A Suméria foi a primeira civilização da História, surgindo na Mesopotâmia, actuais territórios do Iraque e Síria. Em particular, o Iraque tem numerosos locais históricos, sítios arqueológicos, alguns escavados, outros não, relativos ao período histórico da Suméria, e visitá-los é um verdadeiro privilégio, pois é sinónimo de conhecer em primeira mão a nossa história comum, que começou precisamente na Suméria.
Na nossa viagem pelo Iraque, pudemos visitar as cidades de Uruque e Ur, duas das mais antigas e principais cidades da Suméria, e que atravessaram vastos períodos de tempo, com ocupação humana de milhares de anos.
CONTEÚDOS DO ARTIGO
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A HISTÓRIA DA SUMÉRIA
1. A primeira civilização na Mesopotâmia
Foi com o aparecimento da civilização da Suméria que começou a História da Mesopotâmia, no chamado Período de Uruque, entre 3800 e 3200 a.C., quando um povo, vindo provavelmente do que é hoje o Irão, se fixou no sul da Mesopotâmia, com uma língua aglutinadora, e a capacidade de produção de excedentes que permitiam a criação de grandes centros populacionais, religiosos e de comércio.
Nessa altura, e no Período Dinástico Arcaico, entre 2900 e 2350 a.C., a Suméria não era uma civilização sob um único governante, existindo um conjunto de cidades-estado independentes, cada uma com a sua própria organização política e religiosa, e adorando os seus próprios deuses. Cidades sumérias como Kish, Eridu, Uruque, Ur e Nippur rivalizavam entre si, erigindo muralhas, construindo grandes templos e instituindo o seu próprio rei.
Cidades da Suméria
2. A escrita na Suméria
A civilização da Suméria contribuiu para a história da Humanidade com alguns dos maiores avanços na área do saber e da ciência (embora esta ainda não existisse separada, por exemplo, da religião). Foi na Suméria que surgiu a forma de escrita mais antiga do mundo (a par com os hieróglifos do Antigo Egipto), a chamada escrita cuneiforme, cuja designação deriva do facto de consistir em gravações em argila feitas com um objecto em forma de cunha. A escrita na Suméria e na Mesopotâmia teve origem na necessidade de manter registos de transacções comerciais e de propriedade, mas ao longo dos tempos evoluiu para textos complexos, por exemplo legais ou religiosos, incluindo os primeiros textos épicos da História e mitos de Criação, constituindo verdadeiras bibliotecas nas grandes cidades da Assíria e Babilónia.
A famosa “Lista de Reis da Suméria” é um dos documentos históricos mais importantes e curiosos da Suméria, que sobreviveu em várias versões, e que apresenta uma lista de Reis desde os tempos antes de um grande dilúvio (para os quais não existem quaisquer registos arqueológicos), onde os deuses e homens se confundem, e onde os governantes reinam durante milhares de anos (especialmente antes do dilúvio) na Suméria. De acordo com a Lista de Reis da Suméria, havia apenas um rei legítimo na Suméria em cada altura, sendo que a realeza por vezes mudava de cidade para cidade. No entanto, pensa-se que, na realidade, houvessem vários Reis independentes e legítimos ao mesmo tempo na Suméria, em diferentes cidades.
3. Religião na Suméria
A religião começou a assumir a forma de uma estrutura organizada na Suméria, associada ao poder social e militar, surgindo a figura do “rei-Deus”, como forma de legitimação divina do poder terreno. Os deuses da Suméria são os deuses mais antigos do mundo, sendo que inspiraram directamente as mitologias e religiões politeístas na Mesopotâmia, a Assíria e Babilónica, e no mundo ocidental, a grega. Os deuses da Suméria eram figuras antropomórficas, masculinas e femininas, relacionadas com fenómenos naturais, corpos celestes e actividades humanas e os templos principais dedicados a uma divindade eram considerados como sendo o local de residência da divindade, e a estátua uma sua personificação. Embora existissem milhares de deuses na Suméria, considera-se que existiam sete deuses principais (por vezes designados por Annunaki, descendentes de Anu e Ki):
- An ou Anu (em acádio), o deus supremo da Suméria, deus do céu. O seu templo principal na Suméria era na cidade de Uruque.
- Enlil, o deus do vento e das tempestades, mas também da terra. Era o líder dos deuses da Suméria e adorado no templo da cidade de Nippur.
- Enki, o deus da sabedoria, magia, artes e engenhos e associado ao planeta Mercúrio. Era o deus benfeitor da Humanidade e era adorado na cidade de Eridu, na Suméria.
- Ninhursag, mulher de Enki, deusa das montanhas e da fertilidade. Era adorada nas cidades de Eridu e Kish, na Suméria.
- Nanna, deus da Lua (muito venerado na Suméria), filho de Enlil. Era adorado na cidade de Ur, na Suméria.
- Utu, deus do Sol, da verdade, da justiça e moralidade. Era adorado nas cidades de Sippar e Larsa, na Suméria.
- Inanna ou Ishtar (em acádio), a deusa mais importante da Suméria, deusa do amor e sexualidade. Identificada com o planeta Vénus, era adorada nas cidades de Uruque, Nippur e Ur, na Suméria.
Representação da deusa suméria Inanna, com o seu ajudante Ninshubur, num selo cilíndrico (Acádia)
Na religião da Suméria existia um submundo, chamado Kur, para onde iam as almas dos defuntos. No entanto, ao contrário da religião do Antigo Egipto, na religião da Suméria não existia um julgamento e os actos em vida não determinavam o futuro no submundo. As almas eram recebidas pela deusa do submundo, Ereshkigal, e eram registadas por uma deusa suméria escriba, sendo que as almas só comiam pó e, por isso, os descendentes deviam oferecer água aos defuntos. No panteão da Suméria, existiam ainda deuses maléficos ou demónios, como Lamashtu, uma deusa suméria que se alimentava do sangue dos recém-nascidos.
A “Rainha da Noite”, possivelmente uma representação da deusa suméria Ereshkigal
4. Astronomia na Suméria
Finalmente, foi na Suméria que se fizeram grandes avanços na observação dos astros, na contagem do tempo e na Matemática. Da Suméria é originário o uso do sistema sexagesimal, com base no número 60, o menor número inteiro divisível pelos seis primeiros números inteiros (e também por 10, 12, 15, 20 e 30), e desse sistema vem a divisão do minuto em 60 segundos e 1 hora em 60 minutos (assim como a divisão do círculo em 360 graus). Na Suméria também se instituiu a divisão do ano em 12 meses, com base nas 12 constelações mais visíveis do céu nocturno, e a divisão da semana em 7 dias, cada um dedicado a um planeta e a um deus.
5. Acádia, primeiro império unificador da Mesopotâmia
A Acádia, ou Império Acádio, sucessor da Suméria, é tido como o império multi-étnico mais antigo do mundo. Os acádios, vindos provavelmente do que é hoje o território da Síria, começaram por invadir o norte da Mesopotâmia, mas por volta de 2350 a.C., o Rei Sargão unificou as cidades da Suméria sob a sua autoridade, embora as cidades sumérias mantivessem a sua autonomia e os Reis de cada cidade muitas vezes se mantivessem em funções. No seu auge, o império da Acádia estendia-se desde o Mediterrâneo até ao Golfo Pérsico. A sua capital, a cidade da Acádia, perdeu-se nos tempos e não foi até agora identificada em escavações arqueológicas.
Império Acádio (c. 2300 a.C., a verde), sucessor da Suméria
A verdade é que houve uma grande integração cultural entre a Suméria e a Acádia, funcionando nos dois sentidos (por exemplo, muitos dos deuses da Suméria foram adoptados pelos acádios), sendo que a maior contribuição da Acádia foi a língua que se tornaria dominante na Mesopotâmia, o acadiano, a língua semítica mais antiga do mundo. Adaptada também à escrita cuneiforme, seria falada em impérios posteriores da Mesopotâmia, como a Assíria e Babilónia, e seria a “língua-mãe” do árabe e do hebraico.
CIDADES DA SUMÉRIA
1. Uruque, uma das mais antigas cidades do mundo na Suméria
Uruque foi uma das primeiras cidades da Suméria e, portanto, é uma das cidades mais antigas do mundo. Foi redescoberta em 1849, e escavada em várias ocasiões nos séculos XIX, XX e XXI. As primeiras escavações nesta cidade da Suméria revelaram grandes quantidades de cerâmica e peças de arte, assim como muitas placas escritas. Aliás, pensa-se que estas duas grandes marcas da civilização da Suméria surgiram pela primeira vez em Uruque, onde terá sido inventada a roda de oleiro e onde foram encontradas as placas escritas mais antigas da Suméria e do mundo. Extensas colecções destes objectos da Suméria estão agora no Museu do Louvre e no British Museum.
Em cidades sumérias tão antigas como Uruque, a História confunde-se com a lenda, sendo por exemplo famosa a associação de Uruque a Gilgamesh, uma figura suméria lendária que terá reinado na cidade suméria de Uruque no século 27 a.C., e que é a principal personagem, semi-divina, de um dos textos mais antigos do mundo, a “Epopeia de Gilgamesh“, uma epopeia suméria que exerceu influência sobre obras como a Ilíada, a Odisseia e a Bíblia (por exemplo, nas histórias do Jardim do Éden e do Dilúvio).
À nossa chegada a Uruque, na Antiga Suméria, as casas que albergam trabalhadores e uma pequena secção de carris eram indícios que as escavações arqueológicas regressaram a Uruque e ao estudo da Suméria, neste caso da responsabilidade do Instituto Arqueológico Alemão. Mais à frente, uma placa simbólica indicava que foi precisamente em Uruque, na Suméria, que a escrita apareceu pela primeira vez na História da Humanidade.
Uruque foi uma das principais e mais importantes cidades da Suméria, sendo o protótipo de cidade suméria no período homónimo. No período de Uruque, as populações rurais foram gradualmente movimentando-se para um ambiente urbano, criando uma sociedade mais burocratizada e estratificada. Os excedentes agrícolas e a grande população da Suméria permitiram o florescer de trocas comerciais e a construção de grandes edifícios, religiosos e residenciais. E são as ruínas dessa grande cidade suméria que se podem visitar hoje, no sítio arqueológico de Uruque (também conhecido por Warka), que se situa a cerca de 100 km da cidade iraquiana de Nasiryah e a cerca de 40 km da cidade iraquiana de Samawah. sendo que muito permanece ainda por escavar desta cidade Suméria. O que já foi escavado revela que a estratigrafia do local é, no entanto, muito complexa, pois para além dos diversos níveis históricos presentes, há muitos edifícios que foram reutilizados em diferentes épocas históricas da Suméria e posteriores impérios.
1.1. Grande Zigurate de Uruque
O centro religioso de Uruque dividia-se em dois distritos, o distrito de Anu e o distrito de Eanna. Hoje, as ruínas mais impressionantes de Uruque são as ruínas do Grande Zigurate de Uruque. De forma piramidal, o zigurate de Uruque terá sido construído por volta de 4000 a.C., sendo um templo de adoração a Anu, o principal deus da Suméria. No seu topo foi construído o chamado “Templo Branco”, que data de aproximadamente 3500 a.C., e que terá sido uma imagem da importância de Uruque na Suméria, uma vez que seria visível a grandes distâncias nas planícies que rodeiam Uruque, devido a uma camada de gesso (branco) que reflectia a luz do sol.
Reconstrução digital do Grande Zigurate de Uruque na Suméria
O Zigurate de Uruque, na Suméria, tinha também uma grande escadaria processional, e um canal de escoamento ao longo da escadaria, que permitia drenar o zigurate de águas pluviais e rituais.
1.2. Distrito de Eanna
O outro distrito do complexo religioso de Uruque era o chamado distrito de Eanna (“Casa dos Céus”), onde sobressaía o templo dedicada à deusa suméria Inanna, um edifício rectangular com uma parede exterior decorada, e que se manteve em funcionamento durante três mil anos! Escavado em 1928 por arqueólogos alemães, parte da parede foi relocalizada para o Museu Pérgamo, em Berlim, onde existe grande acervo sobre a Suméria.
No complexo do templo de Inanna foi encontrada em 1933 uma verdadeira obra de arte suméria, o chamado “Vaso de Warka”, ou Vaso de Uruque, um vaso em alabastro finamente gravado em relevo, e que é um dos exemplos mais antigos do mundo de arte narrativa. O Vaso de Uruque, da Antiga Suméria, foi roubado do Museu do Iraque em 2003, e foi depois devolvido em pedaços, estando actualmente em restauro.
Para além disso, em 1939, foi encontrada em Uruque uma peça única do que nos chegou da Suméria, aquela que é considerada a representação fiel de uma cara humana mais antiga do mundo (pensa-se que poderá representar a deusa suméria Inanna), a chamada “Máscara de Warka” (também conhecida como Senhora de Uruque), em mármore, também roubada do Museu do Iraque em 2003, mas depois recuperada intacta.
Uruque teria vários declínios e ressurgimentos ao longo da sua longa história na Suméria, sendo que a sua importância religiosa seria reconhecida no império neo-sumério, quando Uruque esteve sob a alçada da cidade de Ur. Com o colapso de Ur, na Suméria, Uruque entrou num longo declínio, recuperando a sua glória na vigência dos impérios posteriores à Suméria, neo-assírio e neo-babilónico, e até no império selêucida. Um testemunho desse passado mais recente de Uruque são as ruínas do Templo Aree Gal, construído por volta de 320 a.C., com um salão usado para ritos religiosos.
Ao longo dos séculos, novos edifícios foram sendo acrescentados aos complexos religiosos, e outros mais antigos foram reconstruídos. Com o império parto, Uruque começou a sua fase final de decadência, sendo que o golpe final terá sido uma alteração no traçado do rio Eufrates, levando a um abandono desta grande cidade suméria por volta de 300 d.C.
2. Ur, o Zigurate e a maior cidade do mundo na Suméria
O sítio arqueológico de Ur, na Suméria, localiza-se a cerca de 20 km da cidade iraquiana de Nasiryah. À chegada, Ur impressiona imediatamente pela reconstrução, feita nos anos 80, do Grande Zigurate de Ur, o templo dedicado ao Deus da Lua da Suméria, Nanna. A fachada inferior e a rampa principal do zigurate de Ur foram reconstruídos, e tem-se uma ideia de como teria sido este zigurate da Suméria nos seus tempos de glória, apesar de não se saber qual a sua altura original. Subimos à plataforma, com os quatro cantos orientados pelos pontos cardeais, e de lá tivemos uma vista panorâmica de Ur, com as ruínas da cidade a rodear o zigurate. As ruínas de Ur estão encostadas à Base Aérea Ali (ou Tallil), que também é o aeroporto de Nasiryah e houve alguns danos causados às ruínas aquando da Guerra do Golfo.
Embora existam evidências de ocupação humana Suméria em Ur no Período de al-Ubaide, os tempos áureos da cidade suméria de Ur começaram em meados do terceiro milénio antes de Cristo. Ur foi redescoberta em 1850, e o Cemitério Real de Ur, escavado nos anos 20 e 30 do século passado, e a riqueza das estruturas e artefactos ali encontrados, são uma prova de que, nessa altura, Ur era já um importante centro urbano da Suméria. As peças mais importantes de Ur estão no Museu de Pennsylvania (Filadélfia, EUA) e no British Museum (Londres), mas também no Museu do Iraque (actualmente fechado).
Mas foi já perto do fim do 3º milénio a.C. que Ur atingiu o seu auge na Suméria, sendo a capital de um império que se revelou como sendo a última dinastia governante da Suméria, e à qual os arqueológos atribuíram a designação de “Terceira Dinastia de Ur, ou Ur III”. É dessa altura que data a construção original do Zigurate de Ur, e a cidade suméria era o principal porto do Golfo Pérsico, sendo que o mar então banhava a cidade (hoje, pântanos ocupam grande parte da área entre Ur e o Golfo Pérsico), e a maior cidade da Suméria e do mundo.
Foi também em Ur que se elaborou aquele que é o código legal mais antigo do mundo (300 anos mais antigo do que o Código de Hammurabi), o Código de Ur-Nammu, um conjunto de ditames legais sobre as penas a aplicar a crimes como homicídio, roubo e violação.
Os arqueólogos identificaram esta cidade suméria como sendo a Ur mencionada no capítulo do Génesis, na Bíblia (Antigo Testamento), cidade onde terá nascido o profeta Abraão, e de onde terá iniciado a sua viagem rumo à Terra Prometida. Há até em Ur uma “Casa de Abraão”, mas existem outros locais que reclamam esta ligação com o Profeta. A antiga cidade suméria voltou a renascer para um breve tempo de glória no Império Neo-Babilónico, sendo que o último Rei da Babilónia mandou reconstruir o Zigurate de Ur, já então em ruínas. A queda da Babilónia para o Império Aqueménida, e a mudança no curso de rios e da costa do Golfo Pérsico levariam ao abandono da cidade de Ur por volta de 500 a.C.. Chegava assim ao fim a cidade mais gloriosa da Suméria.
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