sobre o cruzamento de fronteira por terra entre a Jordânia e Israel, na nossa viagem pelo Médio Oriente.
  • TRANSPORTES NO MÉDIO ORIENTE – Um artigo sobre os modos de transporte que usamos para viajar no Médio Oriente, cheio de curiosidades e momentos de humor.
  • VIAJAR NO MÉDIO ORIENTE – Um artigo criado para responder à questão de se é seguro viajar no Médio Oriente. Veja tudo aqui.
  • ROTEIRO MÉDIO ORIENTE – O artigo com o roteiro que fizemos na nossa viagem no Médio Oriente, desde o Egipto, Jordânia, Síria, Israel e Palestina.
  • SEGUINDO OS PASSOS DE JESUS EM ISRAEL E NA PALESTINA

Cruzar a fronteira do Egipto com a Jordânia em Aqaba

Entrar na Jordânia a partir do Egipto é bastante fácil e económico. Em Nuweiba, apanhámos um ferry que rapidamente nos levou para a Jordânia. Mas, o “rapidamente” tem um preço!! O Ferry custou cerca de 50€ e permitiu-nos numa hora atravessar o Golfo de Aqaba. Chegando à Jordânia o visto é gratuito e rápido de obter. Valha-nos isso! Enquanto esperávamos pelos vistos conhecemos um casal peruano que também estão a viajar pelo Médio Oriente. Tal como nós, vão para Wadi Rum. Como já não há autocarro àquela hora decidimos dividir um táxi pelos quatro. E assim foi. Por 30 JD apanhámos um táxi que nos levou para a aldeia de Rum.

Carla Mota

Geógrafa com uma enorme paixão pelas viagens e pelo mundo. Desde muito cedo que as viagens de exploração fazem parte da sua vida. A busca do conhecimento do mundo leva-a em direcção a culturas perdidas e ameaçadas, tentando percebe-las. Hoje é também líder de viagens de aventura na Nomad.

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