Os cavalos dançantes no Benim são um dos expoentes máximos da cultura da África Ocidental, especialmente no que toca a época festivas e relação com os reinos africanos. Esta tradição está ligada aos reinos de Benim, outrora muito importantes e determinantes na sociedade deste país mas também na Nigéria. Poder testemunhar estes espetáculos é cada vez mais difícil, pelo que ver os cavalos dançantes no Benim é um autentico privilégio.
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OS CAVALOS QUE DANÇAM NO BENIM
O Benim foi o nosso último país neste périplo pela África Ocidental. Encravado entre o Togo e a Nigéria é uma mescla cultural que resulta numa devoção e valorização do vodu praticado na região.
Contudo, no Benim, a presença muçulmana é cada vez maior e a nossa passagem pelo país iria mostrar-nos isso mesmo. Na capital islâmica do Benim tivemos a honra de assistir a uma dança de cavalos feita por alguns homens numa das ruas empoeiradas da cidade, os cavalos dançantes do Benim.
OS CAVALOS DANÇANTES NO BENIM
Estas danças tradicionais do Benim são cada vez mais difíceis de ver pois são cada vez menos os jovens que as sabem fazer, assim como a oportunidade de as testemunhar. E os cavalos dançantes no Benim não são excepção.
O público protege-se porque os acidentes dos cavalos dançantes no Benim não são raros e muitas vezes fazem vítimas tanto humanas como nos cavalos. Os cavalos saltam e dançam ao som dos tambores que ecoam nas ruas e quando se aproximam de nós é impossível não sentir medo.
Um dos cavalos cai e apesar de termos temido o pior, levantou-se e continuou a dançar. Os seus mestres acreditam que os cavalos são possuídos pelos espíritos. São os cavalos dançantes no Benim.
Poder testemunhar este momento dos cavalos dançantes no Benim foi um dos pontos altos da nossa viagem pelo Benim mas também por todo o oeste de África. Esta é uma manifestação cultural singular e que nos levou para um imaginário da realeza, pois uma vez por ano, todos os cavaleiros e cavalos dançantes e juntam num festival em honra de um dos reis do Benim e pode-se ver mais de mil cavalos dançantes.
No Reino de Abomey
Terminamos o dia numa audiência real, sendo recebidos pela rainha mãe de Abomey, um reino do Benim que foi parceiro dos portugueses nos tempos da escravatura. Era o rei deste reino que capturava os negros e os trocava por armas e produtos. Em troca de 21 homens fortes ou 15 mulheres virgens e com os peitos a apontar para a frente, os portugueses davam um canhão ao rei. E assim, se fez o início da escravatura e ao armar do continente africano, dando aos reis a capacidade de matar os seus inimigos e de criar instabilidade num continente cheio de guerras tribais, um legado que perdura até hoje.
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