Siena é uma bela cidade e uma das grandes atracções da região italiana da Toscana, com um centro histórico que é a mais fidedigna personificação actual de uma cidade medieval, um dos mais belos e antigos da Europa. Tendo sido classificado como Património Mundial pela UNESCO em 1995, no centro de Siena sobressaem a magnífica Catedral (Duomo) de Siena e a fabulosa Piazza del Campo, uma das maiores praças medievais da Europa e mundialmente reconhecida pela sua beleza e integridade arquitectónica. Rodeada de uma paisagem ponteada de aldeias e castelos, ciprestes, olivais e vinhas, Siena é também um excelente ponto de partida natural para explorar a Toscana, em particular a região vinícola de Chianti e San Gimignano, a norte, e a paisagem natural e cultural de Val d’Orcia, a sul, com pérolas como Pienza, Montalcino e Montepulciano. Por tudo isto, visitar Siena é algo a não perder numa viagem pela Toscana e Itália.
CONTEÚDOS DO ARTIGO
GUIA DE VIAGEM DA TOSCANA
Se procura um guia em pdf, prático e sintético, sobre visitar a Toscana, este é o melhor que vai encontrar em português para levar consigo na sua viagem. A Toscana é uma região maravilhosa em Itália para quem procura cultura e ruralidade, mas também comida e lazer, e vai encontrar neste guia todas as dicas que necessita para aproveitar o melhor da Toscana. Um guia de viagem com a qualidade do Viajar entre Viagens. Estas páginas vão dar-lhe condições para visitar a Toscana e viajar em Itália de forma independente.
A História de Siena
Siena tem origens etruscas, mais tarde tornando-se a cidade romana de Saena Julia, entretanto desaparecida. A actual Siena foi capital da República de Siena, fundada no século XII e que existiria até 1555, época durante a qual Siena atingiu o seu auge económico e cultural, sendo um importante centro financeiro, artístico e arquitectónico. No entanto, durante a sua existência, a República de Siena teve sempre de lidar com a rivalidade da sua poderosa vizinha, a República de Florença, sendo que estas duas cidades estiveram no epicentro de um longo conflito religioso, que opunha os os guelfos, partidários do papado, e os gibelinos, partidários do Sacro Império Romano-Germânico (decorrente da disputa dinástica gerada pela morte do Imperador Henrique V, que não deixou herdeiros directos), sendo que, a partir da segunda metade do século XIII, a cidade guelfa de Florença combateu a liga gibelina formada pelas cidades toscanas de Siena e Pisa, entre outras.
Na Batalha de Montaperti (1260), Siena saiu vitoriosa frente a Florença, iniciando-se o seu período áureo, durante o qual foi um das mais importantes cidades europeias, com uma população a rondar os 50.000 habitantes e afirmando-se como um centro de poder político, financeiro, religiosos e artístico. Mas o auge de Siena não duraria muito, sendo que o seu declínio iniciou-se em 1348, quando a Peste Negra devastou a cidade, matando entre 30 a 50% da sua população. No século XVI, a República de Florença aliada a Espanha viriam a dar a machadada final na República. Curiosamente, a repressão económica e política imposta sobre Siena pelos vencedores contribuiu para que Siena permanecesse em grande parte congelada na época e chegasse aos nossos dias repleta de muitos edifícios medievais.
Siena, Património Mundial da UNESCO
Fruto da competição com as cidades vizinhas de Florença e Pisa, em particular na área do planeamento urbano, Siena desenvolveu-se sobre três colinas ligadas por três ruas principais em forma de Y, que se cruzam na Piazza del Campo, com muralhas que seguem os contornos das colinas. O Centro Histórico de Siena é ainda hoje delimitado pelas antigas muralhas, construídas entre os séculos XIV e XVI, que continuam a incluir os seus baluartes, torres e portas. No seu interior, Siena exibe ainda muitos outros elementos originais como torres, palácios, igrejas e outras estruturas religiosas, fontes, ruas e túneis, e até hortas e espaços verdes.
Siena é um raro exemplo de cidade histórica medieval da sua dimensão que chegou aos nossos dias com um notável estado de conservação e autenticidade histórica. Isto pode ser explicado em parte pelo facto de a cidade não ter sofrido danos graves de guerra e ter sido poupada do desenvolvimento industrial moderno, em parte porque permaneceu fora das grandes áreas de desenvolvimento do país. Sendo assim, o traçado da cidade de Siena e o desenho gótico dos seus edifícios manteve-se inalterado, incluindo em muitos casos a sua funcionalidade, como é o caso dos cambistas que deram lugar aos bancos.
Siena, o Val d’Orcia e a tradição do vinho
Este é um dos vales mais bonitos próximos de Siena e que vale mesmo a pena visitar, contudo, este é um conteúdo exclusivo do nosso guia de viagem da Toscana. Pode ver como adquirir aqui.
DICAS PRÁTICAS PARA VISITAR SIENA
Aqui ficam algumas dicas práticas para o ajudar na planificação da viagem e no terreno quando visitar Siena.
1. Como chegar a Siena
1.1. Viajar de avião para Siena
A forma mais rápida e eficiente de chegar a Itália e a Siena é voar. As grandes cidades mais perto de Siena são Florença e Pisa, ambas a norte e mais ou menos à mesma distância de Siena, e ainda Roma, a sul mas um pouco mais longe. Do Porto e de Lisboa há voos para Pisa, directos ou com escala em Madrid, e há voos directos para Florença e Roma.
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1.2. Onde deixar o carro quando visitar Siena
Para visitar Siena deixámos o carro estacionado no parque do aeroporto do Porto. Pode fazê-lo em qualquer aeroporto. Reservado online e com antecedência, fica mais barato.
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2. Como deslocar-se quando visitar Siena
A cidade de Siena pode e deve ser explorada a pé, já que o seu centro histórico de Siena é bastante compacto, mas metade do gozo de visitar Siena é explorar as vilas e a paisagem da Toscana à sua volta. Para isso, é indispensável que tenha um carro alugado em Siena.
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3. Onde ficar em Siena
Nós ficámos alojados em Siena no La Terrazza Sul Campo, uma excelente opção mesmo na Piazza del Campo, com uma varanda com vista para a praça e o Palazzo Pubblico. Melhor localização é impossível!
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4. Seguro de viagem para visitar Siena
A IATI tem um seguro que é especial para viagens na Europa e ideal para visitar Siena, cobrindo actividades na Natureza. Para além disso, todos os seguros da IATI cobrem tratamento por contágio por coronavírus e essa informação consta do certificado da apólice. Sendo assim, este é claramente, o melhor seguro do mercado neste momento para visitar Siena.
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5. Internet em viagem
Quando visitar Siena, o acesso à Internet em qualquer lugar, sem estar dependente da rede de wi-fi dos hotéis e restaurantes, é algo que pode ser muito útil. Como Siena é espaço da UE, o seu tarifário funciona, mas isso quer dizer que poderá gastar os seus dados de Internet muito rapidamente. Em alternativa, poderá assim optar por um cartão de dados de Internet, em particular um eSIM, um cartão SIM virtual global, que funciona usando redes de comunicações locais com as quais tem parceria. O eSIM tem também a vantagem de que não é necessário substituir o seu cartão no telemóvel, pois não é um cartão físico. Neste momento, o melhor cartão eSIM do mercado é o da Airalo.
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6. Visitar Siena em excursão de um dia a partir de Florença
Se estiver em Florença, não deixe de visitar Siena, mesmo que tenha pouco tempo. Nesse caso, juntar-se a uma excursão organizada de um dia pode ser uma boa ideia para visitar Siena. Tem duas opções:
- Pode descobrir as maiores atracções da Toscana e visitar três cidades que são património mundial, Pisa, Siena e San Gimignano, numa excursão de um dia completo.
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- Outra opção é visitar San Gimignano, Siena e Monteriggioni numa excursão também de um dia completo. Tem a desvantagem de deixar Pisa para outra viagem, mas com a vantagem de ter mais tempo disponível em Siena.
O QUE VER E FAZER QUANDO VISITAR SIENA
Apesar de ser uma cidade de pequena dimensão (à escala italiana), Siena está cheia de atracções, quer na própria cidade, quer na província de Siena, onde deverá visitar algumas vilas e desfrutar da paisagem. Para isso, recomendamos dois dias para a cidade de Siena e pelo menos dois dias para explorar a região da Toscana à volta de Siena.
1. Explorar o centro histórico de Siena
O centro histórico de Siena, com a sua arquitetura gótica e tradições locais, é a grande atracção, claro, da cidade de Siena, mas é mais do que isso, sendo o ponto alto de uma viagem na Toscana, e um dos mais belos da Europa. É aí que vai dedicar os seus dias em Siena, onde pode incluir uma visita guiada a pé, onde poderá ter as explicações de um guia local. Isso enriquecerá a sua exploração por conta própria do centro histórico de Siena.
2. Deslumbrar-se com a Piazza del Campo em Siena
Popularmente conhecida como ‘Il Campo’, esta praça de forma invulgar em Siena, inclinada e parecendo uma concha com a forma de leque vista do céu (ou da Torre del Mangia), tem sido o centro social de Siena desde que foi delineada em meados do século XII. Construída no local de um mercado romano, hoje continua a ser o local de encontro da cidade, com cafés e restaurantes em redor, e onde também decorre o Mercado de Natal de Siena. É à volta de Piazza del Campo que se encontram alguns dos edifícios mais importantes da cidade de Siena.
3. Visitar o Palazzo Pubblico em Siena
O Palazzo Pubblico é, juntamente com a Catedral, um dos edifícios mais belos e imponentes de Siena, dominando a Piazza del Campo. A sua construção iniciou-se em 1297, e era a sede de governo da República de Siena, constituído pela potestade (magistrado-chefe da República) e o Conselho dos Nove, com poderes executivo e judicial.
A sua imponente arquitectura gótica exterior é só igualada pela beleza do seu sumptuoso interior, onde sobressaem os inúmeros frescos que decoram os salões do palácio, encomendados pelo órgão governamental da cidade de Siena e não pela Igreja, e retratando temas seculares, incomum na época. Apesar de o Palazzo Pubblico continuar a funcionar como Câmara Municipal de Siena, parte dele pode ser visitado, agora designado Museu Cívico de Siena. Dos frescos do palácio, sobressaem as “Alegorias do Bom e do Mau Governo”, de Ambrogio Lorenzetti (1338), muitas vezes descritas como a pintura secular mais importante da Renascença, onde são representadas os benefícios de um bom governo (uma cidade ensolarada, idílica e serena, com cidadãos alegres e um campo repleto de colheitas) e os malefícios de um mau governo (a cidade cheia de vícios, crimes e doenças).
Reserve aqui o seu ingresso no Museu Cívico (Palazzo Pubblico) de Siena.
4. Subir à Torre del Mangia na Piazza del Campo
Concluída em 1348, a impressionante torre sineira à esquerda do Palazzo Pubblico, com 87 metros de altura, é a terceira maior torre histórica de Itália, feita de tijolos vermelhos e travertino, e oferece vistas magníficas da Piazza del Campo e de Siena, a partir dos seus níveis mais altos. Prepare-se para uma subida exigente, já que não há elevador e são mais de 400 degraus. O seu nome, que significa “Torre do Comedor”, deriva do facto daquele contratado para bater os sinos ser apelidado de ‘Mangiaguadagni’ (Comedor dos Ganhos), tendo sido rapidamente substituído por um relógio mecânico.
Reserve aqui o seu ingresso no Museu Cívico (Palazzo Pubblico) de Siena.
NOTA: o ingresso para a Torre del Mangia não está incluído, mas os bilhetes podem ser adquiridos diretamente no local.
5. Admirar a Fonte Gaia na Piazza del Campo
A magnífica fonte que se encontra na Piazza del Campo tem a designação de Fonte Gaia pela alegria que a população demonstrou quando, em 1342, a fonte foi completada, sendo que a água de dela jorrava era trazida por tubos subterrâneos por uma distância de 25 km. Em 1419, a fonte foi decorada com estátuas que retratavam Adão e Eva e cenas do Génesis, mas as originais foram substituídas por cópias no século XIX para fins de preservação. As estátuas originais podem ser vistas no Museu Santa Maria della Scala.
6. Assistir ao Palio na Piazza del Campo
Se quiser (e puder) visitar Siena nos dias mais especiais do ano para a cidade, então terá de o fazer nos dias 2 de Julho (Festa da Visitação de Nossa Senhora) ou 16 de Agosto (dia a seguir à Festa da Assunção de Nossa Senhora). Nesses dias, acontece o Palio, o festival mais celebrado da Toscana, e na Piazza del Campo decorre uma espectacular corrida de cavalos sem sela (feita pela primeira vez nestes moldes em 1633, mas com origens mais antigas), sendo que os jóqueis representam os 17 distritos da província de Siena. A Piazza del Campo, apesar da sua dimensão, revela-se pequena para tanta afluência popular.
7. Visitar a Catedral de Siena (Duomo)
Consagrada em 1179 no local de uma igreja anterior e de um templo romano, e construída ao longo dos séculos XII e XIII, a majestosa Catedral (Duomo) de Siena é o resultado do talento de arquitectos e artistas medievais e renascentistas de renome, entre eles Giovanni Pisano, que projectou o intrincado mármore branco, verde e vermelho da fachada e Nicola Pisano, que esculpiu o elaborado púlpito, uma das obras-primas da escultura gótica.
O tema listrado do exterior do Duomo continua nas paredes e pilares do seu magnífico interior, enquanto as abóbadas são pintadas de azul com estrelas douradas. O piso é incrustado com 56 painéis representando cenas históricas e bíblicas executadas por cerca de 40 artistas ao longo de 200 anos, a partir do século XIV. Infelizmente, muitos painéis são cobertos durante grande parte do ano, só sendo revelados entre meados de Agosto e finais de Outubro, quando os preços dos bilhetes aumentam e o horário de funcionamento aos domingos é alargado.
DICA: Durante esse período, é uma boa ideia comprar antecipadamente os ingressos on-line, o que permitirá evitar filas muitas vezes longas.
A Biblioteca Piccolomini é uma atracção por si só no interior da Catedral, com um maravilhoso retábulo (ainda que incompleto) e um interior deslumbrante. Outros atrativos do Duomo incluem algumas estátuas esculpidas por dois reconhecidos mestres, Bernini (as estátuas de São Gerónimo e Maria Madalena, na Capela Chigi) e Michelangelo (as estátuas de São Pedro, Santo Agostinho, São Paulo e São Gregório, em nichos do retábulo da Biblioteca Piccolomini).
Pode visitar todos os destaques do complexo da Catedral de Siena com um passe que lhe garante acesso ao interior da catedral e a todas as áreas adjacentes, a Cripta, o Baptistério, a Biblioteca Piccolomini, o Museu Dell’Opera e o miradouro de Facciatone.
Reserve aqui o seu passe para o complexo da Catedral de Siena, com guia de áudio.
8. Visitar a Biblioteca Piccolomini na Catedral de Siena
O cardeal Francesco Piccolomini, arcebispo de Siena (mais tarde Papa Pio III), encomendou a construção e decoração deste salão no corredor norte do duomo em 1492 para abrigar os livros de seu tio, Enea Piccolomini (o Papa Pio II). Actualmente, poucos são os volumes expostos, mas a Biblioteca Piccolomini exibe uma magnífica colecção de frescos, da autoria de Pinturicchio (1509), que retratam cenas da vida de Pio II.
9. Visitar o Baptistério de San Giovanni (São João)
O baptistério do Duomo de Siena foi construído entre 1316 e 1325 e, tal como a catedral, permanece inacabado, na sua parte superior. O interior é o resultado de um verdadeiro ponto de artistas da Renascença, destacando-se os frescos de Lorenzo di Pietro e a pia baptismal, uma magnífica obra de arte em mármore, com painéis de bronze (representando cenas da vida de São João Baptista e estátuas representando as virtudes cristãs, duas delas da autoria de Donatello. A visita ao Baptistério está incluída no passe da Catedral de Siena.
10. Visitar a Cripta do Duomo de Siena
Numa área que foi descoberta apenas em 1999, aquando de obras de remodelação, a cripta do Duomo de Siena é na realidade um espaço que correspondia à capela-mor da catedral de Siena e cujas paredes, colunas, pilastras e capitéis estão coberto de frescos com tons e cores vibrantes. A visita à cripta está incluída no passe da Catedral de Siena.
11. Subir às Portas do Céu da Catedral de Siena
A parte superior do Duomo de Siena é designada como “Porta del Cielo” e costuma estar aberta ao público entre Março e Dezembro, permitindo ter vistas fantásticas do interior da catedral e do exterior da praça e da cidade de Siena.
12. Conhecer a parte inacabada do Duomo de Siena
A parte mais invulgar do Duomo de Siena é aquela que nunca chegou a ser. Apesar da sua grandeza, o Duomo de Siena foi pensado para ser ainda maior. Em 1339, foram acordados os planos para construir uma “Nova Catedral” e transformar a igreja já existente no transepto da Catedral Nova (tornando-a eventualmente a maior igreja do mundo). O projecto acabou por ver a sua construção abrandar consideravelmente durante a recessão que se seguiu à mortandade causada pela Peste Negra (em 1348) e foi poucos anos depois abandonado definitivamente.
A actual Piazza Jacopo della Quercia em Siena, compreende a nave e o corredor norte da “Catedral Nova” e no pavimento ainda se podem distinguir os contornos de mármore das bases dos pilares da nave sul, que foram demolidos após o abandono do projecto. Os pilares do corredor norte, revestidos de mármore preto e branco, sobreviveram e carregam as arcadas que sustentam o telhado do Museu dell’Opera. O portal da “Catedral Nova” foi emparedado, para permitir a construção do prédio hoje usado como quartel-general da polícia de Siena e é de onde se têm vistas no Panorama del Facciatone.
13. Visitar o Museu dell’Opera de Siena
O Museu dell’Opera de Siena está integrado no corredor lateral inacabado do Duomo e alberga actualmente esculturas do exterior da catedral, e também pinturas do interior, para efeitos de preservação. O destaque do seu acervo vai para Maestà (1308-1311), de Duccio di Buoninsegna, que foi pintada como uma tela de dois lados para o altar-mor, e 12 estátuas de profetas e filósofos da autoria de Giovanni Pisano, que faziam parte originalmente da fachada.
14. Subir ao Panorama del Facciatone
Para uma vista inesquecível da paisagem urbana única de Siena, nada melhor do que subir os mais de 100 degraus até ao topo da fachada inacabada do Duomo de Siena. A entrada está incluída no ingresso do Museu dell’Opera e nos passes da catedral. A entrada é feita pelos andares superiores do museu de Siena.
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15. Visitar o Museu de Santa Maria della Scala
Construído originalmente como hospital em Siena (um dos primeiros da Europa) para os peregrinos que viajavam pela Via Francigena, este enorme complexo em frente ao Duomo de Siena data do século XIII. Santa Maria della Scala alberga um complexo de museus, incluindo o Museu Arqueológico Nacional, onde estão expostas esculturas, pinturas e frescos da época áurea da República de Siena.
16. Visitar o Santuário e Casa de Santa Catarina de Siena
Santa Catarina, ou Catarina de Siena, é uma das místicas e mulheres religiosas mais famosas da história da Igreja Católica. Nascida e criada em Siena, desde muito cedo Catarina seguiu a vida religiosa, começando a ter visões aos 6 anos de idade e, aos 23, tendo um “casamento místico” com Cristo. A casa onde ela morou com os seus pais e 24 (!) irmãos tornou-se um local de peregrinação supervisionado por freiras da ordem beneditina, sendo que a cozinha original e a área de dormir da casa foram pintadas com frescos e convertidas em capelas no século XV. O Orotorio della Camera, no piso térreo, inclui o quarto onde Catarina se refugiava. Apesar do seu carácter místico, Catarina não viveu enclausurada num convento, mas sim na cidade de Siena, ajudando os pobres e os doentes, e exercendo considerável influência na política e assuntos religiosos da época (não só em Siena, mas noutras cidades e inclusive junto do Papa), algo incomum para as mulheres de então, acabando por morrer em Roma com a idade de 33 anos (contribuindo para a sua morte prematura os jejuns extremos que fazia).
17. Visitar a Basilica de San Domenico (São Domingos)
A Basílica de San Domenico em Siena é uma igreja de grandes dimensões, destacando-se no skyline de Siena, foi construída entre 1226 e 1265 e ampliada no século XIV. Mas foi com a morte de Santa Catarina que a igreja ganhou notoriedade, uma vez que passou a albergar, desde o século XV até aos dias de hoje, a cabeça mumificada de Catarina e um dos seus dedos, algo que continua a atrair visitantes, crentes e curiosos.
O QUE VISITAR A PARTIR DE SIENA
Siena fica estrategicamente localizada na Toscana, sendo possível explorar a região a partir dali, visitando cidades e aldeias históricas, como Montepulciano, Pienza, Montalcino e San Gimignan, e descobrir as regiões vinícolas de Chianti e do Val d’Orcia.
1. Visitar Montepulciano a partir de Siena
Montepulciano é uma das cidades montanhosas da Toscana, situada numa crista a 605 m de altitude, cercada por muralhas e com um belo centro histórico, e com belas vistas tanto do Val di Chiana como do Val d’Orcia. Montepulciano esteve sob o domínio de Siena na Idade Média e de Florença durante o Renascimento, época esta a qual remontam as origens dos edifícios que hoje se podem admirar, tais como o Palazzo Comunale, uma quase réplica (em ponto mais pequeno) do Palazzo della Signoria em Florença e a Catedral, ambos na Piazza Grande, uma das mais belas praças de Itália, rodeada de palácios. Pode saber mais sobre esta região no nosso guia da Toscana.
Delicie-se com os vinhos de Montepulciano e outros produtos da Toscana, nos restaurantes de Montepulciano, ou aprenda mais sobre a história e as tradições da produção de vinhos numa visita a uma adega em Montepulciano.
2. Visitar Pienza a partir de Siena
Pienza está localizada no topo de uma colina com vistas espectaculares sobre o Val d’Orcia e foi fundada no período medieval como Corsignano. A cidade foi renomeada e redesenhada no final do século XV, sendo que foi ali onde os conceitos de planeamento urbano renascentista foram colocados em prática pela primeira vez, resultando num centro histórico que é Património Mundial da UNESCO desde 1996. Pode saber mais sobre esta região no nosso guia da Toscana.
Pode juntar uma visita a Pienza e Montepulciano numa excursão de um dia a partir de Siena.
Pode fazer também uma excursão igualmente a Pienza e Montepulciano, mas mais barata, sem almoço incluído.
3. Visitar Montalcino a partir de Siena
Com origens etruscas, Montalcino era uma cidade independente na Idade Média, quando era atravessada pela Via Francigena (assim como Siena), mas caiu sob o domínio de Siena, e mais tarde Florença, não sem antes ter resistido 4 anos após a queda de Siena (a sua fortaleza, que domina a cidade, nunca chegou a ser tomada). Pode saber mais sobre esta região no nosso guia da Toscana.
Se se juntar a uma excursão a partir de Siena, ao mesmo tempo que descobre os encantos de Montalcino, aprenderá tudo sobre o fabrico do famoso vinho Brunello de Montalcino, com almoço tradicional toscano e visita a três propriedades vinícolas, com degustações de vinhos.
4. Visitar San Gimignano a partir de Siena
San Gimignano tornou-se independente em 1199 e, entre os séculos XI e XIII (quando era atravessada pela Via Francigena), as famílias nobres e comerciantes mais ricos construíram muitas casas-torre fortificadas (provavelmente 72) como símbolos da sua riqueza e poder, das quais sobreviveram 14, para além de edifícios religiosos e públicos, com inúmeras obras de arte no seu interior. Pode saber mais sobre esta região no nosso guia da Toscana.
Pode juntar uma visita a San Gimignano com uma visita a Montalcino e a duas propriedades agrícolas, com almoço e degustação de vinhos, numa excursão de um dia a partir de Siena.
5. Explorar a região vinícola de Chianti a partir de Siena
Chianti é uma área montanhosa da Toscana nas províncias de Florença, Siena e Arezzo, também conhecida como Monti del Chianti (“Montanhas de Chianti”) ou Colline del Chianti (“Colinas de Chianti”), e famosa pelo pelo aí vinho produzido e baptizado em homenagem à região, normalmente um blend com sangiovese como casta dominante. Pode saber mais sobre esta região no nosso guia da Toscana.
Explore a região vinícola de Chianti a partir de Siena, numa excursão de meio dia, com paragem em aldeias da região de Siena, visita a duas propriedades vinícolas e degustação de vinhos.
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Excelente trabalho, parabens