Bolonha está localizada no coração da Itália, entre Florença e Veneza, e é uma das principais cidades italianas, capital da região da Emília-Romanha. Apesar de ser uma cidade moderna, com uma grande área metropolitana, Bolonha é uma cidade cheia de história, com um centro histórico, de origem medieval, bem preservado e entre os maiores do género na Europa. As suas torres medievais (das quais poucas sobrevivem) e os seus pórticos, classificados como Património Mundial pela UNESCO, são as imagens de marca de uma arquitectura singular e que distingue Bolonha das demais cidades históricas europeias. Bolonha acolhe também a universidade mais antiga do mundo em funcionamento, fundada em 1088. Finalmente, na região que deu ao mundo produtos como o queijo parmesão, o presunto Parma, a mortadela, o vinagre balsâmico e o clássico molho à base de carne, conhecido hoje como à bolonhesa, Bolonha é considerada a capital gastronómica de Itália e foi votada em 2022 como a cidade do mundo com melhor comida. Bolonha tem assim imensos atractivos, não devendo nada a outros destinos turísticos italianos mais visitados, como Roma, Florença ou Veneza. Visitar Bolonha é uma agradável surpresa e algo que não deve perder na sua próxima viagem a Itália.
CONTEÚDOS DO ARTIGO
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A História de Bolonha e sua Universidade
A História de Bolonha está intimamente ligada à História da Universidade de Bolonha, pois esta teve uma influência fundamental sobre a evolução da sociedade e do conhecimento. De tal forma que, por volta do ano 1000, Bolonha era apenas uma pequena vila, mas num curto intervalo de tempo se transformou numa verdadeira metrópole medieval. Comparada com as universidades fundadas posteriormente, quer por iniciativa de académicos, quer por ordem de soberanos, a Universidade de Bolonha surgiu espontaneamente, fruto da iniciativa de estudantes, que se reuniram em associações, definindo os objectivos de ensino e supervisionando a sua implementação. Os professores eram pagos directamente pelos alunos, recebendo-os em suas casas e construindo com eles relações quase familiares.
A história de séculos da universidade e da cidade de Bolonha foi definida pela tensão e luta entre dois poderes, as novas classes sociais, representado pelos estudantes, professores e governo da cidade (mercadores e magistrados), e a autoridade papal. Os estudantes de Bolonha foram estabelecendo formas de associação mais organizadas, ganhando cada vez mais influência política, como as “Nationes”, associações de assistência mútua essenciais para os muitos estudantes estrangeiros, e as “Universitates”, cooperativas supranacionais com uma enorme influência na tomada de decisões na cidade. Ao mesmo tempo, o Papado lutava por assegurar o papel de única autoridade que poderia conceder aos estudantes graduados de Bolonha a permissão para ensinar,assim como definir os currículos. Bolonha passou assim por séculos de instabilidade, numa luta incessante entre famílias poderosas e entre soberanos regionais e o Papa, mas ao mesmo tempo uma época de dinamismo académico e desenvolvimento político e cultural. Bolonha tornar-se-ia finalmente, em 1506, parte dos Estados Papais, um conjunto de territórios situados no centro da península itálica (em número e extensão variáveis ao longo dos séculos), independentes entre 756 e 1870, sob a autoridade do Papa e com capital em Roma.
A fase de subjugação académica da Universidade de Bolonha face à Igreja Católica efectivou-se em 1563, ano em que o Concílio de Trento terminou e quando foi inaugurado o Archiginnasio de Bolonha, as primeiras instalações unificadas da universidade, que até então mantinha o costume medieval de as aulas serem ministradas nas casas dos professores e em espaços alugados na cidade. Com esta unificação, a Universidade de Bolonha poderia ser controlada com mais facilidade, sendo imposta a obrigação de fé, o que forçou muitos estudantes de fé protestante a deixar a cidade e ir para outras universidades. As medidas da Contra-Reforma e o poder da Inquisição não tiveram, no entanto, efeitos tão negativos em Bolonha como noutros lugares, embora o matemático e professor Gerolamo Cardano tivesse sido acusado de heresia e obrigado a renunciar às suas ideias e deixar a cidade em 1571.
Com a criação da Academia de Ciências de Bolonha em 1714, com sede no Palazzo Poggi, a Universidade de Bolonha começou a abrir-se ao mundo moderno. Sintomático dos novos tempos, a Universidade de Bolonha foi a primeira no mundo a ter uma mulher professora, em 1732, de seu nome Laura Bassi (também a segunda mulher no mundo a obter um grau académico). Com as invasões napoleónicas, no início do século XIX, deu-se uma revolução secular na cidade e na Universidade de Bolonha, sendo abolido o ensino de teologia e direito canónico e, com a criação da República Italiana, as universidades de Bolonha e Pádua tornaram-se instituições públicas, com três faculdades, Ciências, Medicina e Direito, e a Universidade de Bologna foi relocalizada no Palazzo Poggi.
Apesar de alguns períodos de retrocesso, Bolonha estava lançada para o século XX e para um papel importante na fundação do reino de Itália e sua unificação. A celebração do oitavo centenário da universidade, em 1888, foi um momento importante para o relançamento do prestígio da universidade e da própria cidade de Bolonha. As grandes guerras trouxeram momentos de tensão política a Bolonha e à sua universidade, com lutas entre socialistas e fascistas e com a imposição de leis raciais, que levaram ao afastamento de muitos professores e alunos.
Mas com o fim da II Guerra Mundial, Bolonha estava finalmente livre para se afirmar como verdadeiramente “Alma Mater Studiorum”, a mãe que alimenta os estudos. Finalmente, em 1999, foi assinado a Declaração de Bolonha, que deu início a um processo de convergência europeu tendo como objectivos o intercâmbio de estudantes e professores, a uniformização do conteúdo dos estudos universitários, e uma avaliação baseada num Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos, culminando na criação do Espaço Europeu de Educação Superior, em 2010, que servirá de base à inovação e educação na Europa do século XXI. E Bolonha estará, com certeza, como sempre, na primeira linha da História.
DICAS PRÁTICAS PARA VISITAR BOLONHA
Aqui ficam algumas dicas práticas para o ajudar na planificação da viagem e no terreno quando visitar Bolonha.
1. Como chegar a Bolonha
1.1. Viajar de avião para Bolonha
A forma mais rápida e eficiente de chegar a Itália e a Bolonha é voar. Bolonha é uma cidade grande e é servida por um aeroporto internacional. Há voos directos para Bolonha a partir de Lisboa, e a partir do Porto há voos com escala em Lisboa, Madrid ou Amesterdão, por exemplo.
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Se não tiver carro próprio, a melhor forma de se deslocar do aeroporto de Bolonha para o centro da cidade é usar o Marconi Express, um comboio shuttle que o levará até à Estação Central de Bolonha. Depois da meia-noite, terá de usar um táxi.
1.2. Onde deixar o carro quando visitar Bolonha
Para visitar Bolonha deixámos o carro estacionado no parque do aeroporto do Porto. Pode fazê-lo em qualquer aeroporto. Reservado online e com antecedência, fica mais barato.
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1.3. Chegar de comboio a Bolonha
Pode também chegar de comboio a Bolonha, com ligações ferroviárias a Florença, Roma, Milão e Veneza.
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2. Como deslocar-se quando visitar Bolonha
A cidade de Bolonha pode e deve ser explorada a pé, já que o seu centro histórico é bastante compacto, mas também há outras opções como usar o autocarro hop-on hop-off, com paragem nas principais atracções da cidade.
Se quiser explorar a região de Emília-Romanha, a vizinha Toscana ou ainda a República de São Marino, é indispensável ter um carro alugado.
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3. Onde ficar em Bolonha
Nós ficámos alojados em Bolonha no Hotel Cavour, uma excelente opção numa rua de acesso à Via dell’Indipendenza, e a poucos minutos a pé da Piazza Maggiore. O preço foi razoável, um pouco caro (160€), mas compensou pela localização excelente, boas instalações, e o facto de estarmos perto de tudo, incluindo as principais atracções de Bolonha, permitindo-nos explorar o centro histórico a pé, inclusive de noite, e voltar a pé para o hotel.
4. Seguro de viagem para visitar Bolonha
A IATI tem um seguro que é especial para viagens na Europa e ideal para visitar Bolonha, cobrindo actividades na Natureza. Para além disso, todos os seguros da IATI cobrem tratamento por contágio por coronavírus e essa informação consta do certificado da apólice. Sendo assim, este é claramente, o melhor seguro do mercado neste momento para visitar Bolonha.
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5. Internet em viagem
Quando visitar Bolonha, o acesso à Internet em qualquer lugar, sem estar dependente da rede de wi-fi dos hotéis e restaurantes, é algo que pode ser muito útil. Como Bolonha é espaço da UE, o seu tarifário nacional funciona, mas isso quer dizer que poderá gastar os seus dados de Internet muito rapidamente. Em alternativa, poderá assim optar por usar um cartão de dados de Internet em Bolonha, em particular um eSIM, um cartão SIM virtual global, que funciona usando redes de comunicações locais com as quais tem parceria. O eSIM tem também a vantagem de que não é necessário substituir o seu cartão no telemóvel, pois não é um cartão físico. Neste momento, o melhor cartão eSIM do mercado é o da Airalo.
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O QUE VER E FAZER QUANDO VISITAR BOLONHA
Apesar de Bolonha ser uma cidade grande (é a sétima maior cidade em população), o seu centro histórico é bastante compacto, sendo possível explorar as suas principais atracções em dois dias. Se quiser explorar a região à volta de Bolonha e visitar a República de São Marino, recomendamos que tenha mais dois dias.
1. Explorar o centro histórico de Bolonha
O centro histórico de Bolonha, com a sua arquitectura gótica, é a grande atracção da cidade, salientando-se a Piazza Maggiore, onde se encontra a Basílica de São Petrónio, a Piazza di Nettuno, onde se encontra a Fonte de Neptuno, e a Piazza di Porta Ravegnana, onde se encontra a Torre dos Asinelli. Pode também optar por incluir uma visita guiada a pé, onde poderá ter as explicações de um guia local. Isso enriquecerá a sua exploração por conta própria do centro histórico de Bolonha.
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2. Descobrir a Piazza Maggiore em Bolonha
A Piazza Maggiore é o coração do centro histórico de Bolonha, e a sua configuração actual é praticamente a mesma desde a sua fundação no século XIII. Deambular por esta praça de Bolonha é um prazer, e é fácil não se saber para onde se virar, uma vez que a praça é rodeada por todos os lados de edifícios históricos e religiosos, destacando-se a Basílica de São Petrónio, o Palazzo d’Accursio, com a sua Torre do Relógio, e o Palazzo del Podestà. O canto noroeste da Piazza Maggiore abre para a Piazza del Nettuno (Praça de Neptuno), com a sua famosa estátua.
2.1. Visitar a Basílica de San Petronio em Bolonha
A Basílica de São Petrónio domina a Piazza Maggiore, sendo o edifício religioso mais importante e imponente de Bolonha. O início da sua construção data do final do século XIV e foi dedicada ao santo patrono de Bolonha, São Petrónio, que nasceu numa família nobre romana e que se converteu ao cristianismo, tendo-se tornado Bispo de Bolonha no século V. No século XVI haveria planos para a transformar numa igreja maior do que a Basílica de São Pedro, em Roma, mas o próprio Papa opôs-se à ideia e, inclusive, a sua fachada revestida a mármore permanece ainda hoje inacabada, emprestando-lhe um visual verdadeiramente único, algo a não perder quando visitar Bolonha.
O interior desta basílica em Bolonha é um verdadeiro museu, cheio de obras de arte, nas quais se destacam as mais de vinte capelas laterais. Curiosamente, a basílica já foi alegadamente alvo de planos de dois atentados terroristas, ambos frustrados pela polícia e ambos motivados pelo ódio a um fresco na “Capela dos Três Reis Magos”, onde o Profeta Maomé é representado a sofrer tormentos no Inferno, baseado na obra “Divina Comédia” de Dante.
2.2. Admirar o Palazzo d’Accursio em Bolonha
O início do Palazzo d’Accursio data do século XIII, mas foi sendo remodelado e acrescentado ao longo dos séculos, tendo albergado o conselho de magistrados que regia a comuna de Bolonha no século XIV. No século XV foi acrescentada a Torre do Relógio e no século XVI assumiu praticamente a forma que tem hoje (apesar de o pórtico ser recente), continuando a ser a sede do município de Bolonha. A sua fachada é impressionante e, por cima do portal, encontra-se uma estátua em bronze do Papa Gregório XIII, que foi Papa de 1572 a 1585 e que dá nome ao calendário gregoriano, o calendário civil ainda hoje internacionalmente usado. No período conturbado após o final da I Guerra Mundial, o Palazzo d’Accursio foi palco de violência e mortes em confrontos sangrentos em Bolonha entre socialistas e fascistas.
2.3. Admirar o Palazzo del Podestà
De frente para a Basílica de São Petrónio, o Palazzo del Podestà foi construído no início do século XIII e foi o primeiro a albergar o governo e juízes da cidade de Bolonha. Foi acrescentado ao seu lado o Palazzo Re Enzo, e a Torre dell’Arengo, uma torre sineira que avisava os habitantes de Bolonha em casos de emergência. A sua fachada gótica foi reconstruída no estilo renascentista no século XV e o seu andar térreo é dominado por dois corredores de arcadas, hoje preenchidas com lojas.
2.4. Susurrar e ser ouvido na Voltone del Podestà
A Voltone del Podestà (“Abóboda do Poder”) encontra-se no cruzamento de corredores das arcadas por baixo do Palazzo del Podestà. Originalmente era ali o mercado de Bolonha, e foi também onde era feita a aplicação da justiça, inclusive sentenças de morte (por enforcamento). Posteriormente, foi-lhe atribuído um significado religioso com o acrescento de estátuas dos quatro santos protectores de Bolonha, San Petronio, San Francesco, San Domenico e San Procolo. Hoje, atrai os visitantes pelo seu curioso efeito acústico, em que duas pessoas em cantos opostos, se sussurrarem viradas para a parede, conseguem ouvir-se perfeitamente. Um lugar curioso a não perder quando visitar Bolonha.
3. Passear na Piazza di Netuno em Bolonha
A construção da Piazza di Nettuno em Bolonha, em meados do século XVI, deveu-se à ampliação do espaço existente entre o Palazzo d’Accursio e o Palazzo del Podestà (através da demolição de um bloco de edifícios) para dar destaque à fonte (e estátua) de Neptuno que seria ali construída e que lhe dá o nome. De um lado da praça fica a Salaborsa (na realidade parte do Palazzo d’Accursio) e, do outro, ao lado do Palazzo del Podestà, fica o Palazzo Re Enzo.
3.1. Admirar a fonte e estátua de Neptuno
A fonte de Neptuno foi construída entre 1563 e 1565 e deve-se ao arquitecto Tommaso Laureti. O tanque de mármore (que estava em obras de restauro quando visitámos Bolonha) tem esculturas de nereidas, ninfas do mar na mitologia grega, que ajudavam os marinheiros em perigo (e lhes “roubavam” o coração), e mais acima esculturas de querubins, anjos representados na forma (renascentista) de bebés alados.
No cimo da fonte foi colocada, em 1566, uma magnífica estátua em bronze de Neptuno, o deus do mar na mitologia romana, feita pelo escultor Giambologna, que tinha perdido a comissão para a construção de uma fonte de Neptuno em Florença (hoje famosa e cujo desenho se deve a Baccio Bandinelli). Curiosamente, foi o tridente empunhado por Neptuno nesta estátua que inspirou o símbolo da marca de carros “Maserati”, que nasceu precisamente em Bolonha. Uma obra de arte a não perder quando visitar Bolonha.
3.2. Admirar o Palazzo Re Enzo em Bolonha
O Palazzo Re Enzo foi construído em Bolonha entre 1244 e 1246 como uma extensão do Palazzo del Podestà. Foi restaurado no século XIX num estilo neogótico. O seu nome deriva do facto de ter servido como “residência” a Enzo, rei da Sardenha e filho de Frederico II (Imperador do Sacro Império Romano entre 1220 e 1250 e em constante luta com os Estados Papais), que foi feito prisioneiro numa batalha contra os bolonheses e foi mantido preso no palácio que viria a ter o seu nome, desde 1249 até a sua morte em 1272.
3.3. Visitar a Biblioteca Salaborsa em Bolonha
Inaugurada em 2001, dentro do Palazzo d’Accursio, a Biblioteca Salaborsa é um espaço cultural rico e fascinante em Bolonha, onde pode consultar as colecções em papel e multimédia, mas onde vale a pena entrar para admirar o piso transparente que cobre o resultado de escavações que puseram à mostra as fundações etruscas e romanas da cidade de Bolonha.
4. Descobrir as torres de Bolonha
As torres medievais de Bolonha são hoje um símbolo da cidade, mas eram-no ainda mais na Idade Média, surgindo entre os séculos XI e XIII e desempenhando uma função de defesa e vigilância, embora acabando por se tornar um símbolo de poder das famílias mais ricas da cidade (como os Asinellis), tanto nobres como de origem comum. A partir do século XIV, quando as razões da sua construção foram gradualmente caindo no esquecimento, as torres de Bolonha perderam a sua importância. Não foram construídas mais torres, sendo as existentes demolidas ou incorporadas noutros edifícios. Apenas 22 sobreviveram até hoje, um número reduzido em comparação com as mais de noventa torres (!) que dominavam o horizonte de Bolonha durante o século XII. Ao subir a uma destas torres, perceberá por que razão um dos cognomes de Bolonha é “A Vermelha”, dados os tons coloridos dos telhados e paredes de tijolo predominantes na cidade.
4.1. Subir à Torre do Relógio em Bolonha
A Torre do Relógio do Palazzo d’Accursio (também conhecida como “Torre Accursi”) foi construída como tal no século XV, quando foi acrescentado um enorme relógio mecânico a uma torre que já existia. Foi profundamente renovada no final do século XIX e hoje é um dos locais turísticos mais populares de Bolonha, já que do seu alto se tem uma prespetiva fantástica da Piazza Maggiore e vistas fabulosas sobre o resto da cidade de Bolonha.
Ao subir à Torre do Relógio, também poderá admirar as Colecções de Arte Municipal, repletas de tesouros artísticos que revelam a história de Bolonha, e ouvir histórias sobre como o edifício funcionou ao longo dos séculos.
4.2. Subir à Torre Prendiparte (Sky Experience)
Outra torre que vale a pena subir em Bolonha, para ter uma perspectiva diferente da cidade, é a Torre Prendiparte (também conhecida como “Coronata”), construída por volta de 1150, e que está actualmente disponível ao público apenas aos Domingos, na chamada Sky Experience, algo a não perder se visitar Bolonha num fim de semana.
4.3. Admirar as Duas Torres de Bolonha
As duas torres de Bolonha são imediatamente reconhecidas como símbolos da cidade e estão localizadas no coração da cidade, onde a antiga Via Emilia entrava na cidade. A Torre dos Asineli foi construída entre 1109 e 1119 pela família homónima, com uma altura de 97 metros, oferecendo vistas espectaculares da cidade. A Torre Garisenda, construída ao mesmo tempo, é bastante mais curta mas distingue-se pela sua considerável inclinação (a Torre de Pisa não é a única!), sendo referida por Dante no Canto XXXI do “Inferno”.
4.4. Subir à Torre dos Asineli em Bolonha
Actualmente (Janeiro 2024), a Torre dos Asineli está a sofrer obras de restauro, uma vez que se descobriu que estava instável e em perigo de ruir. Estima-se que estas obras demorem alguns anos. No entanto, quando visitar Bolonha, não deixe de admirar, a partir da rua, aquela que é a torre medieval mais alta do mundo.
NOTA: Curiosamente, a Torre dos Asineli e Bolonha fazem também parte da História da Física, pois foi ali que o astrónomo (e padre jesuíta) Giovanni Battista Riccioli realizou experiências de queda de corpos para refutar a teoria de Galileu (que por sua vez realizou experiências na Torre de Pisa), de acordo com a qual todos os corpos caem com a mesma aceleração (quando o atrito do ar é desprezável), ou seja, a sua velocidade aumenta da mesma forma (e linearmente com o tempo). A descrição e resultados das experiências, feitas em Bolonha em 1640, seriam publicados num tratado de 1651, “Almagestum novum“, onde Riccioli chegou à conclusão que Galileu estava afinal correcto. Estes resultados experimentais são historicamente considerados os primeiros com uma exactidão considerável relativa ao valor da aceleração gravítica (embora ele não o tivesse feito, os valores permitem um cálculo com 5 % de erro relativo ao valor actualmente aceite). Os mais interessados podem consultar este artigo.
Se, entretanto, a Torre dos Asineli abrir ao público, não deixe de subir ao cimo, algo não aconselhável a quem sofre de vertigens mas imperdível para todos os restantes visitantes de Bolonha.
5. Explorar o Património Mundial da UNESCO em Bolonha
As arcadas e pórticos de Bolonha representam um importante património arquitectónico e cultural da cidade e são o seu símbolo, juntamente com as numerosas torres. Não há cidade no mundo com tantas arcadas como Bolonha, sendo que, todas juntas, medem cerca de 60 quilómetros de extensão! Alguns dos pórticos são construídos em madeira, outros em pedra ou tijolo, bem como em betão armado, cobrindo estradas, praças, caminhos e passadiços, num ou em ambos os lados das ruas. Os pórticos eram e são apreciados como passagens abrigadas e locais privilegiados para actividades comerciais em Bolonha.
Existem inúmeros locais de Bolonha onde pode apreciar os seus pórticos, mas nós recomendamos passar pela belíssima Piazza della Mercanzia e depois percorrer a Strada Maggiore, a grande rua que começa na Piazza di porta Ravegnana, onde se encontram as Duas Torres, até à Portta Maggiore, e no caminho admirar a Basílica de Santa Maria dei Servi, uma obra-prima do Gótico Italiano, de 1345. Algo que não deve perder, se tiver tempo, é percorrer o Pórtico de San Luca, o mais longo pórtico do mundo (com quase 4 km de extensão!) que leva à Basílica com o mesmo nome, numa colina fora do centro de Bolonha. Uma boa opção para explorar os pórticos de Bolonha (incluindo o de San Luca) é juntar-se a uma excursão organizada.
Marque aqui a sua excursão guiada (2h) pelos pórticos de Bolonha, com visita à Basílica de San Luca.
6. Percorrer a Via dell’Indipendenza em Bolonha
A Via dell’Indipendenza é uma das principais ruas de Bolonha, e liga a Piazza Maggiore à Estação Central. Hoje é a principal rua comercial da cidade. Pode fazer compras, admirar as arcadas, comer um gelado na Venchi Cioccolato e Gelato e juntar-se aos muitos habitantes de Bolonha que usam essa rua para passear e se deslocar na cidade.
7. Visitar a Catedral Metropolitana de São Pedro
Quando percorrer a Via dell’Indipendenza, não deixe de entrar naquela que é a Catedral de Bolonha (não, não é a de São Petrónio!), a Catedral Metropolitana de São Pedro, que data de 1605 (na configuração actual) e detém a segunda torre sineira mais alta de Bolonha (com 70 m de altura), e à qual pode subir.
8. Espreitar pela La Finestrella di Via Piella
Perto da Catedral, na Via Piella, existe uma pequena janela que permite vislumbrar a “Pequena Veneza” de Bolonha, onde se pode ver o Canale delle Moline, o único canal da cidade que não foi coberto por asfalto no século XX, numa imagem inesperada de uma Bolonha entretanto esquecida. Há outras janelas deste tipo nas Vias Oberdan e Malcontenti.
9. Visitar o complexo de igrejas de Santo Stefano em Bolonha
O Complexo de Santo Stefano (São Estevão) é o complexo religioso mais singular de Bolonha, e algo a não perder para os mais fãs de locais sagrados. É também conhecido como “sete igrejas”, porque na realidade resulta da fusão de vários edifícios erguidos em épocas diferentes, e é um local obrigatório quando visitar Bolonha.
Embora as origens do complexo sejam controversas, a teoria mais aceite defende que Santo Stefano foi inicialmente construído por São Petrónio sobre as ruínas de um templo pagão aí existente (supostamente dedicado à deusa egípcia Ísis), numa tentativa de reproduzir o Santo Sepulcro de Jerusalém. As diferentes partes deste complexo em Bolonha incluem:
9.1. Igreja de Santo Estêvão ou do Santo Crucifixo
A Igreja de Santo Estêvão tem origens no século VIII, e nela se destaca um crucifixo do século XIV, frescos do século XV e uma cripta.
9.2. Igreja do Santo Sepulcro
Segundo a tradição, a Igreja do Santo Sepulcro tem origens no século V, tendo sido reconstruída no século XI, e abrigou até ao ano 2000 os restos mortais de São Petrónio. Foi local de peregrinação durante séculos (inclusive das prostitutas de Bolonha que ali faziam uma prece a Maria Madalena) e continua a ser um dos pontos altos do complexo de Santo Stefano em Bolonha.
9.3. Igreja dos Santos Vital e Agrícola
A Igreja dos Santos Vital e Agrícola é a mais antiga do complexo de Santo Stefano , com origens no século IV, reconstruída primeiro no século XII, albergava os restos mortais dos primeiros mártires cristãos de Bolonha, mortos cerca em cerca de 305 d.C..
9.4. Pátio de Pilatos
O chamado Pátio de Pilatos, do século XIII, é um pátio interior que celebra o local onde Cristo foi condenado, e contém várias esculturas relativas a essa narrativa bíblica, como por exemplo um galo (que cantou após Pedro negar Cristo pela terceira vez).
9.5. Igreja da Trindade ou do Martírio
A Igreja da Trindade ou do Martírio data do século XIII, destacando-se no seu interior as estátuas em tamanho natural da “Adoração dos Magos”.
9.6. Claustro dos Beneditinos
O magnífico Claustro dos Beneditinos, dos séculos X-XIII, é um dos pontos altos do complexo das Sete Igrejas, em Bolonha, exibindo uma loggia dupla, no que é uma soberba criação no estilo românico em Bolonha.
10. Desfrutar da gastronomia de Bolonha
Quando visitar Bolonha, é obrigatório que explore o panorama gastronómico da cidade. Não é por acaso que um dos cognomes da cidade é “A Gorda”, mas não se deixe intimidar por isso. Pode optar por fazer uma visita guiada com um morador local, caminhar pelo centro histórico, e experimentar duas massas caseiras icónicas numa “osteria bolognese” clássica, acompanhada de vinho local, terminando sua viagem gastronómica com o famoso “gelato” italiano.
10.1. Visitar o Quadrilátero e provar iguarias no Mercato di Mezzo
O “Quadrilátero” é uma área movimentada no centro da cidade de Bolonha, com uma tradição artesanal, mercantil e comercial que remonta à Idade Média. Deixe a elegante Piazza Maggiore para trás e embrenhe-se nas estreitas vielas perfumadas do antigo mercado de Bolonha. Há lojas que se mantiveram de geração em geração a vender a mesma categoria de produtos, algumas ainda com a mesma arquictetura e mobiliário. Há outras que são hoje exemplo de arquitectura moderna, renovando os espaços externos e internos, como o “Mercato di Mezzo”, o primeiro mercado coberto de Bolonha e renovado em 2014. Deambular pelas ruelas do Quadrilátero é algo a não perder quando visitar Bolonha.
NOTA: Perto do mercado, não deixe de entrar na Igreja de Santa Maria della Vita, e admire o conjunto de esculturas “Lamentação sobre o Cristo Morto”, de Niccolò dell’Arca.
10.2. Desfrutar das osterias de Bolonha
As osterias são estabelecimentos tradicionais italianos e historicamente eram uma espécie de wine-bars, não servindo comida. Quando visitar Bolonha, não deixe de explorar as osterias da cidade. A Osteria del Sole é a mais antiga de Bolonha, e ainda se rege pelos valores tradicionais, ou seja, não serve comida, apenas vinho; se lá for, terá de levar a sua própria comida! Outras osterias exibem já um menu, sendo que a Osteria dell’Orsa se destaca nos reviews para experimentar a pasta à bolonhesa. A não perder quando visitar Bolonha.
10.3. Descobrir as melhores adegas e vinhos de Bolonha
Emília-Romanha é também a quarta maior região produtora de vinhos em Itália, destacando-se o frisante rosé Lambrusco, o tinto Sangiovese, também popular na Toscana, e ainda Malvasia di Candia, o vinho branco mais famoso da região. Quando visitar Bolonha, não deixe de apreciar a cena vinícola da cidade. Pode juntar-se a um passeio a pé guiado pelo vinho no centro de Bolonha, e explorar as melhores adegas, degustar vinhos e aprender sobre a região vinícola.
10.4. Visitar o parque temático de comida italiana em Bolonha
Fazendo jus à sua designação de capital da gastronomia italiana, Bolonha exibe um parque temático de comida italiana chamado FICO, onde pode ver exposições, experimentar restaurantes ou até fazer um curso de culinária. Desfrute de momentos de diversão e comida em Bolonha neste parque que agrada a miúdos e graúdos.
10.5. Provar o molho à bolonhesa em Bolonha
O molho à bolonhesa é um molho bem conhecido internacionalmente e, como o nome indica, tem as suas origens na cidade de Bolonha. Mas a verdade é que a receita original (ragù alla bolognese, em italiano) é diferente daquela que é usual fora de Itália. Enquanto que, por exemplo em Portugal, o molho à bolonhesa tem por base o tomate (mais à semelhança com o chamado “molho napolitano”, típico do sul da Itália, região produtora de tomates), e acompanha geralmente esparguete, o ragù alla bolognese tem muito pouco tomate, sendo adicionado à carne cenouras, cebola, e aipo, e acompanha formatos largos e achatados de massa, como tagliatelle (o mais tradicional), pappardelle ou fettuccine. O ragù alla bolognese, juntamente com o molho bechamel, também é usado para preparar a tradicional lasanha à bolonhesa. Quando visitar Bolonha, não se esqueça de experimentar um destes pratos verdadeiramente típicos da região.
Pode juntar-se a uma visita guiada à comida tradicional de Bolonha, onde poderá saborear pratos típicos como o “tagliatelle con ragù alla bolognese” e a “cotoletta alla bolognese” e ainda um gelado italiano ou um doce típico.
Marque aqui a sua visita guiada (3,5h) à comida tradicional de Bolonha.
10.6. Experimentar pizza em Bolonha
Nenhuma visita a Itália fica completa sem se experimentar pizza e Bolonha não deverá ser excepção. Há muitas e boas pizzarias em Bolonha, mas nós recomendamos a Regina Sofia, pertíssimo da Piazza Maggiore e com pizzas deliciosas, inclusive uma pizza tipo calzone mas frita. A não perder quando visitar Bolonha.
11. Explorar o panorama cultural de Bolonha
Bolonha exibe uma vida cultural vibrante e faz parte de rede de “Cidades Criativas” da UNESCO. A universidade, os museus e associações locais são as instituições de referência que sustentam o panorama cultural da cidade. Quando visitar Bolonha, não deve deixar de visitar pelo menos uma destas instituições tão importantes para a vida e cultura da cidade, dos seus habitantes e dos visitantes.
11.1. Visitar a Universidade de Bolonha
O edifício que foi a sede da Universidade de Bolonha entre 1563 e 1803, o Archiginnasio de Bolonha, é ainda hoje um dos edifícios mais importantes da cidade, albergando, desde 1838, a Biblioteca Municipal. O andar superior alberga o Teatro Anatómico, que era a sala utilizada para as aulas de anatomia realizadas na faculdade de Medicina. Hoje, o Archiginnasio de Bolonha pode ser visitado, constituindo uma oportunidade única de ver por dentro a sede da universidade mais antiga do mundo, com alunos célebres onde se incluem o astrónomo Nicolau Copérnico, autor de uma das mais importantes obras científicas de todos os tempos, “De revolutionibus orbium coelestium“, que acabaria com o geocentrismo de séculos, o médico e físico Luigi Galvani, autor e experiências em electricidade animal, Petrarca, um dos maiores poetas do Renascimento, e o escritor Umberto Eco, autor de “O Nome da Rosa”. Algo a não perder quando visitar Bolonha, para perceber melhor porque um dos cognomes de Bolonha é “A Douta”.
11.2. Visitar o Museo Internazionale e Biblioteca della Musica
Bolonha tem uma longa história de promoção do sector musical, tanto de música clássica como contemporânea. Para além do Conservatório, o Departamento de Música e Artes Cénicas da Universidade de Bolonha e da Academia Filarmónica, a outra instituição de referência é o Museu Internacional e Biblioteca da Música, iniciado em 1959 para albergar a colecção de instrumentos musicais de Bolonha, e adoptando esse nome em 2004 quando o Palazzo Sanguinetti, onde se encontra actualmente, abriu ao público. Se é fã de música, é um local obrigatório quando visitar Bolonha.
11.3. Visitar o Museo Civico Archeologico de Bolonha
Fundado em 1881, o Museu Arqueológico de Bolonha é o museu mais prestigiado da cidade, localizado no Palazzo Galvani, logo ao lado da Basílica de São Petrónio. Do seu acervo destaca-se a colecção egípcia, a terceira maior de Itália e uma das mais importantes da Europa.
11.4. Visitar a Pinacoteca Nazionale de Bolonha
Para os amantes de pintura, o local a visitar em Bolonha é a Pinacoteca Nazionale (Galeria Nacional) de Bolonha, inaugurada em 1885 e completamente restaurada em 1997, e que alberga obras de alguns dos artistas italiano de renome dos períodos renascentista, maneirista e barroco, tais como Rafael, Tintoretto e Ticiano.
11.5. Visitar o MAMbo (Museu de Arte Moderna de Bolonha)
Bolonha também tem resposta para aqueles que a visitam e que são amantes de arte contemporânea, na forma do recente MAMbo, o Museu de Arte Moderna de Bolonha, inaugurado em 2007 e em permanente remodelação, com exposições permanentes e temporárias que versam sobre a arte italiana desde o final da II Guerra Mundial até aos dias de hoje.
O QUE VISITAR A PARTIR DE BOLONHA
Bolonha fica estrategicamente localizada na Itália central, sendo possível explorar não só a região de Emília-Romanha (da qual Bolonha é capital), mas também a região vizinha da Toscana, e ainda descobrir um país novo dentro de Itália! Seguem-se as nossas sugestões sobre o que visitar a partir de Bolonha.
1. Visitar a Basílica de San Luca
A Basílica de San Luca é um dos símbolos da cidade de Bolonha. Situado no Monte Guardia, o Santuário é ligado ao centro da cidade pelo pórtico contínuo mais longo do mundo, composto de 666 arcos. Pode visitar a basílica a partir de Bolonha indo e vindo de comboio, ou indo de comboio e regressando a pé percorrendo o Pórtico de San Luca.
2. Visitar a sede da Ferrari, em Maranello, a partir de Bolonha
Se é fã de automobilismo, e em particular da Ferrari, então não deve deixar passar a oportunidade de conhecer a sede da lendária marca, em Maranello, muito perto de Bolonha. Junte-se a uma excurão organizada de um dia completo e visite o Museu Enzo Ferrari, o Museu Ferrari e faça uma visita guiada à Pista Fiorano, onde os bólides são testados.
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3. Visitar Ravena a partir de Bolonha
Ravena foi a terceira capital do Império Romano do Ocidente (402–476), depois de Roma e de Mediolano, e também capital da Itália bizantina até o século VIII. Possui uma colecção única de mosaicos e monumentos cristãos primitivos, sendo que um conjunto de oito edifícios foram classificados como Património Mundial pela UNESCO em 1996. Destacam-se o Mausoléu de Gala Placídia, a Basílica de Santo Apolinário Novo, mandada construir por Teodorico, o Grande (cujo mausoléu também se encontra em Ravena), e a Basílica de São Vital, mandada construir por Justiniano I. Se tiver tempo e gostar de lugares históricos, não deixe de fazer uma excursão a Ravena a partir de Bolonha.
4. Visitar São Marino a partir de Bolonha
O território da República de San Marino, ou Sereníssima República de San Marino, tem uma área de apenas 61 km², é um enclave dentro de Itália, com uma população estimada em 30.000 habitantes, e é um dos micro-estados europeus, juntamente com o Liechtenstein, Vaticano, Mónaco, Andorra e Malta. Fundado em 301, San Marino é considerado o estado nacional mais antigo do mundo, conseguindo manter a sua independência ao longo dos séculos, reconhecida no Congresso de Viena em 1815 e pela ONU em 1992.
Hoje, San Marino vive muito do turismo, principalmente a sua famosa cidade velha, cheia de mercados e lojas imersas em ruas medievais, com o castelo a dominar a cidade, como que ainda vigilante a assegurar a independência do pequeno país. Pode descobrir San Marino num excelente programa de um dia a partir de Bolonha e tem a opção de fazer uma excursão organizada privada.
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