Visitar SHIRAZ – Aventuras e desventuras em Shiraz (mas todas… very good!) | Irão

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– Good? Good?
– Very good.
– No. No good. Women are no good!
 

Era esta a conversa que se repetia a cada 5 minutos em casa de Parisa, a nossa anfitriã em Shiraz.

Depois de 6 horas de autocarro entre Yazd e Shiraz (que custou 75 000 IR), chegamos ao terminal às 4.45h da manhã. Era suposto a viagem demorar 8 horas mas a verdade é que não chegou a 6 horas. Assim, o que deveria ter sido uma noite dormida no autocarro transformou-se em apenas meia-noite. Chegados a Shiraz, não sabíamos o que fazer. Não tínhamos o número de telemóvel da nossa couchsurfer porque por lapso pensei que o tinha anotado antes e não o fiz. Sem internet não conseguíamos contactá-la.

Àquela hora, e sem saber como seria durante o dia, resolvemos apanhar um táxi e tentar a nossa sorte num hotel no centro da cidade. Para começar o taxista que nos levou era um mau exemplo de iraniano. Tentou extorquir-nos muito mais dinheiro do que tínhamos combinado e a cada hotel que batíamos para perguntar o preço do quarto, sobrepunha-se a nós e falava com o funcionário. Escusado será  dizer que nos primeiros dois hotéis que fomos não conseguimos quarto pois pediam-nos quantias exorbitantes. O taxista teimava em seguir-nos. Metemo-nos numa rua estreita e ele acabou por desistir. Aí, tentamos, juntamente com um casal iraniano, um quarto numa pensão muito velha chamada Esfeghlal Hotel. Mas, esta noite parecia que a simpatia iraniana não tinha saído à rua! O empregado abriu a porta, mandou entrar os iranianos, apontou para nós e disse “full“, fazendo um gesto para nos irmos embora. Não queria acreditar. Mentalmente chamei-lhe alguns nomes mas não ousei verbalizá-los. Afinal de contas, estamos no Irão e o lenço parece que faz mesmo efeito!
Em frente, tentamos o Hotel Zand. Batemos. Já eram quase 6h da manhã. Estávamos cansados, exaustos e chateados. Um homem de camisola de alças amarelada da transpiração abre-nos o portão. Sim, têm quarto. E para que preço? Depois de regatear, até porque íamos pagar uma noite, lá conseguimos por 200 000 IR um quarto duplo com check-out até às 14h. Vamos mas é dormir, pensamos nós! Deitamo-nos, quase sem nos despirmos nem olhar à nossa volta, e caímos como pedras.
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Uma hora depois toca o telemóvel. Era a Parisa, a nossa couchsurfer. Felizmente tínhamos resolvido o problema. Na noite anterior, enviei um sms ao Hamid (o nosso anfitrião em Teerão) e ele contactou a Parisa pela internet e deu-lhe o nosso número de telemóvel iraniano. Estávamos satisfeitos por ter couch mas não por termos tido apenas uma hora de sono. A Parisa queria nos vir buscar àquela hora para nos levar para casa mas nós insistimos que não. Queríamos dormir. Combinamos para as 11h. Lá se foi o check-out às 14h! Só iriamos dormir 3 ou 4 horas. E assim foi, às 11h encontramo-nos com a Parisa e fomos até sua casa deixar as coisas para depois explorarmos a cidade de Shiraz.

A Parisa acompanhou-nos durante toda a tarde. Visitamos o castelo Arg-e Kharim Khan, a imagem de marca de Shiraz, e no final a Parisa ofereceu-nos uma sopa de iogurte típica iraniana, a ash-e mast, algo que já tínhamos provado em Esfahan, no jantar do Dia da Natureza com a família da Mahsa. 

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Seguimos para a mesquita Masjed-e Vakil, o Bagh-e Nazar e museu Pars, o Hamman-e Vakil e os bazares, incluindo o Serai Mushir onde comprei um qalyan, a versão iraniana da shisha do Egipto ou do narguilé da Turquia.

mesquita Masjed-e Vakil
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mesquita Masjed-e Vakil
mesquita Masjed-e Vakil
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Bagh-e Nazar e museu Pars
bazares

Depois de deambular pelos bazares fomos até Bagh-e Naranjestan e Khan-e Zinat Ol-Molk, um palácio muito semelhante ao de Golestan, em Teerão. Aí almoçamos o magnífico pão iraniano, sangague, com queijo. Acompanhamos com amêndoas verdes, uma delicatesse por cá.    

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Bagh-e Naranjestan e Khan-e Zinat Ol-Molk
Bagh-e Naranjestan e Khan-e Zinat Ol-Molk
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Bagh-e Naranjestan e Khan-e Zinat Ol-Molk
A Parisa já estava cansada mas nós não queríamos parar. Convencemo-la a visitar mais algumas mesquitas. A primeira foi a belíssima Nasir-ol-Molk e a segunda a magnifica Aramgah-e Shah-e Chenagh. Esta última é um mausoléu de um dos irmãos do Imam Reza e um dos lugares mais sagrados do Irão. Tive que vestir um chador para entrar e entregar a máquina fotográfica e o saco à entrada. Infelizmente, não pude tirar fotografias mas este foi, provavelmente, um dos lugares mais sagrados do Islão que já visitei. Os fiéis amontoavam-se dentro do mausoléu e as mulheres choravam e agarravam-se às grades do túmulo. Centenas de mulheres e crianças preenchiam por completo o chão e rezavam, conversavam, choravam ou simplesmente olhavam.
Nasir-ol-Molk
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Nasir-ol-Molk
Nasir-ol-Molk
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Nasir-ol-Molk
Hoje é sexta-feira, dia sagrado para o islamismo, e para além disso, comemora-se o aniversário da morte de Fátima, uma das filhas do profeta Maomé. O ambiente é muito semelhante àquele que presenciei numa pequena mesquita e mausoléu em Damasco, na Síria. Senti-me viajar para lá e senti-me agoniada com a situação actual daquele país. No exterior do mausoléu, mas ainda no complexo, o Rui já nos aguardava. Tinha ido visitar o lado dos homens. Os três fomos percorrendo os cantos ao complexo e Parisa esforçava-se por nos explicar a importância deste dia. Acabamos por assistir a uma cerimónia em honra de Fátima que se prolongou por cerca de uma hora. Parisa estava tão entusiasmada que nós acabamos por acompanhá-la neste evento cerimonial muçulmano.
Aramgah-e Shah-e Chenagh
Quando saímos o sol já se estava a pôr. Dirigimo-nos para casa de Parisa, onde o seu pai e a sua mãe nos aguardavam. Apresentamo-nos e, poucos minutos depois, o pai da Parisa iniciava a única conversa que sabia dizer em inglês:
– Good, good? – apontava para mim, para Parisa e para a sua esposa.
– Very good. – respondia o Rui.
– No. No good. Women are no good.
Riamo-nos todos. Espero que isto seja humor iraniano, pensava eu.

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Os nossos anfitriões trataram-nos super bem. Não podíamos ter sido melhor recebidos. Ofereceram-nos chá, fruta e uns bolos típicos de Shiraz chamados Sohan (que gostei tanto que a mãe da Parisa me ofereceu a caixa para trazer para Portugal). A cereja no topo do bolo foi estarmos todos no chão a conversar e a fumar qalyan. Um fim de tarde iraniano e perfeito. Conversamos, rimos e partilhamos um pouco a vida uns dos outros.

No final deste momento o pai da Parisa convidou-nos para jantar num restaurante típico de Shiraz. Fomos experimentar Dizi, a comida típica do Irão. Eu rapidamente percebi que Dizi não era “easy” e o jantar foi uma aventura. Nesta aventura gastronómica contamos com a companhia da Parisa, dos seus pais, do seu irmão e da sua noiva (vão casar daqui por um mês).

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dizi é servido num pote de metal e consiste em borrego estufado com grão-de-bico e bastante molho. Deve-se tirar o molho para uma tijela e depois colocar lá o pão para este embeber o molho. Essa parte nós fizemos bem e estava delicioso. A parte sólida do dizi deve ser esmagada com uma moca de metal. Dá algum trabalho mas o efeito é interessante. Nós pensamos que depois de esmagar o dizi teríamos que juntar o preparado ao molho e ao pão. Quando começamos o a fazer, os nossos anfitriões começaram-se a rir e, rapidamente, percebemos que tínhamos feito asneira. A Parisa explicou-nos que tínhamos que colocar a parte esmagada no prato e depois comê-la enrolada em pão tanok (pão fino). A partir dali a coisa correu muito melhor. Foi um óptimo e divertido jantar, mas acima de tudo completamente diferente.

Para além das diferenças gastronómicas, o restaurante não tinha mesas nem cadeiras. Tinha várias plataformas com uma carpete persa onde nos sentamos como se estivéssemos no chão e comíamos. Nada diferente das casas iranianas. Algo que a mim me agradou, porque adoro sentar-me no chão mas que foi um pesadelo para o Rui que percebeu que o facto de não conseguir sentar-se “à chinês”, no Irão é uma deficiência.

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As casas das famílias iranianas onde estivemos, salvo raras excepções, não têm mesas nem cadeiras, ou quando as têm os iranianos não as usam. Isso faz com que tenhamos sempre comido no chão. Mais um apontamento cultural que adorei acrescentar à minha “bagagem”.  

Terminamos o dia exaustos. Depois das aventuras na madrugada, do longo passeio em Shiraz, do convívio em família e do jantar, estávamos completamente aniquilados e era hora para ir dormir. Nós ficamos no quarto da mãe da Parisa, de seu nome Parvin, que foi dormir com a filha. O pai, à semelhança de todos os homens das famílias com que ficamos, dorme na sala. Estranho, para nós, mas não para eles.  Os nossos anfitriões desejaram-nos boa noite e fomos todos dormir.

O pai da Parisa repete:
– Good, Good?
– Very good. – responde o Rui.
– No. No good. Women are no good. – ri-se e vai dormir.     

No dia seguinte fomos visitar Persepólis, os túmulos de Naqsh-e Rostam e Pasargadae. Quando regressamos a família recebeu-nos entusiasticamente. Hoje também estava cá a Sara, a filha mais nova que é insectóloga. Queriam saber se tínhamos gostado, o que tínhamos visto. Bebemos chá, comemos os maravilhosos bolos e conversamos. O pai da Parisa está encantado e quer que fiquemos cá mais tempo. Oferece um emprego ao Rui para trabalhar na sua fábrica de metalúrgia. Apesar de tentador, tivemos que declinar tal oferta.

Para jantar, e para deleite do Rui, havia pizza iraniana. Não é nenhuma iguaria mas é boa e fez-nos lembrar o nosso país. Fartamo-nos de conversar sobre Portugal e sobre a nossa vida por terras lusas. Depois do jantar, estava na hora de ir dormir. No dia seguinte sairíamos de manhã para passear por Shiraz e depois apanhar um autocarro nocturno para Teerão.

– Good night. – dissemos nós.
– Good night – responderam os nossos anfitriões.
– Good, Good? – pergunta o pai da Parisa.
– Yes, everything is very good. – responde o Rui.
– No. No good. Women are no good. – ri-se e vai dormir.

No dia seguinte despedimo-nos desta família maravilhosa e trocamos beijos e abraços. Apanhamos um táxi partilhado para o centro, compramos os bilhetes de autocarro para Teerão, deixamos as mochilas guardadas na agência de turismo (que nos tinha no dia anterior levado a Persepólis) e fomos explorar o resto da cidade. Andamos perdidos entre mesquitas e o mausoléu do grande poeta iraniano Hafez e deliciados com o bazar, o melhor do Irão.

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mausoléu do grande poeta iraniano Hafez
Bazar de Shiraz

Quando saiamos de Shiraz vínhamos completamente satisfeitos.
– Good, Good? – dizia o Rui. 
– Good – respondia eu. 
– No. No good. Women are no good. – riamo-nos e bricavamos com este peculiar humor iraniano.

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Carla Mota

Geógrafa com uma enorme paixão pelas viagens e pelo mundo. Desde muito cedo que as viagens de exploração fazem parte da sua vida. A busca do conhecimento do mundo leva-a em direcção a culturas perdidas e ameaçadas, tentando percebe-las. Hoje é também líder de viagens de aventura na Nomad.

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2 Comentários

  1. Obrigada, Clara. Estes dias foram uma aula de cultura iraniana, ao vivo e a cores. :))

  2. Mais uma crónica super interessante! E as mesquitas… Lindíssimas!!!

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