Visitar Helsínquia foi uma decisão maravilhosa. Conhecer a cidade durante o frio do inverno parece mal pensado, mas no final acabou por ser uma experiência que muito nos enriqueceu.
QUANDO VISITAMOS EM HELSÍNQUIA
Helsínquia foi a primeira paragem nesta nossa incursão pelo Báltico, numa viagem que nos levaria desde Helsínquia até à Estónia, Letónia e Lituânia. Para poupar euros preciosos enquanto estávamos a visitar Helsínquia, decidimos voar no dia 25 de Dezembro, algo que não deve ter agradado muito as nossas famílias mas… a vida de backpacker e mesmo assim! Depois de uma escala em Frankfurt, la chegamos ao nosso destino por volta das duas da manhã.
ONDE DORMIR EM HELSÍNQUIA
Nestas férias de Natal decidimos estrear-nos na pratica do
couchsurfing, uma opção de alojamento muito interessante, quer em termos económicos quer culturais. Desfrutamos assim da hospitalidade de habitantes locais nas cidades de Helsínquia,
Tallin,
Viljandi e
Vilnius. A nossa estreia foi algo singular pois o nosso anfitrião, um dia antes da nossa partida, avisou-nos que não estaria em casa no dia 25 mas que deixaria a chave do seu apartamento no aeroporto de Helsínquia, que nos poderíamos levantar. Dia 26 deveria regressar mas acabou por ficar fora mais um dia e nos acabamos por ficar com um apartamento em Helsínquia só para nos… e não chegamos a conhecer o nosso generoso anfitrião! Nada mau para começar… O tempo é que não estava para brincadeiras… Dias antes tinham estado 25 graus negativos (!), mas quando chegamos estavam só 15 negativos!

A neve cobria tudo, menos a estrada que liga o aeroporto ao centro da cidade, a qual percorremos de táxi, conduzidos por um egípcio natural de Alexandria. Globalização… Rapidamente, chegamos ao nosso destino, as chaves abriram as portas e instalamo-nos num T0 muito característico e quentinho.
Se não tiver a sorte de arranjar alguém que o receba em Helsínquia saiba que o alojamento na cidade é bastante caro, no entanto, vale a pena ficar alojado no centro de volta a conseguir visitar Helsínquia a pé, e num dia. Como os hotéis são caros, a diferença entre um hotel de duas e quatro estrelas é pouca! Há que aproveitar! Os melhores locais para se alojar na cidade são:
O QUE CONHECER QUANDO VISITAR HELSÍNQUIA
No dia seguinte, lançamo-nos a aventura de andar na rua com pelo menos 10 graus negativos e queda de neve fustigada de vento! Não foi fácil…
1. PORTO DE KAUPPATORI
Fomos comprar o bilhete para a travessia de ferry para Tallin (Estónia) e dirigimo-nos a zona do porto de Kauppatori. Quando lá chegamos, foi sem surpresa mas com espanto que deparamos com as águas do mar Báltico completamente geladas e cobertas com uma generosa camada de neve!

2. ILHA SUOMENLINNA
Decidimos adiar a visita a ilha Suomenlinna por um dia (na esperança de melhores condições atmosféricas). No dia seguinte tinhamos marcada uma viagem de ferry para as duas e meia da tarde, por isso não tínhamos muito tempo. Mesmo assim, saímos de casa por volta das nove, quando clareou o dia! O frio continuava, mas já não nevava como no dia anterior. Dirigimos mais uma vez ao porto, onde apanhamos um barco que nos levou à ilha. Uma viagem de apenas 15 minutos, mas FABULOSA! Os estrangeiros, e particularmente os provenientes de climas temperados, reconhecem-se a milhas… São aqueles que olham para o mar gelado, e para o trilho do barco por entre placas flutuantes de gelo e neve, como crianças a olhar para um brinquedo! Uma vez na ilha, fizemos um percurso que nos permitiu admirar as ruínas de Sveaborg, a fortaleza sueca construída aqui em 1748 e conquistada pelos Russos em 1808.
3. IGREJA A DORMIÇÃO DE NOSSA SENHORA
Demos uma volta pelo centro da cidade, onde pudemos apreciar a beleza da Igreja da Dormição de Nossa Senhora e questionar-nos porque razão somos (quase) os únicos “pacóvios” que andam na rua nestas condições! A igreja é bonita por dentro e por fora e valeu a pena.
4. FAZER COMPRAS NA BAIXA
Depois de umas compritas na baixa, que estava linda e toda decorada, regressamos ao “nosso” apartamento, até porque eram cinco da tarde, já de noite há quase duas horas (!), e o frio apertava. Quase nem conseguíamos tirar fotografias.

SEGUIMOS VIAGEM E FERRY PARA TALLINN
De regresso a Helsínquia (depois de visitar a ilha), tivemos apenas tempo de apanhar o metro em direcção ao porto ocidental da cidade, onde nos esperava o ferry que nos levaria a terras estónias. E tivemos de nos afastar 20 minutos de ferry de Helsínquia para o gelo do golfo da Finlândia desaparecer e deixar ver a superfície da água (ainda assim muito fresquinha!) do Báltico.
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Geógrafa com uma enorme paixão pelas viagens e pelo mundo. Desde muito cedo que as viagens de exploração fazem parte da sua vida. A busca do conhecimento do mundo leva-a em direcção a culturas perdidas e ameaçadas, tentando percebe-las. Hoje é também líder de viagens de aventura na Nomad.
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Gostei muito.
Obrigado visitar o meu país de origem. Helsínquia não oferecem no inverno muito para ver, mas o norte sim.
Viagens felizes e seguras!
Obrigada.