– A Cidade do Cabo tem bons hotéis e hostels mas se quer ficar num bem localizado deve marcar com antecedência. Escolha um no centro da cidade.
– Procurar um hostel com cozinha; é uma mais-valia. Comer fora é geralmente caro. Compre comida no supermercado e cozinhe num hostel.
TRANSPORTES NA CIDADE DO CABO
Como ir: Os aeroportos de Lisboa e Porto têm voos para Cidade do Cabo, geralmente com escala no Dubai, Istambul ou num aeroporto europeu. Nós voamos do Porto, com escala em Madrid e Addis Abeba, para a Cidade do Cabo, na Ethiopian Airlines, por cerca de 650 €/pessoa ida/volta.
Acesso ao aeroporto: Há várias hipóteses para chegar e sair dos aeroportos da cidade. A opção mais barata é o autocarro mas esta opção é muito insegura face à taxa de assaltos registada nos transportes públicos. A opção mais fiável é o táxi. Um táxi do aeroporto para o centro custa 250 ZAR (preço 2015) e demora cerca de 30 minutos. Outra opção poderá ser alugar carro logo no aeroporto. Foi isto que nós fizemos.
Dentro da cidade: Há muitas opções para se deslocar dentro da cidade. As melhores são a pé (embora deva estar atento às questões de segurança) ou de autocarro. Apesar de andar a pé ser um prazer, as distâncias na cidade do Cabo são enormes, o que torna esta opção muito morosa. Assim, o autocarro é a melhor opção. Pode usar transportes públicos ou o bus de sightseeing. Nós usamos esta última opção porque permite ligar todos os lugares de interesse e assim optimizar melhor o tempo. Fizemos a linha vermelha, azul e amarela o que nos permitiu ter uma ideia muito boa da cidade. Adoramos e recomendamos. O bilhete simples custa 150 ZAR para um dia ou 250 ZAR para dois dias. Os bilhetes podem ser adquiridos directamente na paragem 1 e 5 ou na internet. Podem ainda ser comprados no autocarro mas têm que ser pagos com cartão de crédito ou débito.
ALOJAMENTO
Há vários e excelentes hotéis e hostels na Cidade Cabo. Inove e arrisque. Nós optamos por um hostel no centro da cidade que encontramos no booking.com. O Hostel chama-se Once in Cape Town e era um lugar fenomenal. Com o lema: Durma, coma e explore, ganhou imediatamente a nossa atenção e o nossa confiança. Tinha bom ambiente, uma localização excelente e tudo aquilo que um viajante necessita: bons wc, cozinha, bar, restaurante, tours e óptima localização. Para além disso o pessoal é muito prestável. Se prefere algo mais formal, pode sempre reservar através do booking.com.
O QUE VISITAR NA CIDADE DO CABO
Monumentos/visitas grátis
- – Ruas e praças da cidade
- – Passeio na marginal (Vitoria e Alfred waterfront)
- – Grand Parade e City Hall
- – Hout Bay (praia de surf)
- – Praias da costa livre de vento
- – Lion’s Head
- – Long Street
- – Camp’s Bay
Monumentos/visitas que cobram entrada mas onde vale a pena ir na Cidade do Cabo
- – Table Mountain
- – Old Town House
- – Aquário
- – Robben Island
- – Visita às vinhas do Cabo
- – Visita a uma Township
- – Visita à Península e Cabo da Boa Esperança
- AS CIDADES MAIS BONITAS DO MUNDO – Se procura saber quais são, para nós, as cidades mais bonitas do mundo, tem que ver este artigo.
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Visitar a CIDADE DO CABO, roteiro de 1 dia
Mas a partir daí as duas separam-se. Enquanto a linha vermelha prossegue pelo centro da cidade, até à Estação do Teleférico da Table Mountain, a linha azul segue para leste, circulando a Table Mountain por trás. Todo o viajante sabe que o título deste post é uma tarefa digna da saga “Missão Impossível”. E nós também o sabíamos. Mas as limitações de tempo levaram a que não tivéssemos mais do que um dia dedicado a esta grande cidade. Sendo assim, e sabendo que as maiores atracções da cidade são outdoors, decidimos usar uma opção que para nós foi uma novidade: o autocarro Hop On – Hop Off da City Sightseeing Cape Town.
Uma vez que a cidade se espraia por uma área bastante extensa da Península do Cabo, as diferentes rotas do autocarro turístico pareceu-nos a opção ideal para conhecer a disposição da cidade, os diferentes bairros, e de que forma esta heterogeneidade acaba por formar um conjunto coerente que chamamos Cidade do Cabo. Para além disso, o comentário áudio, disponível em várias línguas, é a ajuda fundamental no melhor conhecimento da cidade e da sua história, personagens e curiosidades. E até havia em português!
Depois de termos subido à Lion’s Head, seguimos a pé para o sopé da Table Mountain, de onde sai o teleférico para o topo da montanha. Ou melhor, sairia, porque o vento que se faz sentir hoje não permite o seu funcionamento. Aí, as vistas para a City Bowl e Table Bay são já merecedoras de uma visita, mas a verdadeira razão de aqui virmos foi porque era a paragem mais próxima do autocarro, na linha vermelha, “City Tour to Table Mountain”.
O autocarro saiu à hora marcada (de 20 em 20 minutos), seguindo pela Camps Bay, atravessando em seguida uma zona residencial, e depois a costa para norte. Esta área da cidade, começando em Clifton, passando por Bantry Bay e chegando a Sea Point, prima pelas construções de luxo, quer particulares, quer de empresas, principalmente junto ao mar, sendo designada como Cape Riviera.
Tudo é muito organizado, com o aspecto digno de qualquer grande capital europeia. Um dos factores responsáveis pela valorização da zona é ser “wind-free”, uma vez que se encontra protegida pela Lion´s Head e Signal Hill. Ao contrário de Camps Bay, onde paramos e andamos um pouco na bela praia, onde fomos fustigados por vento incessante e por vezes violento.
Seguindo em direcção à marina em Table Bay, passamos perto do Estádio de Cape Town, uma construção de aspecto futurista, erigida para o Campeonato do Mundo de Futebol de 2010.
Saímos novamente do autocarro no Victoria Camp; Albert Waterfront, onde admirámos o Aquário, os centros comerciais, os iates atracados… Parecia que estávamos na Cidade do Mónaco! Só faltavam as estrelas de Hollywood… Depois de almoçarmos um Hot-Dog (a vida de turista pé-rapado é difícil…), fomos a pé até ao Cape Town International Convention Center (CTICC), onde apanhamos o nosso segundo autocarro turístico do dia, desta vez a linha azul, “Mini Peninsula Tour”.
Esta linha, como o seu nome indica, permite ter uma abordagem mais global à cidade, indo mais longe e vendo um pouco mais além do centro da cidade. Metade da linha é coincidente com a linha vermelha, nomeadamente o percurso que vai desde Camps Bay até ao CTICC.
O percurso pela Rhodes Drive é muito agradável, permitindo ter uma visão da parte norte da Table Bay, por onde a cidade se estende. Daí seguimos para o Kirstenbosch National Botanical Gardens, jardins mundialmente famosos, situados em terrenos legados ao estado por Cecil John Rhodes em 1902, cobertos de floresta e albergando dezenas de espécies indígenas.
A paragem seguinte é o ponto de partida de uma pequena tour em loop pela região vinícola (linha roxa – Wine Tour), mas que não tivemos tempo de fazer. De igual forma, não pudemos explorar um dos bairros pobres (eufemisticamente denominados “informal townships”) mais antigos da Cidade do Cabo, Imizamo Yethe, o qual se pode visitar com a companhia de um guia local, com marcação prévia.
A estrada continua a serpentear por zonas florestadas, até chegarmos a Hout Bay, um importante centro de pesca, mas também uma zona residencial com uma praia com um extenso areal. A partir daqui, rumamos pela estrada panorâmica que segue junto à costa, passando por Llandudno, tendo vistas espectaculares da costa leste atlântica da Cidade do Cabo. Mais para norte, chegamos novamente a Camps Bay, e a partir daqui as linhas azul e vermelha coincidem.
No final do dia, a tarefa que se revelava impossível, ou seja, conhecer a Cidade do Cabo num só dia, pareceu poder concretizar-se, ainda que necessariamente de uma forma pouco aprofundada. O autocarro Hop On – Hop Off revelou-se assim a opção acertada para o nosso dia na bela Cidade do Cabo.
City Sightseeing Cape Town Como marcar: Os bilhetes podem ser adquiridos directamente na paragem 1 ou 5, ou pela internet. Podem ainda ser comprados no autocarro, mas têm de ser pagos com cartão de crédito ou débito. Também pode seguir a empresa no facebook e deixar-se encantar com as fotografias e vídeos.
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