Cinque Terre, ou em português cinco terras, é o conjunto de cinco povoações pitorescas da Liguria, na costa italiana. Visitar Cinque Terre é como passear numa tela ou numa passarela com cenário renascentista. Cinque Terre apaixona todos aqueles que a visitarem mas, prepare-se, se for no verão o seu sonho pode tornar-se um pesadelo. É por isso que temos um guia de viagem sobre Cinque Terre, onde lhe contamos tudo para poder usufruir e aproveitar a sua viagem a Cinque Terre.
CONTEÚDOS DO ARTIGO
GUIA DE VIAGEM PARA VISITAR CINQUE TERRE
Se procura um Guia de Viagem de Cinque Terre, em pdf, prático e sintético, sobre visitar Cinque Terre este é o melhor que vai encontrar em português para levar consigo na sua viagem a Itália e a Cinque Terre. Cinque Terre é uma zona maravilhosa para quem procura aldeias coloridas, praias e baías escondidas e percursos na Natureza, e vai encontrar aqui todas as dicas que necessita para aproveitar o melhor destas aldeias. Um Guia com a qualidade do Viajar entre Viagens. Estas páginas vão dar-lhe condições para visitar Cinque Terre de forma independente e em segurança.
COMO CHEGAR A CINQUE TERRE
As viagens deste ano vão sair em várias temporadas! Verdade! Este ano vamos assumir aquilo que nos define “viajar entre viagens”. Este nosso projecto tem este nome porque começou por ser o local onde partilhávamos as viagens que fazíamos entre as grandes viagens. Pois bem, estamos precisamente nesse ponto. Estamos a viajar entre viagens! E vamos começar com Cinque Terre.
E desta vez, nesta temporada de viagens vamos ter as viagens de escapadinhas, como é o caso de Cinque Terre. Sendo assim, a segunda escapadinha desta temperada teve como destino a cidade de Pisa. Pisa é uma cidade universitária da Toscana. Tendo a concorrência de Florença e Siena, fica frequentemente esquecida dos roteiros turísticos. Não fosse a sua torre inclinada e Pisa seria uma cidade pequena, tal como é, mas permaneceria incógnita. Mas fica também perto de Cinque Terre!
Pisa é tão pequena que o aeroporto é, praticamente, na cidade. Para além disso, não há táxis, a não ser que sejam chamados, especialmente durante a noite, quando não há viva alma por ali.
Chegar a Pisa às 22h de uma noite de outono não foi grande ideia, especialmente porque tudo estava fechado. Contudo, como cidade universitária que é, havia que descobrir o local onde se reúnem os estudantes. É certo que aí íamos encontrar onde comer e beber. Estávamos certos!
Depois de saciada a fome com uma verdadeira pizza italiana, quatro queijos, claro, ainda tivemos tempo para passear pela cidade velha, praça universitária e praça do Duomo.
A noite esteve fria e chuvosa. Os prognósticos de tempo para os próximos dias em Cinque Terre não eram animadores, ainda assim nós estávamos animados. Com bom ou mau tempo, nós estávamos em Itália e tencionávamos aproveitar todos os minutos a que tínhamos direito em Cinque Terre.
TRÊS DIAS EM CINQUE TERRE
Depois de explorar Pisa da parte da manhã rumámos a La Spezia, uma povoação na riviera italiana e que seria a nossa porta de entrada para explorar esta parte do país e Cinque Terre. O nosso objectivo era conhecer as aldeias e povoações de Cinque Terre, a pé e de comboio, percorrendo os trilhos de montanha e as aldeias de Cinque Terre do topo e da costa.
No primeiro dia em Cinque Terre, rumámos a Porto Venere, uma das aldeias da costa mas ainda fora do parque nacional. Como decidimos explorar a Itália em transportes públicos, o nosso dia em Cinque Terre foi recheado de experiências no comboio e nos autocarros, mas descobrimos que, incrivelmente, era super fácil e económico viajar em Itália.
Choveu quase todo o dia mas, ainda assim, não desanimamos em Cinque Terre. Sempre que o sol brilhava, nós brilhávamos com ele. E ele brilhou cada vez mais com o aproximar do final do dia.
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A noite caiu quando chegámos a Riomaggiore, em Cinque Terre. A aldeia de Cinque Terre recebeu-nos com hospitalidade. Ficamos alojados numa casa familiar em frente ao mar, mesmo no porto de pesca. O dono, produtor de vinho local em Cinque Terre, recebeu-nos na estação e, pelo caminho, foi-nos contando a história da povoação e dos seus habitantes. Deu-nos a chave de casa e desejou-nos uma boa noite, preferencialmente, terminada com um copo de vinho DOC da região de Cinque Terre. Claro que seguimos o seu conselho!
NOS TRILHOS DE CINQUE TERRE
Logo pela manhã descobrimos que o trilho que íamos fazer em Cinque Terre, entre Riomaggiore e Vernazza, estava fechado. Na realidade, devido às chuvas dos últimos dias todos os trilhos de Cinque Terre foram encerrados. Houve alguns deslizamentos de terras e, como estávamos na temporada baixa, recuperar os trilhos de Cinque Terre não era uma prioridade.
O nosso anfitrião sugeriu-nos fazer o trilho de Cinque Terre pela montanha, mais duro e exigente em termos físicos mas, segundo ele, muito mais bonito, já que atravessava os campos de vinha em socalco e permitia ter vistas do cimo sobre a aldeias de Cinque Terre junto ao mar. Resolvemos experimentar!
O trilho de Cinque Terre foi verdadeiramente maravilhoso! Duro mas incrível. O dia resolveu abençoar-nos com um sol magistral e até esteve calor. A subida até às aldeias de cumeada foi suada mas totalmente recompensada pelas vistas soberbas, das povoações e dos campos em Cinque Terre.
Pelo caminho, explorámos as belíssimas aldeias de Manarola e Corniglia, e terminámos em Vernazza, onde ficamos a dormir em Cinque Terre. Contudo, no final da tarde, decidimos apanhar um comboio para trás e ver o pôr do sol em dois lugares incríveis em Cinque Terre, Manarola e Riomaggiore. E que maravilha!
Tinha sido um dia muito preenchido em Cinque Terre, em que não parámos um único minuto, mas tinha válido muito a pena. Os pés estavam doridos. A alma, essa, estava cheia!
PECÁMOS NA LIGÚRIA
O trilho Azzurro de Cinque Terre, que queríamos fazer, estava fechado. Ficamos tristes mas, ainda assim, decidimos ir até à entrada. Um cartaz confirmava, “trilho fechado aos turistas”. Olhámos um para o outro e pensámos “e se não fôssemos turistas?”.
O trilho podia estar fechado aos turistas mas isso não significava que não se podia fazer. Significava apenas que estaríamos entregues a nós próprios. Na realidade, a esmagadora maioria dos trilhos que fazemos no mundo não são trilhos turísticos. São trilhos, muitos nem sequer são homologados, e em que estamos “entregues a nós próprios”. Pois bem, assim este não era diferente.
Estavámos a decidir se avançávamos ou não quando, no sentido contrário vem um rapaz a fazer trail. Tinha feito o trilho e disse-nos que estava praticamente normal. Decidimos avançar. Assim, foi no berço do Cristianismo que decidimos pecar!
O trilho tinha um ou outro pequeno deslizamento mas nada comparado com dezenas de trilhos de montanha que já fizemos. O trilho estava encerrado e não percebemos o porquê. Talvez fosse excesso de zelo por parte do parque, talvez porque o trilho recebia muita gente inexperiente, ou até outra qualquer razão. Contudo, o facto de ser Outono e de ter poucos turistas, pareceu-nos a razão mais provável para o encerramento dos trilhos e falta de investimento na sua abertura depois das chuvadas.
Fizemos o trilho e, pelo caminho, foram muitos os italianos com quem nos cruzámos. Aliás, só não vimos estrangeiros no percurso. E o trilho era maravilhoso, com vistas magistrais sobre as aldeias e o mar, mas ainda assim, inferior ao do dia anterior.
Chegámos a Monterosso a tempo de um belo almoço de pasta de pesto e de relaxar numa esplanada. O nosso belo alojamento, mesmo no centro da aldeia, era lindo, e depois de trocar de roupa, decidimos explorar a aldeia.
O final do dia adivinhava um bonito pôr do sol por isso resolvemos apanhar um comboio para o ver noutra aldeia. E ainda bem que o fizemos. Mais um dia a terminar de forma magistral.
A noite caiu em Monterosso e nós recebemo-la com um jantar numa taberna tradicional aquecidos pelos sabores da Ligúria. Os nossos dias em Cinque Terre estavam a chegar ao fim mas a nossa viagem ainda ia continuar.
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