Jacarta é uma das megacidades da Ásia, capital do quarto país mais populoso do mundo, sendo que na sua área metropolitana vivem mais de 18 milhões de pessoas. Tal aglomeração e densidade populacional levam inevitavelmente a que surjam problemas ambientais graves em Jacarta. Contudo, Jacarta é uma mega cidade que vale a pena visitar e explorar numa viagem à Indonésia.
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Jacarta, a capital da Indonésia
Trânsito caótico, índices de poluição atmosférica elevados, rios de água conspurcada, e a acumulação de plásticos são factores com que os habitantes de Jacarta têm de lidar na sua vida quotidiana. Mais recentemente, soube-se que o consumo excessivo da água dos aquíferos por baixo da cidade de Jacarta está a fazer com que o solo sobre o qual Jacarta está construída esteja a abater a um ritmo tão preocupante que o próprio governo indonésio esteja seriamente a considerar relocalizar a capital.
É nesta gigantesca e fascinante cidade de Jacarta, com imensos problemas mas com um enorme potencial, que começámos a dois a nossa viagem de volta ao mundo.
ONDE DORMIR EM JACARTA
Se visitar a cidade de Jacarta e procura alojamento barato em Jacarta podemos recomendar os dois lugares onde ficamos alojados na cidade.
- Hotel Económico: Ficamos duas noites no Studio One, perto da estação central de Jacarta que vem do aeroporto e no centro da parte nova da cidade. Custou 13€/noite em quarto duplo, com PA, wi-fi, casa de banho privada. Marcamos através do booking. O segundo também marcamos pelo booking. Chama-se RedDoors Plus Monumento Nacional e é também muito bom. Pagámos 12€ por um quarto duplo com wi-fi, casa de banho mas sem pequeno-almoço. Fica perto da Estação de Gambir em Jacarta que para nós era importante no dia antes de ir para Yogykarta.
- Hotel mais luxuoso: Se procura um alojamento mais luxuoso em Jacarta, experimente o The Sultan Hotel Jakarta, o Hotel Indonesia Kempinski Jakarta ou o Mandarin Oriental Jakarta.
- Hotel com boa relação qualidade – preço: Embora não tenhamos experimentado nenhum deles, as melhores opções dentro do género em Jacarta parecem ser o Whiz Capsule Hotel Thamrin Jakarta e o Holiday Inn Express Jakarta Thamrin
Seguro de viagem para Jacarta na Indonésia
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A presença portuguesa em Jacarta
Tínhamos uma reserva feita num hotel em Kota, a zona histórica de Jacarta, onde a cidade foi fundada pelos holandeses em 1619, baptizando-a como Batávia. Na realidade, no local já existia uma pequena cidade, chamada Kelapa, que era o principal porto do reino hindu de Sunda. Os primeiros ocidentais a atracar em Kelapa foram os portugueses, vindos de Malaca em busca das ilhas das especiarias, e o rei de Sunda fez um acordo com eles de forma a combater um reino vizinho muçulmano.
Se quiser conhecer esta parte da cidade de Jacarta numa excursão guiada, marque aqui.
No entanto, a presença portuguesa por ali em Jacarta foi de curta duração, e em Junho de 1527 os portugueses foram derrotados, sendo a cidade rebaptizada de “Jayacarta”, que significa a cidade da vitória, sendo esta a raiz do actual nome da capital indonésia (e a data da vitória contra os portugueses continua a ser comemorada, 492 anos depois).
O QUE VER E FAZER QUANDO VISITAR JACARTA NA INDONÉSIA
PRIMEIRO DIA EM JACARTA
Como a nossa reserva de hotel foi cancelada pelo hotel em Jacarta (contactaram-nos em cima da hora para confirmar e, como estávamos em voo, não respondemos a tempo), acabámos por ficar alojados na área central de Jacarta, no seu “Central Business District”, ou seja, no seu centro financeiro de Jacarta.
1. Visitar o centro de Jacarta em Java
Zona dominada pelos arranha-céus que albergam grandes hotéis em Jacarta, shoppings ou grandes empresas e bancos, e pelos edifícios governamentais, é também uma boa base para a partir dali se explorar a cidade de Jacarta.
O governo indonésio tem apostado em melhorar o escoamento do tráfego na cidade de Jacarta e implementou na última década um sistema de autocarros urbanos que circulam em vias exclusivas, fugindo ao tráfego congestionado. Utilizar o Transjakarta Busway é assim uma óptima forma de nos deslocarmos em Jacarta e ficar a conhecer um pouco melhor a cidade de Jacarta.
2. Visitar a Praça Merdeka e o Monas em Jacarta
Percorrendo a pé a JL Thamrin em Jacarta, começámos o nosso périplo pela Praça Merdeka, um enorme espaço no centro de Jacarta onde se concentram alguns dos edifícios icónicos da cidade de Jacarta. O Monumento Nacional (Monas) foi mandado erigir por Sukarno nos anos 60 (mas só inaugurado por Suharto em 1975), no que se tornaria um símbolo da independência e do orgulho e potencial de uma nação que já é um dos principais países emergentes no panorama económico mundial.
A sua torre de 132 m domina nas alturas e é possível subir, mas como tínhamos de esperar duas horas na fila (era Sábado e o local é muito popular entre os indonésios), decidimos ficarmo-nos pela plataforma de observação em Jacarta.
Se quiser conhecer o Monas em Jacarta em excursão guiada, marque aqui.
A vista de 360 graus sobre o skyline de Jacarta é muito bonita, apesar da presença constante de smog na capital indonésia. No rés-do-chão, juntamente com muitos jovens e famílias, pudemos admirar uma série de painéis que ilustram, com maquetes, a história da nação.
3. Visitar a Mesquita Istiqlal em Jacarta
Dali seguimos para uma das maiores mesquitas do mundo, a moderna mesquita Istiqlal de Jacarta. Como não-muçulmanos, não nos é permitido o acesso ao enorme salão de oração, mas pudemos admirá-lo dos corredores interiores.
A Indonésia é o maior país muçulmano do mundo, e apesar dos radicalismos não terem grande expressão na população, a devoção e tradição têm um grande peso no quotidiano e aquela hora eram muitos e muitas aqueles que visitavam a mesquita de Jacarta e aproveitavam para rezar e reflectir um pouco sobre os típicos tapetes de oração.
4. Visitar a Catedral Católica de Jacarta
Logo ao lado da mesquita de Jacarta, ergue-se a catedral católica da cidade de Jacarta, construída em 1901. Quando entrámos, deparámo-nos com a cerimónia de um casamento. Sentámo-nos e ficámos um pouco a observar. Cá fora, algumas famílias preparavam as crianças para a Comunhão. Uma prova em Jacarta que cristianismo e Islão podem viver lado a lado, em harmonia, sem necessidade de choque ou antagonismo. A cada um o que é seu, muito simplesmente.
Depois de termos passado na estação ferroviária de Gambir (uma das principais da cidade de Jacarta) para fazer a reserva de uma viagem para dali a uns dias, e de termos comido num dos pequenos restaurantes locais que ali se encontram (onde experimentámos sopa e tofu grelhado), fomos visitar o Museu Nacional de Jacarta.
5. Visitar o Museu Nacional da Indonésia
O Museu Nacional em Jacarta tem uma extensa colecção de estátuas, cerâmica e têxteis de todo o país, e com modelos miniatura em madeira de vários tipos de casas típicas de diferentes ilhas da Indonésia.
Vale a pena a visita quando estiver em Jacarta. O bilhete custa 10 000 rupias. Veja o átrio e os 4 andares do edifício. Ao quarto andar tem de ir de elevador mas vale a pena porque é lá que estão os tesouros indonésios.
6. Visitar Kota, o centro histórico de Jacarta
Dali, seguimos de autocarro (nº1) para o norte da cidade de Jacarta. Passando pelo bairro chinês de Glodok, chegámos a Kota, e à praça Taman Fatahillah (o nome do guerreiro que derrotou os portugueses), o centro da zona histórica de Jacarta e onde se encontram os melhores exemplos de edifícios coloniais, alguns dos quais albergam agora museus, incluindo a antiga Câmara Municipal de Jacarta e sede do poder administrativo colonial holandês.
Hoje o último grito da moda em Jacarta é alugar ali bicicletas cor-de-rosa com chapéus a condizer! Um must que encanta os instagrams da Indonésia!
Logo ao lado encontra-se um canal ladeado de edifícios históricos de Jacarta. Tendo sido desleixada durante anos, esta zona da cidade de Jacarta tem recuperado e é agora um local de encontro de famílias e artistas, vendedores e turistas em Jacarta. O movimento é muito ali em Jacarta, e aos fins de semana a praça enche-se de gente que passeia e tira fotos, e crianças que correm e brincam.
7. Visitar o Sunda Kelapa, o porto de Jacarta
Mais a norte, encontra-se a zona do porto de Jacarta, com o nome antigo de Sunda Kelapa, uma zona decrépita com canais poluídos, mas onde se pode admirar uma torre de observação, que guiava os barcos que atracavam em Jacarta, um mercado de peixe e um museu dedicado à história marítima da cidade de Jacarta que ocupa os antigos armazéns da administração holandesa.
Jantar em Jacarta
Estava na hora de voltar para o nosso hotel de Jacarta. Acabámos por decidir jantar no mesmo restaurante do dia anterior – Asmaya, no Grande Indonésia em Jacarta. Em equipa vencedora não se mexe, não é verdade? Voltámos a apostar na terrina com barriga de porco frita, com arroz branco e molho de queijo, e experimentámos o bife teriyaki. Uma delícia! Tudo acompanhado por um sumo de mix de frutas (manga, papaia e laranja). Voltámos ao nosso hotel em Jacarta, para finalmente descansarmos. Tinha sido um dia duro em Jacarta, pois tínhamos andado a pé vinte quilómetros, com muito calor e humidade. O ar condicionado do nosso quarto em Jacarta foi uma bênção! Desta vez, só tivemos um dia para explorar Jacarta, mas regressamos com um pouco de tempo para poder sentir a cidade uma vez mais, uns dias depois.
SEGUNDO DIA EM JACARTA
Costumo dizer que nós nunca estamos de férias… Estamos sempre em viagem! E porquê? Por um lado trabalhamos bastante, todos os dias, no blogue. Por outro lado preferimos organizar o nosso tempo de forma a conseguir conhecer o máximo possível de cada lugar e estar sempre em actividade ou movimento, em detrimento de estar sem fazer nada. Dito de outra maneira, quando estamos em viagem descansamos pouco! Era hora de conhecer melhor Jacarta noutro dia da viagem.
Mas o corpo de vez em quando pede uma pausa, nem que seja pequena, e quando as circunstâncias o permitem, também temos os nossos momentos de descanso e relaxamento. Este nosso dia, dedicado a conhecer melhor Jacarta foi um desses momentos. Como já tínhamos explorado Jacarta noutro dia, não precisávamos do dia todo, por isso decidimos que íamos dormir até mais tarde e sair do hotel apenas à hora do check-out obrigatório (12.00h). Coisa rara…
1. Explorar as ruas esquecidas do bairro de Kota em Jacarta
Deixámos as mochilas guardadas no hotel em Jacarta até ao nosso regresso ao final da tarde e saímos em direcção a Kota, a zona histórica de Jacarta. Esta é uma zona da cidade de Jacarta inevitavelmente marcada pela presença holandesa, a potência colonial que governou Jacarta (então chamada Batávia) desde o início do século XVII até 1942, quando os japoneses tomaram o poder na sua expansão imperial durante a Segunda Guerra Mundial.
Após o fim da guerra, e ganha a independência para a Indonésia, Kota sofreu uma degradação considerável, da qual ainda hoje procura recuperar. As zonas de porto nunca são as mais recomendáveis, e Kota durante muito tempo fez juz a essa tradição. No entanto, recentemente, em particular alimentada pela indústria do turismo e pela vontade política, Kota tem-se assumido como ponto de encontro tanto de indonésios, como de estrangeiros, que querem conhecer melhor Jacarta e a sua história. Foi também isso que nós fizemos em Jacarta.
2. Percorrer o canal Sungai Ciliwung em Kota
Depois de nos deslocarmos de autocarro para Kota, em Jacarta, percorremos o canal Sungai Ciliwung, uma zona recuperada e que se tornou um símbolo do novo look de Kota. Nas margens do canal de Jacarta, existem vários exemplos de antigas casas ao estilo colonial, umas que serviam de armazéns do porto, outras que eram residências particulares. Por exemplo, pode admirar-se uma casa com uma fachada de tijolo vermelho que era a casa do Governador-Geral.
3. Visitar a Praça Taman Fatahillah
Dali seguimos para o centro da acção, a praça Taman Fatahillah em Jacarta, hoje com menos movimento do que no dia que tínhamos visitado anteriormente. No entanto, eram muitos os locais que tiravam fotos estilo Instagram, assim como os estrangeiros que percorriam os quatro cantos da praça de Jacarta. Os vários museus que se encontram, ou na praça, ou nas suas redondezas, atraem as atenções de todos.
4. Visitar o Café Batávia em Jacarta
Resolvemos visitar um desses edifícios históricos, que alberga agora o Café Batávia, uma instituição na cidade de Jacarta. O edifício é em madeira, incluindo os soalhos, e os acabamentos em estilo arte “deco” dão-lhe um ar distintamente colonial. Infelizmente, lá dentro nota-se uma clara desproporção na distribuição dos clientes, sendo quase exclusivamente estrangeiros a residir em Jacarta. O menu é caro, mas vale a pena entrar e tomar uma bebida no primeiro andar, de onde se tem uma vista privilegiada da praça e da antiga câmara municipal de Jacarta.
5. Visitar Glodok, a Chinatown em Jacarta
A seguir, para conhecer melhor Jacarta e as suas diferentes comunidades, fomos dar uma volta pela “Chinatown” de Jacarta, um bairro chamado Glodok. Como não podia deixar de ser, é um emaranhado de ruelas, mercados, riquexós e motos, numa confusão ainda maior do que no resto da cidade de Jacarta. Queríamos visitar um templo budista em Jacarta para sentir o pulso à comunidade chinesa e foi isso que fizemos.
6. Visitar o templo Chinês de Jacarta
Era já o final da tarde, e o templo tinha uma afluência considerável. O cheiro a incenso era intenso, pois as pessoas acendiam vários pauzinhos que iam distribuindo pelos diferentes altares, com representações de budas, bodhisattvas e outras divindades. A cor vermelha da pintura das paredes e colunas e das lanternas penduradas no tecto dava-lhe um ar ainda mais carregado de emoção e devoção.
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As ruas caóticas das cidades da Indonésia
Depois de sairmos do templo de Jacarta, achámos que o objectivo de conhecer melhor Jacarta tinha sido cumprido e que estava na altura de regressarmos ao nosso hotel. O trânsito naquela hora em Jacarta era muito e não sabíamos quanto tempo íamos demorar. Tínhamos comboio marcado para 21.15h e por isso não nos podíamos desleixar. Ainda tivemos de fazer parte do percurso a pé, e cada vez mais compreendo as muitas pessoas que em Jacarta usam uma máscara para os proteger de alguma forma dos gases emitidos pelo tráfego. É impressionante a (falta de) qualidade do ar nesta cidade de Jacarta e, em tom de brincadeira (ou talvez não), brincámos que dois dias passados em Jacarta encurtam em dois anos a esperança média de vida de qualquer um!
Seguir viagem em direcção a Yogyakarta
Apesar do hotel ser relativamente perto da estação Gambir, eram precisos cerca de 20 minutos a pé (as distâncias em Jacarta têm uma dimensão diferente daquela a que estamos habituado no quotidiano) por isso fomos de táxi. Na estação de Jacarta, fizemos o check-in, imprimindo os bilhetes a partir do código de barras na nossa reserva, e entrámos para a zona das plataformas de Jacarta. Comemos umas peças de fruta e esperámos que o nosso comboio chegasse a Jacarta.
Era tempo de seguir viagem em direcção a Yogyakarta, uma cidade histórica na ilha de Java, onde chegaríamos de madrugada.
Este artigo foi realizado durante a nossa viagem de Volta ao Mundo em 2019/2020. Dia 18 – Visitar JACARTA, a capital da Indonésia | Indonésia (Agosto 2019) e o Dia 23 de viagem Conhecer melhor JACARTA, uma segunda oportunidade! | Indonésia (Agosto 2019)
De volta a Jacarta… Porque também há BUROCRACIA EM VIAGEM!
Depois da aventura no Krakatoa, era tempo de voltar a pôr o pé na estrada e perder algum tempo na burocracia em viagem de forma a planificar os próximos dias de viagem. A nossa incursão pelo oeste de Java tinha sido pensada como curta, sendo o Krakatoa o objectivo principal. Agora teríamos de voltar a Jacarta, para depois planearmos e prosseguirmos em direcção a Yogyakarta.
Em conversa com a senhora do hotel em Carita, ficámos a saber que também tínhamos uma opção de apanhar um autocarro directo (de Cilegon, na costa mais a norte de Carita), sem passar por Jacarta, até Yogyakarta, mas agora já não íamos mudar os planos, até porque já tínhamos comprado os bilhetes para um comboio de Jacarta para Yogyakarta, por sinal bastante caros.
De volta a Jacarta
A viagem de volta de Carita para Jacarta decorreu normalmente. Em Carita apanhámos um angkot, as omnipresentes mini-vans que, na Indonésia, percorrem pequenas distâncias entre localidades) para chegar ao terminal de autocarros de Labuan. Dali saímos a horas para Jacarta. A paisagem revelou-se um pouco mais, pois a neblina deu mais tréguas. Nesta altura do ano estamos na época seca do ano, mas a humidade no ar é ainda assim alta, e a nebulosidade invade a paisagem de manhã cedo e ao fim da tarde, particularmente escondendo de vista as montanhas mais altas.
Quando chegámos aos arredores de Jacarta, começou o inferno do trânsito. Na maior cidade do mundo sem sistema de metro, é realmente muito difícil escoar o trânsito de milhões de pessoas que se deslocam todos os dias de e para a cidade. A nossa sorte foi que o nosso motorista devia ter uma costela indiana e ia-se esquivando como podia, inclusive andando por cima de um passeio!
Chegados ao terminal Kalideres, apanhámos o autocarro urbano 3 que, por circular em vias exclusivas, é capaz de fugir ao trânsito. O nosso objectivo era chegar o quanto antes ao nosso hotel, perto da estação de comboios de Gambir, no centro de Jacarta. O nosso hotel é no estilo clássico, com muitos acabamentos em madeira, mas o quarto é confortável, com casa de banho privada, e barato!
Tempo de burocracia em viagem
Depois de fazermos o check-in, e deixarmos as nossas mochilas no quarto, fomos à estação para tratar da planificação dos próximos dias e perder tempo na burocracia em viagem. Viemos um dia mais cedo, por isso havia a hipótese de trocarmos os bilhetes de comboio que já tínhamos comprado, para termos um dia extra em Yogyakarta. No entanto, rapidamente nos demos conta que ia ser difícil. A estação estava cheia de pessoas, e demo-nos conta (nas máquinas de bilhetes) que os comboios nos próximos dias estavam esgotados. Pelos vistos, o início de Agosto na Indonésia também é período de início de férias.
Queríamos tentar ter mais um dia em Yogyakarta, mas não queríamos pagar mais por lugares mais caros, por isso acabámos por optar por trocar de bilhetes para um comboio nocturno de Jacarta para Yogyakarta. Dormindo no comboio, vamos ganhar assim um dia. Mas para fazer a troca tivemos de andar entre o guichet das reclamações e o apoio ao cliente para nos ajudarem a preencher a papelada (que só estava em indonésio). Pelo meio ainda comemos qualquer coisa na estação.
Já que estávamos com as mãos na massa da burocracia em viagem, aproveitámos e comprámos também bilhetes para duas viagens de comboio que se seguirão na nossa viagem por Java.
Depois de tratados estes assuntos de burocracia em viagem, a tarde tinha passado! Como a nossa viagem de comboio (nocturno) era só na noite seguinte, tínhamos mais um dia em Jacarta, por isso decidimos que já não íamos passear mais por Jacarta hoje.
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Regressamos ao hotel, descansámos um pouco, trabalhámos, e depois saímos para jantar nas redondezas do hotel, num pequeno restaurante de uma cadeia que se especializa em comida picante! Não sei se foi boa escolha… Lá pedimos para reduzirem o picante ao mínimo e a coisa não correu muito mal! Estava na hora de regressar ao hotel. Amanhã é dia de explorar um pouco mais Jacarta e, ao final do dia, partir em direcção ao leste de Java.
Este artigo foi realizado durante a nossa viagem de Volta ao Mundo em 2019/2020. Dia 22 – De volta a Jacarta… Porque também há BUROCRACIA EM VIAGEM! | Indonésia (Agosto 2019)
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