Génova, “La Superba” (A Magnífica), é a sexta maior cidade italiana, capital da Ligúria e a cidade mais importante da costa mediterrânea conhecida como Riviera italiana. Génova é uma cidade virada para o mar mas também para as montanhas, com o maior porto do país e o mais movimentado do Mediterrâneo. A força económica e financeira de Génova mantém-se viva nos dias de hoje (sendo uma das cidades italianas industriais mais importantes, juntamente com Milão e Turim), mas a sua riqueza vem da sua longa história, riqueza essa que deixou como legado um imenso património arquitectónico e cultural, parte dele classificado como Património Mundial pela UNESCO, fazendo da actual Génova uma cidade onde o histórico e tradicional convive com o moderno e o industrial.
Em Génova, pode deslumbrar-se com a catedral e admirar os numerosos e magníficos palácios, mas também percorrer a Cidade Velha e sua estreitas vielas, num conjunto que é o maior centro histórico medieval da Europa, e ainda explorar o porto da cidade, histórico mas industrializado e modernizado, onde se encontra o aquário de Génova, o segundo maior da Europa. Por último, Génova é um ponto de partida privilegiado para explorar a Riviera italiana, em particular Cinque Terre. Tudo isto faz de visitar Génova algo a não perder na sua próxima viagem a Itália.
CONTEÚDOS DO ARTIGO
GUIA DE VIAGEM DE CINQUE TERRE
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A História de Génova
A História de Génova estende-se por milénios (sendo uma das cidades mais antigas do mundo continuamente habitadas) mas o seu período áureo foi na Idade Média, quando se tornou uma das mais poderosas Repúblicas Marítimas, juntamente com Veneza e Pisa. Foi então que Génova conseguiu poder e riqueza, com base no investimento privado e criação dos primeiros bancos, alianças políticas e conquistas de terras (e estabelecimento de colónias) por todo o Mediterrâneo.
Génova, cidade-estado
Após a queda do Império Romano do Ocidente (em 476), Génova viveu séculos de instabilidade, passando pelas mãos dos impérios Lombardo e Franco e ainda tendo de lidar com as incursões das armadas mouras no Mediterrâneo. Foi só no século XI que Génova começou a emergir como cidade-estado, e com poder crescente, fruto de alianças com Veneza e Pisa, e de vitórias face às frotas árabes, abrindo o caminho para o domínio europeu do Mediterrâneo ocidental.
Mas seria a Primeira Cruzada, na qual Génova seria um dos principais participantes e fonecedores de homens e embarcações, o primeiro ponto de viragem na história da cidade, garantindo o seu papel como potência marítima na região, permitindo tratados comerciais favoráveis aos mercadores genoveses e estabelecimento de colónias genovesas em muitas cidades por toda a costa do Mediterrâneo, desde o Norte de África até ao Império Bizantino, passando pela Terra Santa. Os antigos aliados de Génova tornaram-se, no entanto, os seus principais rivais. Apesar de uma vitória decisiva sobre Pisa, a longa luta pela supremacia no Mediterrâneo com Veneza (que durou mais de um século) e com o Império Otomano levaram ao gradual declínio de Génova e eventualmente à derrota militar, chegando a ficar sob ocupação francesa e do Ducado de Milão.
A República Sereníssima de Génova
Originalmente uma comuna, a República de Génova passaria, a partir de 1339, a ser governada pela figura do “Doge”, eleito por sufrágio popular e com efeito vitalício. No entanto, na realidade Génova era uma oligarquia, governada pelas principais famílias nobres e de comerciantes e o sistema era bastante instável devido às lutas de poder. De todos os doges “perpétuos” de Génova, apenas um governou por mais de oito anos, sendo que muitos renunciaram ou foram expulsos antes sequer de assumirem o cargo.
Em 1528, deu-se o segundo ponto e viragem na história de Génova. Andrea Doria, almirante genovês, reformulou a estrutura da república, diminuindo a importância das famílias aristocráticas, reduzindo o mandato do cargo de Doge para dois anos e pondo fim ao sufrágio popular, passando o Doge a ser eleito por dois conselhos. O Grande Conselho era composto por 400 pessoas influentes da República, não necessariamente da nobreza, a maioria banqueiros, comerciantes, capitães e magistrados, enquanto o Pequeno Conselho era constituído por nobres. Ambos os conselhos de Génova eram responsáveis pela elaboração de tratados e alianças internacionais e declarações de guerra, mas também pela eleição do Doge, que passava a ter um mandato de apenas dois anos, e assim se manteria até à extinção da República de Génova em 1797, quando foi conquistada por Napoleão.
Ao mesmo tempo que se dava esta reforma política, a república de Génova deixou de ser uma potência militar passando a ser gradualmente uma potência financeira, assumindo o papel de financiadora do império espanhol e da Casa dos Habsburgos. Durante meio século, os banqueiros genoveses foram fulcrais no financiamento das explorações de espanhóis (e portugueses) no Novo Mundo, assim como a gestão de portos e do comércio de escravos. A riqueza gerada nessa época atraiu a Génova grandes artistas, como Rubens, Caravaggio e van Dyck, e arquitectos, sendo construídos palácios e obras de arte para as famílias mais ricas da cidade. Mas a relação estreita com Espanha era um “pau de dois bicos”, sendo que os inimigos de Espanha se tornavam inimigos de Génova, e a má fortuna da Coroa Espanhola se podia tornar a de Génova. E assim foi. O declínio de Espanha no século XVII trouxe assim também o declínio de Génova, e as frequentes falências da coroa espanhola arruinaram muitas das casas mercantis de Génova. Em 1684, Génova foi fortemente bombardeada por uma frota francesa como punição pela sua aliança com a Espanha, e entrou num gradual declínio durante o século XVIII, sendo obrigada a ceder a Córsega a França, e finalmente sendo conquistada por Napoleão.
Génova nos tempos modernos
Depois da queda de Napoleão, Génova seria integrada no Reino da Sardenha, e no século XIX cresceria como centro industrial e (mais uma vez) financeiro da região, com o seu porto e ligação ao mar e os seus bancos como principais bens e trunfos. Hoje, Génova continua a ser uma cidade dinâmica, tendo sido local da Expo 92 (nos 500 anos da descoberta de Cristovão Colombo, o qual se acredita ter nascido em Génova) e de uma Cimeira dos G8. Apesar de não ser um destino turístico por si só, o centro histórico e carácter de Génova atraem cada vez mais visitantes.
Palácios Rolli, Património UNESCO de Génova
A cidade de Génova cresceu a partir do seu porto e do mar para o interior, com as suas estreitas ruas, “Caruggi”, a subir as encostas, dando depois lugar às Strade Nuove (“Ruas Novas”), o bairro histórico onde foram construídos os palácios, elegantes residências pertencentes à aristocracia dos séculos XVI e XVII, quando a República de Génova estava no auge do seu poder financeiro e marítimo. Os Palazzi dei Rolli (“Palácios das Listas”) são um conjunto de palácios que estavam associados a um sistema de alojamento ‘público’ (mais precisamente, os Rolli degli alloggiamenti pubblici di Genova, listas oficialmente estabelecidas pela primeira vez em 1576 pelo Senado genovês) em residências privadas, destinadas a convidados notáveis em visita de Estado à República de Génova, como príncipes, Reis, diplomatas ou autoridades religiosas.
Curiosamente, os Palácios Rolli estavam divididos em três categorias, sendo registados de acordo com sua riqueza e dimensão, com apenas três considerados adequados para acomodar os mais altos dignitários, como Papas, Imperadores e Reis, entre eles o Palácio Doria Tursi, na actual via Garibaldi. Hoje, Palazzi dei Rolli é um nome colectivo que representa o conjunto dos palácios mais prestigiados do centro histórico de Génova, sendo que, em 2006, um conjunto de 42 palácios Rolli de Génova foi considerado património mundial pela UNESCO.
DICAS PRÁTICAS PARA VISITAR GÉNOVA
Aqui ficam algumas dicas práticas para o ajudar na planificação da viagem e no terreno quando visitar Génova.
1. Como chegar a Génova
1.1. Viajar de avião para Génova
A forma mais rápida e eficiente de chegar a Itália e a Génova é voar. Do Porto e de Lisboa há voos para Génova, com escala em Roma ou Barcelona.
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1.2. Onde deixar o carro quando visitar Génova
Para visitar Génova deixámos o carro estacionado no parque do aeroporto do Porto. Pode fazê-lo em qualquer aeroporto. Reservado online e com antecedência, fica mais barato.
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1.3. Chegar de barco a Génova
Pode também chegar por mar a Génova (o maior porto de Itália), com ligações directas a Barcelona, Tunis (Tunísia), Tânger (Marrocos), Sardenha, Córsega e Sicília.
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1.4. Chegar de comboio a Génova
Pode também chegar de comboio a Génova, com ligações ferroviárias a Milão, Turim, Piacenza e La Spezia (e Cinque Terre).
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1.5. Chegar a Génova de carro
Se estiver a visitar Génova como parte de um itinerário mais alargado, por exemplo incluindo Cinque Terre, terá de usar o comboio ou o carro como meio de transporte.
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2. Como deslocar-se quando visitar Génova
A cidade de Génova pode e deve ser explorada a pé, já que o seu centro histórico é bastante compacto, mas também há outras opções como usar o autocarro hop-on hop-off, com paragem nas principais atracções da cidade.
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3. Onde ficar em Génova
Nós ficámos alojados em Génova no Hotel Bel Soggiorno, uma excelente opção num edifício em estilo de Arte Nova, localizado no centro (moderno) de Génova, na Via XX Settembre, a 500 metros da Estação Ferroviária Brignole Génova e a poucos minutos a pé da Piazza de Ferrari. O preço foi bastante acessível (100€), tendo em conta a sua localização e boas instalações, com WC com um chuveiro excelente e tudo imaculado. Tinha quartos mais caros mas nós escolhemos a opção mais económica. Ainda incluía um pequeno-almoço muito bom e variado.
4. Seguro de viagem para visitar Génova
A IATI tem um seguro que é especial para viagens na Europa e ideal para visitar Génova, cobrindo actividades na Natureza. Para além disso, todos os seguros da IATI cobrem tratamento por contágio por coronavírus e essa informação consta do certificado da apólice. Sendo assim, este é claramente, o melhor seguro do mercado neste momento para visitar Génova.
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5. Internet em viagem
Quando visitar Génova, o acesso à Internet em qualquer lugar, sem estar dependente da rede de wi-fi dos hotéis e restaurantes, é algo que pode ser muito útil. Como Génova é espaço da UE, o seu tarifário funciona, mas isso quer dizer que poderá gastar os seus dados de Internet muito rapidamente. Em alternativa, poderá assim optar por um cartão de dados de Internet, em particular um eSIM, um cartão SIM virtual global, que funciona usando redes de comunicações locais com as quais tem parceria. O eSIM tem também a vantagem de que não é necessário substituir o seu cartão no telemóvel, pois não é um cartão físico. Neste momento, o melhor cartão eSIM do mercado é o da Airalo.
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6. Visitar Génova em excursão de um dia a partir de Milão
Se estiver em Milão e tiver um dia extra, é de considerar juntar-se a uma excursão de um dia a três jóias da Costa da Ligúria, incluindo Génova. Visite Génova, parta de barco em direcção a Portofino, com o seu cintilante porto e coloridas casas à beira-mar, e termine o dia em Santa Margherita Ligure, onde a paisagem marítima e o mar azul-turquesa se misturam maravilhosamente com o verde das colinas da Ligúria. Um programa excelente de um dia a partir de Milão, se não tiver mais tempo para visitar Génova.
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O QUE VER E FAZER QUANDO VISITAR GÉNOVA
Génova é uma cidade muito grande, mas o centro histórico é relativamente compacto, permitindo percorrer a pé (ou de autocarro) as principais atracções da cidade num só dia, ainda que não terá tempo de ver os locais por dentro, o que seria pena. Assim, se quiser ter tempo para visitar Génova com mais calma, e poder desfrutar e conhecer melhor os lugares, aconselhamos que tenha, pelo menos, dois dias completos para visitar Génova. Se quiser explorar a região a partir de Génova, terá de ter dias extra.
1. Explorar o centro histórico de Génova
O centro histórico medieval de Génova, o maior da Europa, é, claro, a principal atracção da cidade. As ruelas e praças, os palácios, a Catedral, os edifícios históricos, tudo se congrega para fazer deste um passeio a não perder em Génova. Para além de explorar o centro histórico de Génova por conta própria, pode também optar por incluir uma visita guiada a pé, onde poderá ter as explicações de um guia local. Isso enriquecerá a sua exploração por conta própria do centro histórico de Génova.
2. Conhecer os Palácios Rolli em Génova
Muitas das paragens obrigatórias no centro histórico de Génova são os seus palácios, 42 dos quais foram considerados património mundial pela UNESCO. Embora 40 deles estejam abertos ao público, não é uma ideia prática tentar visitá-los a todos. No entanto, não deve perder a oportunidade de conhecer alguns dos Palácios Rolli em Génova. Para além da exploração por conta própria, considere uma visita guiada a alguns deles, uma vez que é uma forma de a sua História ganhar mais substância na sua mente, com a ajuda de um guia local.
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3. Visitar os Museus Strada Nuova em Génova
Em 2004, três palácios – Palazzo Rosso, Palazzo Bianco e Palazzo Tursi, todos localizados na Via Garibaldi – foram considerados como museus que formam um complexo com uma colecção de arte unificada, os chamados Museus Strada Nuova, e que merecem uma visita em Génova.
3.1. Palazzo Rosso
O Palazzo Rosso (via Giuseppe Garibaldi, 18) é, provavelmente o mais belo dos três Museus Strada Nuova em Génova, devendo o seu nome ao tom vermelho (“rosso”) que domina a sua impressionante fachada. Construído em 1675, curiosamente o Palazzo Rosso não era um dos Palazzi dei Rolli de Génova, muito simplesmente porque a última dessas listas foi concluída em 1664, dez anos antes da construção do palácio. Em 1874, a última descendente da família, Maria Brignole Sale, Duquesa de Galliera, legou ao Município de Génova o palácio e as colecções de arte nele contidas, nas quais se destacam pinturas de van Dyck, Veronese,
Dürer e Strozzi.
3.2. Palazzo Bianco
O Palazzo Bianco (Via Giuseppe Garibaldi, 11) foi construído entre 1530 e 1540 por um membro da Casa Grimaldi, uma das mais importantes famílias de Génova. Foi recuperado no início do século XVIII e posteriormente ganhou o seu nome devido à cor clara da sua decoração exterior. Passou a ser propriedade municipal em 1899, tornando-se uma galeria de arte pública. Contém uma extensa colecção de pintura europeia que abarca vários séculos e de artistas genoveses, flamengos, franceses, espanhóis e italianos, destacando-se “Ecce Homo” de Caravaggio (c. 1605).
3.3. Palazzo Doria-Tursi
O Palácio Doria-Tursi (Via Giuseppe Garibaldi, 9) foi iniciado em 1565 para Niccolò Grimaldi, o principal banqueiro de Filipe II de Espanha (Filipe I de Portugal), e é o maior da rua, com dois grandes jardins. Em 1597 foi adquirido por Giovanni Andrea Doria para o seu filho mais novo, Carlo, duque de Tursi, dando ao edifício o nome actual. Foi reconstruído no século XIX, sendo acrescentada a torre do relógio e alberga, desde 1848, a Câmara Municipal de Génova. No seu interior, destaca-se o pátio interior em dois andares.
4. Percorrer as Strada Nuove em Génova
As Strade Nuove (“Ruas Novas”) foi o nome dado ao conjunto de ruas construídas pela aristocracia de Génova durante a expansão da cidade entre os séculos XVI e XVIII. Estas são a Via Giuseppe Garibaldi, a Via Balbi e a Via Cairoli (1778-1786, antiga Strada Nuovissima). É nelas que vai encontrar muitos dos palácios Rolli.
4.1. Via Giuseppe Garibaldi
Esta rua, antiga Strada Maggiore ou Strada Nuova, e dedicada a Giuseppe Garibaldi em 1882, foi construída em 1558-1583 e alberga, para além dos três Museus Strada Nuova, alguns dos mais famosos palácios Rolli, destacando-se:
- Palazzo Cambiaso Pallavicini (n.º1), construído entre 1558 e 1561, com uma bela fachada e onde um dos hóspedes foi o pintor Rubens, que pintou o retrato dos seus anfitriões;
- Palazzo Carrega-Cataldi (n.º4), construído entre 1558 e 1561, alberga actualmente a Câmara de Comércio de Génova, destacando-se no seu interior a capela e a galeria dourada de Lorenzo De Ferrari;
- Palazzo Angelo Giovanni Spinola (n.º5), cujo nome deriva do embaixador de Génova em Espanha e banqueiro e Carlos V (imperador do Sacro Império Romano e Rei de Espanha), finalizado em 1576, com uma fachada revestida a frescos representando a família Spinola, e actualmente na posse do Deutsche Bank (pode visitar-se apenas as áreas comuns);
- Palazzo Podestà ou Nicolosio Lomellino (n.º7), construído entre 1559 e 1565, tem uma fachada decorada em estuco, e no século XIX pertenceu a Andrea Podestà, presidente da câmara de Génova.
4.2. Via Balbi
A Via Balbi, em Génova, anteriormente conhecida como Strada Balbi, foi construída entre 1602 e 1620, num investimento das autoridades de Génova e da família aristocrática Balbi, destacando-se actualmente o Palazzo Reale (Royal Palace) or Palazzo Stefano Balbi, finalizado em 1655.
4.3. Via Cairoli
A Via Cairoli, anteriormente conhecida como Strada Nuovissima, foi construída entre 1778 e 1786, num investimento para ligar a Via Garibaldi com a Via Balbi, destacando-se actualmente o Palazzo Grimaldi della Meridiana, mandado construir por Gerolamo Grimaldi Oliva, um banqueiro de Génova com interesses em Portugal e Espanha, e finalizado em 1545 (muito antes da construção da Via Cairoli).
5. Passear na Piazza de Ferrari em Génova
Piazza de Ferrari (em honra do político e banqueiro Raffaele de Ferrari) é a principal praça de Génova e marca a fronteira entre o centro histórico e a parte moderna da cidade. No final do século XIX era o centro financeiro de Génova e ainda hoje alguns dos edifícios à sua volta pertencem a instituições bancárias. No seu centro encontra-se uma grande fonte, restaurada recentemente.
6. Visitar a Catedral de Génova
A Catedral de Génova, ou Catedral Metropolitana de São Lourenço é uma catedral católica romana na cidade italiana de Génova, dedicada a São Lourenço. Consagrada pelo Papa em 1118, foi construída entre os séculos XII e XVI, abarcando diferentes estilos arquitectónicos, sendo o gótico predominante.
As naves secundárias são de estilo românico mas a fachada principal é gótica (século XIII), enquanto os capitéis e colunas no interior datam do início do século XIV. A torre sineira e a cúpula foram construídas no século XVI.
7. Visitar o Palazzo Ducale
O palácio dos Doges de Génova, ou Palazzo Ducale, foi começado nos finais do século XIII mas, com a nomeação em 1339 do primeiro doge genovês, Simone Boccanegra, assumiu o nome de “ducale” e sofreu uma série de transformações a partir da segunda metade do século XIV, ampliado para formar uma espécie de “C”.
Restaurado em 1992, por ocasião das comemorações de Cristóvão Colombo e dos 500 anos da descoberta das Américas, foi aberto ao público e é hoje utilizado como museu e centro de eventos culturais e exposições artísticas. Em Julho de 2001, o Palácio acolheu a Cimeira do G8 em Génova. Tem duas entradas e fachadas diferentes, a principal na Piazza Giacomo Matteotti e a segunda na Piazza De Ferrari.
8. Visitar a Igreja del Gesù de Génova
Escondida atrás da Piazza de Ferrari, a Igreja del Gesù de Génova (também conhecida como Igreja dei Santi Ambrogio e Andrea) data de 1589 e tem um interior recheado de obras de arte, das quais se destacam as capelas com frescos nas paredes e abóbadas, alguns da autoria de Rubens. Infelizmente, tem um horário de abertura bastante reduzido que deve ser confirmado no local.
9. Ver um espectáculo na Opera Carlo Felice
O Teatro Carlo Felice é a principal ópera de Génova e um dos principais edifícios na Piazza de Ferrari. Foi construído no local de uma igreja e inaugurado em 1828. O compositor Giuseppe Verdi passou o Inverno em Génova durante boa parte da sua vida, por isso será um bom lugar para assistir a uma boa ópera italiana.
10. Fazer compras na Via XX Settembre em Génova
A Via XX Settembre (cujo nome relembra o 20 de Setembro de 1870, quando as tropas italianas invadiram o Vaticano e acabaram com o poder temporal do Papado) é uma das principais avenidas e vias comerciais de Génova, cheia de Art Nouveau, belos edifícios e arcadas. Apesar de ser uma das artérias comerciais mais importantes de Génova, continua também a ser uma das mais movimentadas em termos de trânsito.
11. Fazer compras no Mercado Oriental de Génova
A estrutura do Mercado Oriental de Génova destinava-se a ser utilizada como convento anexo à igreja de Nostra Signora della Consolazione, em 1684. A construção começou em 1699 mas nunca foi concluída, pelo que no início do século XIX começou a funcionar como mercado para algumas lojas e comerciantes da zona. Hoje, num espaço renovado, com uma das entradas pela Via XX Settembre, é o local ideal para encontrar produtos típicos da Ligúria como manjericão, azeite, anchovas, pesto e queijos. Não perca quando visitar Génova.
12. Percorrer a Via San Vincenzo em Génova
A Via San Vincenzo é, a par com a Via XX Settembre (com a qual faz a ligação com a Estação de Génova – Brignole), uma das principais artérias comerciais de Génova. Embora as suas origens remontem à época romana (antiga estrada que ligava Génova a Roma), a configuração actual data do século XIX. É óptima para parar um pouco, beber um café e comer um bolo.
13. Experimentar pastéis tradicionais em Génova
O fabrico de doces em Génova é uma tradição com mais de 150 anos e não pode deixar de experimentar um destes pastéis, biscoitos ou bolos quando visitar Génova. Um dos melhores locais (a fabricar desde 1885) é a Pastelaria Panarello, com uma loja na Via San Vincenzo.
14. Comer uma focaccia de Génova
A focaccia alla genovese é uma iguaria típica da Ligúria e Génova, claro, é o local ideal pra a a experimentar. Há imensos lugares a servir, mas recomendamos a focaccia de presunto e queijo no Il Panino Italiano.
15. Visitar a Casa de Cristóvão Colombo em Génova
Não muito longe da Porta Soprana, fora das antigas muralhas medievais, está a casa onde Cristóvão Colombo, natural de Génova (embora haja controvérsia a este respeito), viveu na sua juventude. Segundo documentos de arquivo, Domenico Colombo, pai do grande navegador, mudou-se para lá em 1455, quando Cristóvão tinha quatro anos. Hoje pode visitar-se a casa que agora funciona como pequeno museu e que recorda o homem que queria descobrir o caminho marítimo para as Índias mas acabou por descobrir as Américas (Caraíbas) a 12 de Outubro de 1492.
Marque aqui a sua visita guiada à Casa de Cristóvão Colombo em Génova.
16. Atravessar a Porta Soprana em Génova
As muralhas de Génova constituíam um conjunto de vários círculos de muralhas que protegiam a cidade e que foram sendo aumentadas e modernizadas ao longo dos séculos. A primeira grande obra data do século XII, uma muralha criada para defender Génova do expansionismo de Frederico Barbarossa, imperador do Sacro Império Romano-Germânico (1155-1190). A Porta Soprana, porta de entrada na cidade para quem chegava a Génova vindo de Leste, foi uma das portas com duas torres completadas em 1161 e, embora o edifício actual resulte de restauro do século XIX e XX, a aparência continua a ser impressionante.
17. Percorrer a Salita del Prione
Depois de atravessar a Porta Soprana, não deixe de percorrer a Salita del Prione, uma rua estreita onde no passado existia um mercado tipo “Feira da Ladra” e bordéis, e hoje é conhecido pelos pubs, bares e discotecas. É uma das ruas mais fotogénicas de Génova.
18. Admirar a Piazza del Portello em Génova
A Piazza del Portello é uma praça movimentada do centro histórico de Génova, e onde se encontra o Ascensore Castelletto Levante, um elevador Art Nouveau de 1909 que leva ao Belvedere Castelletto.
19. Admirar as vistas do Belvedere Castelletto
O Belvedere Castelletto (também conhecido como Spiniata di Casteletto) é o melhor miradouro de Génova, encontrando-se no local de uma antiga pequena fortaleza que foi demolida no século XIX para dar lugar a um bairro residencial. A pequena praça oferece as melhores vistas panorâmicas de Génova.
20. Visitar o Palazzo Reale de Génova
Se só tiver oportunidade de visitar um palácio de Génova por dentro, o Palazzo Reale talvez deva ser a sua escolha. Finalizado em 1655, é um dos edifícios mais bonitos de Génova, e o seu interior, com suas colecções de esculturas, pinturas, mármores, tecidos preciosos, madeiras douradas e lustres de cristal, é complementado com uma visita ao exterior, com jardins suspensos e terraços e vistas para o porto de Génova.
21. Explorar o Porto de Génova (Porto Antico)
O Porto de Génova foi o seu ponto de partida como cidade e, durante séculos, o coração da Génova medieval. Hoje, as ruelas estreitas que desaguam no Porto Antico continuam genuinamente a fazer parte da alma de Génova, apesar do número crescente de alojamentos locais, cafés e restaurantes. Vale a pena deambular pelas vielas e perder-se na Génova medieval. Hoje, a parte da marina de Génova continua tão vibrante como no passado, sendo que o porto de Génova é um dos mais movimentados do Mediterrâneo.
22. Visitar o Aquário de Génova
O Aquário de Génova é o maior zoológico aquático da Itália, com mais de cinco mil animais de 400 espécies. Construído para a Expo 92 em Génova (nos 500 anos da viagem de Colombo), acolhe a maior exposição de biodiversidade aquática da Europa, com mais de 70 tanques com espécies aquáticas. Para miúdos e graúdos, é um local a não perder quando visitar Génova.
Reserve aqui o seu ingresso com horário marcado no Aquário de Génova.
23. Entrar na Biosfera de Génova
Atrás do Aquário de Génova, a Biosfera de Génova é uma enorme esfera de metal e vidro, um jardim botânico construído sobre a água e o local ideal para miúdos e graúdos aprenderem sobre a fauna e flora das florestas tropicais.
Reserve aqui o seu ingresso na Biosfera de Génova.
24. Subir no elevador panorâmico Bigo em Génova
Outra das estruturas modernas a marcar o Porto de Génova é o elevador panorâmico Bigo, perto do Aquário de Génova. A cabine do elevador sobe a 40 metros de altura e gira 360º, proporcionando vistas espectaculares do porto e da cidade de Génova.
Reserve aqui o seu ingresso no Elevador Panorâmico Bigo no Porto de Génova.
25. Visitar o Galata Museu Marítimo de Génova
Numa cidade com uma história tão intimamente ligada ao mar, era inevitável que Génova exibisse um museu dedicado ao tema, e o Museu Marítimo Galata não deixa os seus créditos em mãos alheias, com um submarino às portas e quatro andares de espaço expositivo com reconstruções de barcos e experiências interactivas que contam a história da relação que Génova tem com o mar, desde a Idade Média até aos dias de hoje. A não perder em Génova para os aficionados.
26. Visitar o Farol de Génova
O Farol de Génova, também conhecido como “A Lanterna”, é o terceiro farol mais antigo do mundo (data de 1543). Tem um pequeno museu na sua base e é possível subir a uma varanda panorâmica para ter vistas sobre o porto e a cidade de Génova.
Reserve aqui o seu ingresso no Farol de Génova (Sábados e Domingos).
27. Visitar o Museu FantaCinema
O Museu FantaCinema é um local a não perder em Génova para os aficionados do cinema fantástico, cheio de peças originais, estátuas, artigos e pósteres de alguns dos filmes mais populares de sempre. Em que outro lugar poderia descobrir objectos de culto como o famoso DeLorean, a máquina do tempo original de “Regresso ao Futuro” e os adereços e guarda-roupa de “Alien” e “Star Wars”?
Reserve aqui o seu ingresso no Museu FantaCinema no Porto de Génova.
28. Visitar o Palazzo San Giorgio em Génova
O Palazzo San Giorgio foi construído em 1260 por Guglielmo Boccanegra, tio de Simone Boccanegra, o primeiro Doge de Génova. Para a construção do novo palácio foram utilizados materiais provenientes da demolição da embaixada veneziana em Constantinopla. O palácio foi posteriormente usado como prisão de Génova, onde Marco Polo esteve preso e onde ditou as suas memórias a Rustichello de Pisa, que viriam a dar origem ao seu famoso livro de viagens. No século XV, passou a albergar o Banco de São Jorge, um dos bancos mais antigos da Europa e do mundo, que funcionou entre 1407 e 1805.
29. Visitar a caravela Vascello Neptune em Génova
O Neptune é uma réplica de um galeão espanhol do século XVII, construído em 1985 para o filme “Piratas” de Roman Polanski, e uma atracção turística no porto de Génova, onde o seu interior pode ser visitado.
30. Admirar a Porta Siberia de Génova
A Porta Sibéria, no Porto Antico de Génova, é a única porta da cidade, daquelas construídas nos séculos XVI e XVII, que ainda existe, e ainda exibe uma imponência que não passa despercebida. Era por ali que os alimentos entravam em Génova ou eram embarcados para outros portos do Mediterrâneo. Curiosamente, o seu nome deve-se a uma má adaptação da palavra “cibaria” (comida, em italiano).
O QUE VISITAR A PARTIR DE GÉNOVA
Génova é a capital da Ligúria e é o local ideal para partir à descoberta da Riviera italiana e outras regiões como a Toscana. Portofino pode ser visitado a partir de Génova, mas as outras atracções são visitadas da melhor forma deslocando-se para lá em viagens de vários dias.
1. Fazer observação de baleias a partir de Génova
Génova pode também ser o ponto de partida para observação de baleias! Participe de um passeio de barco para observação de cetáceos no Santuário Pelagos com um guia biólogo marinho e tente a sua sorte na observação destes gigantes gentis no Mediterrâneo.
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2. Visitar Portofino a partir de Génova
Saia do Porto Antico de Génova, admire a costa da Ligúria e explore a bela vila piscatória de Portofino, deslumbre-se com as casas de cores encantadoras, e desfrute das lojas e os restaurantes.
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3. Visitar Cinque Terre
Cinque Terre é a cereja no topo do bolo da Riviera italiana, com as suas aldeias coloridas, vinhas em socalcos, e trilhos pela costa e montanhas. E tudo isto a pouca distância de Génova.
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4. Viajar na Toscana
A Toscana é uma região italiana maravilhosa para quem gosta de cultura, cidades, campo e ruralidade, com atracções como as cidades de Florença e Siena.
5. Visitar Florença
Florença, a capital do Renascimento italiano, é uma cidade maravilhosa em Itália para quem procura cultura e arte, mas também a magia das cidades, a região da Toscana, comida e diversão.
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