Galardoado com o Prémio Nobel da literatura em 1971, Pablo Neruda é reconhecido mundialmente pela sua eloquência e sábias palavras poéticas. Viajou pelos quatro cantos do mundo enquanto cônsul e senador do Chile, mas foi em La Isla Negra, junto com a sua amada Mathilde, que viveu os melhores anos da sua vida.
Casado duas vezes, só viria a encontrar o amor quando conheceu Mathilde e a reencontrou anos mais tarde em Capri (Itália). Manteve uma relação extra-conjugal durante alguns anos na chamada La Chascona, a sua casa de Santiago. Uma vez divorciado e casado com o amor da sua vida, Neruda muda-se para La Sebastiana, a casa em Valparaíso, e mais tarde para La Isla Negra, a que foi o seu verdadeiro lar.
Morre lentamente quem não viaja
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.Morre lentamente quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco, e os pontos sobre os i’s em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incessante.Morre lentamente quem abandona um projecto antes de iniciá-lo , não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
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Carla,
Depois de ler este texto, até eu fiquei cheio de vontade de dar um grande abraço a Pablo Neruda. Porque embora nenhum desses pensamentos me seja estranho, é sempre bom quando nos lembram que a essência da vida é muito mais do que o simples acto de respirar.
Beijo,
Alexandre
PS – Eu próprio, preciso de "respirar" frequentemente outros ares. Já estou em contagem decrescente para ir a São Tomé e Príncipe. Será a sexta visita. Se a Carla ainda não conhece, não perca tempo. Garanto-lhe que é um dos últimos paraísos na Terra!